Bom dia, Argel (com os gols do ridículo empate contra o Figueirense)

Alex quer nos dizer isso: "Gente, renovei o contrato, o que vocês querem mais?"
Alex quer nos dizer isso: “Gente, renovei o contrato, o que vocês querem mais?”

É complicado ter de ganhar uma partida de futebol com Rafael Moura e Wellington Martins, não, Argel? E, se acrescentarmos o Alex e o Lisandro López de sábado… Aí mesmo é que não acontece nada.

Foi uma partida deprimente. Durante o jogo, deu para filosofar bastante a respeito de como esses caras foram parar no Inter. (Ah, também deu para organizar a agenda da semana e pensar no livro que estou lendo). Alex tem uma história rica no clube, mas deixou de jogar bola logo após a renovação de contrato. Rafael Moura fez uma belíssima temporada no Goiás e vive dela até hoje. Depois de sair do clube goiano, ornamentou o banco do Fluminense. Por artes luigianas, passou a enfeitar o nosso como reserva de Damião. O problema é que o fato de ele estar no banco representa o perigo de uma eventual entrada e há as lesões dos titulares, que têm o condão de escalá-lo nos inícios dos jogos. Foi o que ocorreu sábado. Pesado e sem graça, não jogou nada. Aquele lance no segundo tempo em que a bola sobra para ele, que tenta o arremate de perna esquerda, demonstra que ele tem aspirações ao craquismo, que deseja meter a bola colocada de-curva-no-ângulo, ou seja, que é doido varrido.

Há jogadores que têm lampejos e fazem deles suas carreiras. Anderson e os Aflitos talvez seja um caso. Moura e o Goiás é certamente o caso. Espero que seu contrato acabe no final do ano. Mas não tenho certeza se receberemos esta bênção.

Wellington Martins passou o jogo tomando mijadas de Réver e Dourado. Estava sempre fora do lugar. Espero que seu lugar seja no São Paulo em 2016. O empréstimo dele terminará no fim do ano.

Lisandro López iniciou bem, mas foi caindo, caindo e agora propõe que se abra um alçapão no fundo do poço. Ele é o único que tem o benefício da dúvida. É centroavante, mas o escalam com armador. Deveria estar lá na frente, mas lá está Rafael Moura, né Argel?

Meu deus, quem joga no ataque do Inter B, Argel? Este ano, tivemos a entrada de uns meninos bem bons no time: William, Dourado, Valdívia, Arthur, etc. Acho que as saídas de Juan (pela idade), Moura, Wellington e talvez de Lisandro, serão muito boas para diminuir a folha de pagamento e para abrir espaço para os jovens. Ah, Vitinho tem que ficar!

Sobre o jogo… O que posso dizer para nossos sete leitores sobre aquela merda, Argel?

https://youtu.be/BC6e9xaqVQw

2 comments / Add your comment below

  1. Me dei ao trabalho de calcular quanto custou cada gol do Rafael Moura este ano. Ele fez 4 gols este ano (incrível, média de Brian Rodriguez), se o salário dele fica em torno de R$ 400.000/mês, até o momento cada gol dele custo ao clube um pouco menos de R$ 1.000.000 por gol. Abraço Luciano Davi, essa uva de dirigente que “inventou” Fernandão de técnico e trouxe essa imundície pro Beira-Rio.

  2. O problema está em quem contratou esses perebas.
    A Diretoria transformou o Inter num balcão de negócios escusos. Onde anda o tal Luque, apresentado, antes da compra, com o um expoente jovem da Argentina. Pura embromação e mais uns milhões se foram emprestados ao Penharol. E tantos foram assim que eu desisti. Só aguardo a Diretoria contratar de volta o Sandro (lembra dele? Ele ainda joga?) e para completar o Vanderley Luxemburgo !!!

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