Na última sexta-feira, durante o evento de lançamento do Ingresia, de Franciel Cruz, recebemos Dostoiévski na Livraria Bamboletras.
De posse da bela tradução direto do russo do Crime e Castigo da todavia — feita pelo grande Rubens Figueiredo –, eu lhe explicava como eram as traduções antigas de seus livros. Elas nos chegavam todas de segunda mão, a partir de traduções francesas. Parece que não havia ninguém que conhecesse russo no Brasil. Enquanto isso, ele, um eslavófilo furioso, 100% anti-francês, me olhava com aquela cara de quem tá louco pra pegar uma machadinha.
(Com Bruno Pommer e Milton Ribeiro).
(Fotos: Rômulo Arbo).
Cheguei a pensar que a expressão de poucos amigos era pela forma com que os ocidentais pronunciam o nome dele. Mas daí lembrei que tu tens uma professora de russo cativa.