1) x² = xy
2) x² – y² = xy – y²
3) (x + y)(x – y) = y(x – y)
4) x + y = y
5) 2y =y
6) 2 = 1
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Resposta nos comentários.
Nasci dotado de uma característica muito maldosa e infeliz que hoje reprimo minuciosamente. Desde criança eu invento apelidos. Inventei alguns tão bons em meus tempos de colégio que teve gente que não queria mais ir às aulas só para não ouvir. Era a eficiente defesa de uma criança que só apanhava dos colegas. Eu era um palito, só pele e osso. Só os invento para aquelas pessoas que eu detesto. Eles já me criaram tantos problemas que aprendi a me conter. A criação de bons apelidos não é das artes mais apreciadas. O pessoal da Odebrecht também é excelente nisso. Eu me congratulo com os caras e estou aguardando que a internet crie logo um gerador automático de codinomes da Odebrecht.
Quando criança, meu apelido era Qüem. Sim, o som do pato. Tinha os pés desproporcionalmente grandes em relação ao corpo. Me divertia com aquilo. Minha turma de futebol me chamava de Raquítico.
Mas vejam só a arte dos caras. Vejam quanta maldade havia naquelas alegres trocas de dinheiro. De acordo com o ex-vice-presidente de relações institucionais da empresa, Cláudio Melo Filho, os seguintes codinomes eram usados para receber propinas da empresa:
Caju é Romero Jucá (PMDB-RR).
Justiça é Renan Calheiros (PMDB-AL). Não é genial?

Índio é Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Babel é Geddel Viera Lima (PMDB-BA). Ele não caiu por uma torre?
Bitelo é Lúcio Viera Lima (PMDB-BA).
Primo é Eliseu Padilha (PMDB-RS).
Angorá é Moreira Franco (PMDB-RJ).
Caranguejo é Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Polo é Jacques Wagner (PT-BA).
Ferrari é Delcídio do Amaral (ex-PT-MS).
Botafogo é Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Las Vegas é Anderson Dornelles, ex-assessor de Dilma.
Campari é Gim Argello (PTB-SP).
Cerrado, Pequi e Helicóptero é Ciro Nogueira (PP-PI).
Pino ou Gripado é José Agripino Maia (DEM-RN).
Todo Feio é Inaldo Leitão (PL-PB).

Corredor é Duarte Nogueira (PSDB-SP).
Gremista é Marco Maia (PT-RS).
Misericórdia é Antonio Brito (PSD-BA).
Decrépito é Paes Landim (PTB-PI).
Boca Mole é Heráclito Fortes (PSB-PI).

Kimono é Arthur Virgílio (PSDB-AM).
Missa é José Carlos Aleluia (DEM-BA).
Feia é Lídice da Mata (PSB-BA).
Velhinho é Francisco Dornelles (PP-RJ).
Santo é Geraldo Alckmin (PSDB-SP).

Ai ai que bom,
o Judiciário existe;
lutar, vencer,
é por você
que a gente persiste
É de chorar de rir a hiperkitsch auto-homenagem que servidores e magistrados do Tribunal de Justiça de Sergipe cometeu. Eu estava ouvindo o clipe e, ao mesmo tempo que ria, baixava o som para que as pessoas que moram comigo não ouvissem os disparates. Pois há a desafinação e há a letra… A canção que serve de base é We Are The World, sucesso de promoção de bons sentimentos gravado nos anos 1980 por um grupo norte-americano de estrelas pop. A autoria do original é de Lionel Richie. Esperamos que ele não tenha ouvido o desastre. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Sergipe apressou-se a informar que a gravação do vídeo não teve nenhum custo aos cofres públicos e que, bem, ele foi exibido durante um Encontro de Planejamento Estratégico, em agosto.
Viram? Muitas metas a cumprir causam estresse e podem resultar nisso.
https://youtu.be/zadFIN0REdE
Charlles Campos completa: Devia se fazer um vídeo de resposta por parte da população carcerária, que tem suas penas vencidas mas que continua presa, e todos os querelantes que aguardam anos seus processos parados na mesa dos juízes da comarca. Sugiro uma adaptação de “I have a dream”, do Abba.
Indeciso em quem votar no segundo turno em Porto Alegre? Seus problemas acabaram! Uma tabela simples e de fácil compreensão para você escolher seu candidato em 30 de outubro. Leia abaixo.
Com a colaboração da saudosa Joana Berwanger.
