Porque hoje é sábado, Aida Yespica

Porque hoje é sábado, Aida Yespica

Post de 7 de março de 2009.

Pouca gente sabe que a utilização do deplorável neologismo “ditabranda” por parte …

… da Folha de São Paulo, ocorreu num furibundo editorial contra Hugo Chávez.

Como pode um país que produz Aida Yespica ser digno de censura?

E, como se não bastasse, numa atitude de rigorosa tolice, a Folha suaviza…

… — tal como aqueles que sustentam que o holocausto judeu (ou armênio, ou palestino) …

… não foi assim tãããão grave — uma ditadura que teve graves consequências para o país.

E tudo começou numa catilinária descontrolada contra Chávez. Logo contra o presidente …

… de Aida Yespica. Porque hoje é sábado, você que reside em São Paulo deveria ir às 10h até a…

… Alameda Barão de Limeira, 425, sede do jornal que minimiza uma ditadura militar que…

… censurou jornais, a fim de fazer uma chacrinha com gente mais legal

… do que o pobre corpo editoral da Folha de hoje. Vá lá e grite:

“Eu fico com Aida Yespica!”. Pois quem inventa um ditadômetro avariado…

… que julga comparáveis nossos Anos de Chumbo com as possíveis reeleições de Chávez, …

AYespica

… mente e não merece nem olhar para Aida.

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A perfeita ex-Miss Venezuela, cujas medidas 90-60-90 fizeram Berlusconi cair a seus pés,…

… talvez nem seja simpática à Chávez, mas certamente é mais esperta que aqueles …

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… que minimizam sanguinárias ditaduras militares, …

…  que insultam e aviltam a memória dos muitos brasileiros e brasileiras …

… que lutaram pela redemocratização do país.

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Porque hoje é sábado, Veja

Porque hoje é sábado, Veja

Fui mostrar a Veja para a Juliette Binoche e a Kristin Scott Thomas. Vejam o que aconteceu.

Então procurei Juliette em particular. Déjà vu. Veja, Ju!

Mas ela não quis olhar e demonstrou de um jeitinho todo seu. Amei-a ainda mais.

Então, invadi o quarto da Kristin a qual me disse, tapando o nariz, que Veja fedia.

A politizada e inteligente Vanessa Redgrave simplesmente virou o rosto e nem viu a Veja.

A shakespeariana Kate Winslet demonstrou cansaço de Veja. “Prefiro a mídia alternativa”, suspirou cansada.

Fui embora da hostil Inglaterra indo para a mui gentil França. Irène Jacob tirou a roupa quando falei em Veja — entendera outra coisa — mas, quando soube de minha intenção, fechou os olhos, agastada.

Fiz o mesmo com Emmanuelle Béart. Ela me dispensou, horrorizada.

Pensei que a juventude sem preocupações de Laetitia Casta aceitaria ler a revista, mas ela ficou nessa posição lânguida e declarou que eu era velho demais. Fiquei ofendido.

Na Espanha, Penélope Cruz alegou dor de cabeça.

Dirigi-me à Itália, contudo Sara Tommasi não aceitou a Veja nem como revista de cabeleireiro.

Sophia Loren foi curta e grossa: “Mostre a Veja para a Alessandra Mussolini!”.

La Bellucci jogou mel nos olhos e, bem, tive de limpá-la. Gosto de mel.

Passando pela Sérvia, Ana Ivanovic mostrou-me o que faria se eu insistisse com Veja. Mal-educada!!!

Fui aos EUA em busca de gente republicana, mas Kim Basinger atalhou: “Não quero ficar mais deprimida ainda”.

Quando mostrei a Veja para a Gene Tierney, ela começou a recitar uns mantras esquisitos sobre paz e equilíbrio e seus seguranças me enxotaram.

Desci para Venezuela. Aida Yespica quis saber o que havia sobre Chávez na Veja. Observei seus seguranças atentos e nem mostrei a coisa para ela.

Sônia Braga deu-me as costas.

Voltei à Inglaterra e Helena Bonham Carter fez furos na revista com seu cigarro, enquanto eu ia ao banheiro. Desisti.

Post publicado originalmente em 15 de março de 2008

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