J. S. Bach – Kantate BWV 54 – Widerstehe doch der Sünde – 3 – Aria, Altus

Essa coleção me invoca, me bouleversa, me hipnotiza. Cabe mais uma ária de Bach aí? Claro que sim. Se me perguntassem: Queres ser estrela? queres ser rei? queres uma ilha no Pacífico? um bangalô em Copacabana? Eu responderia: Não quero nada disso, tetrarca. Eu só quero três Cantatas de Bach: O meu reino por três Cantatas do sabon… de Bach!”

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Os árabes destruirão o mundo ocidental, mas antes assimilarão Bach

Esta inacreditável versão foi encontrada pelo Francisco Marshall. Não sei a que gênero de pesquisas ele se dedica à noite. O comentário foi apenas: “Se Bach soubesse de algum cargo musical vago em Istambul, tinha ido lá oferecer algo similar!”. OK, de acordo. É sensacional.

Trata-se de uma ária que está lá no final da Paixão Segundo São Mateus, “Können Tränen Meiner Wangen”. A ária tem uma malemolência realmente sensual — posso tranquilamente dizer que sempre fui desta opinião — que é explicitada de forma notável a partir de 5min45. Ouçam!

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Recém saído do forno – J. S. Bach – Cantata BWV 125 – 2 – Aria para Contralto (ou, no caso, contratenor)

Editado e lançado mais um movimento do inalcançável projeto alemão de gravar todas as Cantatas de Bach em DVD. O projeto tem um ano e tem final previsto para 2035. Só vendo.

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Do Caderno de Anna Magdalena Bach: Bist du bei mir

Paira alguma dúvida sobre quem seria o autor desta ária. O famoso Caderno de Anna Magdalena Bach são dois, um de 1722 e outro de 1725. Os dois são presentes que Bach, seus filhos e alunos deram à segunda esposa de Johann Sebastian. Ela era uma cantora e musicista bastante talentosa e a intenção era a de que ela o utilizasse em casa, para divertir a si e à família. Em ambos, cada um deles escreveu alguma música simples, delicada e curta. Apesar da vontade que todos têm de dar sua autoria ao marido, parece que a apaixonada e severamente definitiva Bist du bei mir, do Caderno de 1725, é obra de um jovem aluno de Bach, um certo Gottfried Heinrich Stölzel. A interpretação é de Klaus Mertens, barítono, e Ton Koopman, órgão.

Ou aqui.

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