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Vejamos mais alguns argumentos para diferenciá-los:
X
O Soldado do Efetivo Variável Adriano está perdidamente apaixonado pela 2º tenente Camila. Com as mãos, fez uma bexiguinha ficar com o formato de um coração e cantou para ela “Como é grande o meu amor por você”, de Roberto Carlos, nas dependências do quartel. Ela ficou constrangida, claro. Acho que o moço se deu mal. Não sei se vai adiantar dizer que sente o perfume da moça até quando faz faxina. Bem, torço para que o julgador dê-lhe pena leve — talvez uma medalha por bravura — e o mande estudar português. Porque sua defesa… Bem, ali ele ESTRAPOLA MESMO! Leiam abaixo.
Dedicado a Fabrissa Valverde, que acordou com essa coisa na cabeça.
Nós todos o conhecemos. Todos nós já o utilizamos. Mas alguma vez paramos para pensar de onde vem o nome do local conhecido como lavabo?
A palavra lavabo é o futuro do verbo latino lavare. Literalmente significa “Lavarei”. Até aí tudo bem. Não é sem lógica de que um local usado para lavar as mãos e outras coisas tenha um nome relacionado com o verbo lavar. Mas por que no futuro? É uma promessa? É para lembrar-nos de uma obrigação?
A explicação deve ser procurada nada mais nada menos do que no rito da Missa Tridentina, que é a que vem do Concílio de Trento. Como é sabido, esta é oficiada em latim. Durante a cerimônia, antes de tocar o anfitrião, o padre lava as mãos e recita o Salmo 26, 6, que diz:
Lavabo inter-manus meas Innocentes
circumdabo et altare tuum, Domine.
Isto é:
Lavarei minhas mãos entre os inocentes
e darei uma voltinha pelo teu altar, Senhor.
Roubado daqui.
Tenho sérias e bem fundamentadas restrições a algumas acusações, mas se o MPF tem convicção…
Autoria: Fernanda Melo
Nelson Moraes: A gente tem que abrir a cabeça pra entender que amizade é tudo.
— “Todo mundo se queixa por sua aparência, mas ninguém reclama da própria inteligência”.
— “Não se produz um pum alegre com uma bunda triste”.
— “Saúde é ter dores todos os dias em lugares diferentes”.
— “Ia mandar você, mas estou vendo que você já é de lá”.
— “O homem perfeito lembra sempre o aniversário da mulher e nunca sua idade”.
— “O homem que nunca lembra o aniversário, mas não esquece a idade da mulher, é o marido”.
— “Solidão é quando você tem telefone em casa, mas quem toca é o despertador”.
— “Quando alguém te fizer mal, dê-lhe docinhos e repita isto até o dito cujo ter diabetes”.
— “Que sentido tem em fazer uma cirurgia plástica? Você renova a fachada mas a canalização fica a mesma”.
— “Ai meu Deus como sou velha, ainda lembro de gente honesta”.
— “Já faz tempo que ninguém me chama de puta, estou perdendo popularidade”.
— “Deus criou mulheres belas para que os homens pudessem amá-las, e bobas para elas poderem amar os homens”.
— “Você casará e vai entender o que é felicidade, só que então será tarde”.
— “Trabalhar num filme ruim é o mesmo que cuspir para a eternidade”.
De Faína Ranevskaia (1896-1984), atriz russa. (trad. de Elena Romanov)
Meus caros sete leitores, a Wikipedia tem um verbete de artigos incomuns. Nele, há uma sessão chamada Weird Names (Nomes estranhos). Quem está lá? Ora, o atual treinador do meu time, o SC Internacional. Argélico Fucks. E, vejam bem, nem é pelo Argélico! A explicação para a inclusão do nome de Argel é a de que seu sobrenome seria socialmente problemático. Todo mundo sabe o que é “to fuck”, creio. Certa vez, um jornal estampou: “Fucks Off to Benfica”, gíria que significa “Cai fora pro Benfica”. Porém, fuck off pode ser também “tomar no cu” ou “ir à merda”. A Wikipedia diz:![]()
![]()
No Eurosport:
Com a colaboração de um dos sete, Alberto Rosa.
A introdução ao artigo é do Jornal GGN:
No artigo “A complicação como método ideológico”, reproduzido integralmente abaixo (http://migre.me/tZaOm) o autor diz que “a Verdade está sempre associada à luz, ao desatar de nós e à contemplação imparcial”.
No entanto, “a marca histórica da esquerda é a falta de clareza. Claro, pois para justificar um sistema de crenças que não funciona, é esperado que as assertivas não pudessem ser facilmente analisadas ou refutadas, esperando-se do discípulo apenas a fé no que o mestre diz”.
O autor lista como “disciplinas típicas da esquerda” a Sociologia e a História. Para ele, a filosofia, como ciência, visou “implantar o socialista, associado à ideia marxista (…) (dizimando) os sistemas de crenças concorrentes”, como o Cristianismo e a ideia de Verdade.
