Ontem, publiquei as duas imagens abaixo no meu perfil do Facebook. Vieram tantas pessoas comentar que acho melhor salvar as propagandas aqui. Ambas são dos anos 70 e são reais.
Parte do texto diz: “A melhor maneira de combater o sistema é estar por dentro dele. Comece sua luta comprando um conjunto de som da gradiente. Os amplificadores […] são produzidos por um grupo de capitalistas extremamente lúcidos. Que sabe que a procura só é boa quando a oferta é muito boa. Por isso, há mais de 12 anos eles produzem equipamentos de som que oferecem o máximo de fidelidade que um contestador pode exigir (você ouve o Dylan gravado ao vivo como quem está vendo ao vivo; o Belchior gravado como quem está no estúdio). E oferecem também uma rede de revendedores com os melhores planos de pagamento do mundo ocidental. Compre […] para ouvir com perfeição as denúncias graves, médias ou agudas dos seus cantores de protesto preferidos. Quem sabe até você acaba chegando à conclusão de que a sociedade de consumo não é tão ruim assim.”
Como disse um amaigo no Face, “Não parecem Dina Sfat e Zé Rodrix?”.
O barbudinho revolucionário de botequim membro do PCI (Partido Comunista de Ipanema) e o burguês bigodudo. Clichés de fim dos 70, início dos 80 que até eu na ocasião teria sacado (sou de 1969). A verdade é que esse tal de politicamente correto é manobra diversionista dos donos do poder para desviar a atenção das questões realmente importantes. Uma boa parte da esquerda cai que nem patinho.