Não conheço um ser humano
que tivesse mais intimidade com as câmeras — fotográficas ou não —
do que Marilyn Monroe.
Há milhares de fotos suas,
quase todas lindas.
Um de seus maridos,
o grande dramaturgo e romancista Arthur Miller,
dizia que ela era
“a mulher triste que deixava os outros felizes”. Verdade.
Seu caso com John Kennedy,
levado por ela com notável ingenuidade,
deve ter sido o principal motivo de sua morte.
Havia a suspeita de que Marilyn poderia se descontrolar a qualquer momento
e fazer uma cena pública.
E John era casadíssimo e presidente de um país que não perdoa.
Então, ao que tudo indica, em 1962 Kennedy desejava livrar-se dela de forma elegante,
de modo a não se prejudicar.
Sua morte foi muito conveniente, é o mínimo que podemos dizer.
Mas como era linda!
Dava uma indescritível impressão de alegria.
É como ouvir os primeiros discos dos Beatles,
com aquelas canções em que o menino encontra uma menina,
ou o contrário,
e tudo dá certo.
Na minha opinião, olhar Marilyn não leva à concupiscência,
mas à gentileza e à consideração da força
da feminilidade. Diria o Millôr que
ela — falsamente, falsamente — parece alguém que não eleva a voz por nada
que anda com seus pés de seda num mundo de algodão.
que não bate, fecha a porta,
como quem fecha o casaco.
Que PHES mais lindo!
Bravo! (fucking Kennedy)
Personificação da mulher e da feminilidade. Parabéns e obrigada pelo presente!