TOLIMINADO, TOLIMADO… Até 2012, Corinthians

A desclassificação do Corinthians para o Tolima da Colômbia não chega a surpreender. Por exemplo, meu colega de trabalho Jorge Seadi brincou com o fato de Liédson ter sido contratado pelo Timão para jogar a Libertadores. “Que Libertadores?”, perguntava ele. “O Tolima é franco favorito depois do empate em São Paulo”. Eu concordava com ele. O time do Corinthians é fraco e ainda tem o comando do Pastor Tite, velho conhecido dos colorados.

Ontem, com naturalidade, o Tolima fez 2 x 0 e levou a vaga. Então, como esteve numa mera pré-Libertadores, o clube paulista fica sem sequer ter participado da competição continental de 2011.

O Corinthians esforçou-se, mas é curioso como parecem desinteressados os times desorganizados. Não jogaram porque não puderam, não correram como loucos porque não sabiam como ou ou para onde ou para quê. E, por favor, alguém me explique a presença do gordo garoto-propaganda Ronaldo até o final do jogo. Não há sentido nisso. Ele foi um de nossos maiores jogadores de todos os tempos, deveria preservar sua biografia ao invés de manter-se ativo por um punhado de dólares. A lembrança do grande Ronaldo Nazário é algo que vai caindo no esquecimento. Em seu lugar, aparece um gordinho desajeitado. É uma falta de respeito consigo mesmo.

E, ontem, no twitter, todos diziam o mesmo: faltou um juiz brasileiro para resolver o problema. Vou finalizar dizendo uma coisa nem tão surpreendente. Sabe do que mais gosto na Libertadores além do fato do Inter ser um autêntico copeiro? Exato, dos árbitros. Ele não dão faltas simuladas, dão poucos cartões amarelos e muitos vermelhos. Agrediu? Pode ir embora. E não beneficiam os queridinhos da CBF.

Agora, só resta ao Corinthians passar 2011 lutando para voltar em 2012. Será fácil, aqui tem arbitragem amiga.


Recebi da Cami nhante:

httpv://www.youtube.com/watch?v=e8X9-aQbVBI

Ou clique aqui.

Roberto Carlos é um piadista

Copa de 2006. Enquanto Thierry “La main de Dieu” Henry entrava na área brasileira para marcar o gol que eliminaria o Brasil, Roberto Carlos arrumava a meia.

Vejamos de novo: Zidane está batendo a falta que resultaria no gol da França. Uma regra básica do futebol diz: quando da cobrança de escanteios ou de faltas ao lado da área, a marcação é homem a homem, não se marca “a bola”. Daí, o famoso agarra-agarra da grande área. Observem como há jogadores brasileiros livres de tarefas defensivas. Deve ser devido aos intensos treinamentos de Parreira. E há um jogador — Roberto Carlos — é radical em sua negativa Bartleby  de marcar. Roberto Carlos é implacável em sua desídia.

Após a relevante participação no lance, Roberto Carlos esforça-se por entender o que acontecera enquanto arrumava sua meia Nike. Brasil 0 x 1 França. Após o jogo, Roberto declarou que não era tarefa sua marcar Henry e deu o assunto por encerrado. Até hoje magoa-se quando falam nisso…

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Hoje no Corinthians, o veterano RC causa-nos um riso mais franco agora. Como já foi expulso duas vezes no Campeonato Paulista por jogo violento, ele inventa uma incrível explicação:

O lateral-esquerdo Roberto Carlos, do Corinthians, declarou que os árbitros brasileiros estão contribuindo para bloquear seu estilo de jogo.

“Aqui no Brasil, tenho até medo de chegar mais forte. O futebol brasileiro bloqueou um pouco a minha maneira de jogar, mas temos de passar também essa responsabilidade para o árbitro”, declarou incompreensivelmente Roberto Carlos em entrevista coletiva, ignorando o fato de que chega atrasado em quase todos os lances, tendo que apelar para as faltas.

O lateral, que já foi expulso em duas partidas desde que retornou ao Brasil, há dois meses, disse que os árbitros da Europa “deixam a bola correr mais, deixam ter mais contato físico”.

E ataca: “Na Europa, os árbitros são profissionais. No Brasil, depois de uma semana inteira, eles apitam somente no final de semana”, argumentou.

Isn`t he lovely?