Da Filosofia, o autor apontou seu dedo acusador para a Física.
Sobram bordoadas na física newtoniana, que “é, para quem quer confundir, excessivamente exata, matemática e previsível. São objetos em movimento no universo, seguindo leis já mapeadas”.
Mas a borduna se volta, mesmo é para a física quântica que, “através de extrapolações indevidas de descobertas de cientistas como Einstein, Heisenberg, Schrödinger, Planck e outros, ganhou a fama de ser o ramo científico onde “tudo pode”. Estar em dois lugares ao mesmo tempo, ser e não ser, teletransporte, telepatia, o mundo como um sonho, o nada que é tudo, enfim, uma espécie de “liberou geral” da ciência, contrário à física newtoniana, e que certamente não seria autorizado pelos físicos quânticos, os quais eram sérios”.
E aí, a grande constatação: Por que o interesse da esquerda na física quântica?
E explica: “Porque “harmoniza” com o uso de drogas, com a ideia de que o indivíduo é uma ilusão, criando uma justificativa racional para a irresponsabilidade e o ateísmo. Ambos os resultados bem úteis e “capitalizados” pelo movimento revolucionário”.
Por Lucas de Moura Lima
Todas as coisas, se postas à luz, distribuídas com equilíbrio e observadas de forma serena, apresentar-se-ão tais quais são, ao menos com o máximo de verdade que se pode obter numa esfera humana. A Verdade está sempre associada à luz, ao desatar de nós e à contemplação imparcial.
Dito isto, e usando este critério, todo sistema de ideias que seja simples, claro e objetivo, está do lado da Verdade, ou ao menos se pode dizer que está “no caminho certo”. E, por outro lado, todo sistema que seja confuso, hermético e complicado, tende a estar do lado da Mentira.
A marca histórica da esquerda é a falta de clareza. Claro, pois para justificar um sistema de crenças que não funciona, é esperado que as assertivas não pudessem ser facilmente analisadas ou refutadas, esperando-se do discípulo apenas a fé no que o mestre diz. Assim, não só disciplinas típicas da esquerda, como a Sociologia e a História, mas todas as outras são absorvidas em seu aspecto heterodoxo, para ser útil à agenda esquerdista.
Vejamos alguns exemplos de complicações oportunas:
Tendo o objetivo final de implantar o socialismo, associado à ideologia marxista, é necessário primeiramente, a quem busca isto, dizimar os sistemas de crenças concorrentes. O Cristianismo, a ideia de Verdade, o conceito de indivíduo, de responsabilidade, família e outros ligados à tradição e com matizes conservadores, devem ser postos em contradição, desacreditados, deixando a todos sem um sistema de crenças, perdidos, para, em seguida, ser vendida a solução socialista. O povo desesperado e atomizado não terá escolha senão amar o Grande Irmão, como em 1984, de George Orwell.
Um time de filósofos se empenhou, alguns talvez inconscientemente, nessa missão. Cito como exemplos a Escola de Frankfurt, tendo como representantes ilustres Adorno, Horkheimer e Habermas, retomando Marx, Hegel e outros anteriores, agora em termos mais atuais e adequados à nova geração. A França contribuiu bastante, com Sartre, Foucault, Derrida, Deleuze, Guattari e outros. As obras Pensadores da Nova Esquerda, de Roger Scruton, e Imposturas Intelectuais, de Sokal, dão conta de explicar o fenômeno.
Dada a competência literária de alguns desses filósofos, como Foucault e Deleuze, o que temos é um desfile de conceitos imprecisos, conclusões ilógicas e projeção de vivências impossíveis, ao lado da beleza da escrita, da menção apaixonada de passagens literárias, cinematográficas e filosóficas, com grande pirotecnia erudita e mistura de fatos e sentenças verdadeiras no caldo mentiroso da teoria. O poder de sedução é real, fisgando o leitor incauto.
A física tradicional newtoniana é, para quem quer confundir, excessivamente exata, matemática e previsível. São objetos em movimento no universo, seguindo leis já mapeadas.
O interesse se volta, portanto, para a física quântica e ramos associados. A física quântica, através de extrapolações indevidas de descobertas de cientistas como Einstein, Heisenberg, Schrödinger, Planck e outros, ganhou a fama de ser o ramo científico onde “tudo pode”. Estar em dois lugares ao mesmo tempo, ser e não ser, teletransporte, telepatia, o mundo como um sonho, o nada que é tudo, enfim, uma espécie de “liberou geral” da ciência, contrário à física newtoniana, e que certamente não seria autorizado pelos físicos quânticos, os quais eram sérios.
E por que o interesse da esquerda na física quântica? Porque “harmoniza” com o uso de drogas, com a ideia de que o indivíduo é uma ilusão, criando uma justificativa racional para a irresponsabilidade e o ateísmo. Ambos os resultados bem úteis e “capitalizados” pelo movimento revolucionário.
A Estatística pode justificar virtualmente qualquer coisa e esconder a verdade, ao invés de trazer esta à luz. O tratamento estatístico dos dados, contrariamente ao uso atual, foi concebido para mensurar a incerteza do mundo e organizar as probabilidades dos eventos de forma elucidativa, permitindo induções.
A obscuridade vem de não sabermos exatamente, na enxurrada de informações, de onde vêm as tabelas, as conclusões, quais os métodos usados pelo IBGE etc. Dizem disponibilizar, mas não é simples achar. E se sabe da ingerência em órgãos de estatística por governos autoritários, como constatado pela revista The Economist, em relação à Argentina, no artigo Wrong Numbers (2013).
Na televisão, usa-se o dado, por exemplo, em relação: 1) ao mês passado 2) ao mesmo período do ano passado 3) ao desenvolvimento no trimestre 4) ao acumulado no ano 5) à série histórica dos últimos 3, ou 5, ou 10 anos. Isto dependendo do que se quer provar e do interesse de dar informação “positiva” ou “negativa”. Parte-se do resultado para a pergunta, quando deveria ser o contrário.
É notória a prolixidade dos textos de economistas keynesianos ou de cunho intervencionista. A matemática intrincada preenche as lacunas racionais, criando nos leitores a sensação de que quem escreveu aquilo “sabe o que está fazendo” e o entendimento, um tanto caipira, de confiar em alguém que fala algo difícil, como se fosse verdade. Questionar tais equações levaria o aluno ou cidadão a ser alvo de um riso de superioridade do economista.
O resultado todos conhecem bem, em especial no Brasil: aumento do gasto público e desenvolvimentismo. Todas aquelas elegantes variáveis dispostas num arranjo indecifrável levam ao populismo. Claro, contas devem ser feitas, mas podem muito bem ser claras e resumidas. De nada adianta termos derivadas e integrais, se não sabemos somar, fato que se infere das propostas legislativas irracionais e déficit fiscal insolúvel.
A grande qualidade da Escola Austríaca foi retomar a “simplicidade” dos primeiros economistas liberais, os quais, em grande parte, eram também filósofos. O autor de Riqueza das Nações, Adam Smith, um dos pais do liberalismo clássico, por exemplo, foi também autor de Teoria dos Sentimentos Morais.
O alerta de Hayek em Desemprego e Política Monetária permanece atual. Expressa que prefere “o conhecimento imperfeito, mas verdadeiro – mesmo que ele traga, necessariamente, considerável dose de indeterminação e incapacidade de previsão – a um pretenso conhecimento exato, mas provavelmente falso”. Bertrand Russell também nos diz na obra Os Problemas da Filosofia que “as verdades da lógica e da matemática têm (grosso modo) menos evidência à medida que se tornam mais complexas”.
O Ocidente começa com a simplicidade das perguntas de Sócrates, que pedia que “os que sabem” dissessem o que, de fato, sabem. Devemos retomar isto. Quando um filósofo, estatístico, físico ou economista disser algo impenetrável e sem sentido, devemos dizer “não entendi, explique melhor”. Sem medo do ridículo, o que causará pânico entre os esquerdistas. Estejam alertas!
* Lucas de Moura Lima é formado em Administração de Empresas, especializado em Produtos Financeiros e Gestão de Risco
Hoje, ao meio-dia, a mesa de direitistas do Tuim estava impossível. Primeiro. o quarteto afirmou que Temer estaria sendo boicotado pela mídia (?). Depois, decidiram que os pais dos alunos deveriam reformar as salas destroçadas dos colégios públicos gaúchos. Não chega a ser um absurdo, mas ninguém considerou que tais pais — da parcela mais pobre da população — têm enooooooorme tempo livre e, cada um deles, complicadas lutas de subsistência pela frente. Ah, ninguém explicou se o estado daria o material para as reformas… Possivelmente não, pois um deles, absolutamente encantado com a ideia, falou em colocar uma placa na entrada com o nome de todos os pais que reconstruíram o colégio. Também não falaram na segurança e na garantia de um serviço que não seria o mais profissional do planeta.
E depois querem que a gente volte do almoço tranquilo e bem humorado. Pergunto, pode-se dizer que isso seja um descanso? Melhor mergulhar numa leitura qualquer e esquecer do mundo ao redor. Ele pode ser horrível.
Abaixo, fotos de Carlos Latuff tiradas hoje pela manhã no Colégio Paula Soares, em pleno centro de Porto Alegre. Imagina como estão as da periferia.