14 belas mulheres que tiveram influência na música dos Rolling Stones

14 belas mulheres que tiveram influência na música dos Rolling Stones

Os Rolling Stones são famosos por seus casos amorosos. Embora muitas de suas mulheres tenham convivido pouco tempo com a banda ou com integrantes dela, várias tiveram influência a produção de canções. Seja como inspiração, seja como co-autoras. Retirada daqui, a matéria foi alterada e ampliada.

1. Chrissie Shrimpton: Com Mick Jagger entre 1963 e 1966. Para ela, foram compostas Under My Thumb e Yesterday’s Papers.

01. Chrissie Shrimpton

2. Christa Paffgen: Também conhecida como Nico, do Velvet Underground. Foi namorada de Brian Jones em 1967.

02. Christa Paffgen

3. Anita Pallenberg: De férias em Marrocos, Anita Pallenberg troucou Brian Jones por Keith Richards. Permaneceu com Richards entre 1967 e 1979, mas Keith afirma que ela também passou algumas noites com Jagger. Pallenberg tinha enorme influência sobre os Stones — faixas foram remixadas a seu pedido e ela foi a inspiração para as canções You Got The Silver e Happy. Ela também fez backing vocal em Sympathy for the Devil.

03. Anita Pallenberg

4. Marianne Faithfull: O lindíssimo vendaval Faithfull permaneceu quatro anos com Jagger. Ela o apresentou às drogas. Durante uma batida policial na fazenda de Richard, Faithfull foi encontrada pelos homens da lei vestindo apenas um tapete. Eles ficaram perturbados. Confessadamente, várias faixas, incluindo Sympathy for the Devil e You Can’t Always Get What You Want foram compostas a respeito dela, que também co-escreveu Sister Morphine.

04. Marianne Faithfull

5. Anna Wohlin: Anna Wohlin era namorada de Brian Jones, no momento de sua morte. Foi ela quem arrastou seu corpo da piscina naquele trágico dia em 1969. Recentemente, Anna contestou o veredicto de que Jones morreu afogado devido a uma overdose. Ela agora afirma que ele foi morto em uma briga com Frank Thorogood, um empregado que Jones despediu alguns dias antes.

05. Anna Wohlin

6. Marsha Hunt: A cantora norte-americana Marsha Hunt deu à luz a filha de Mick Jagger em 1970, mas Jagger se recusou a admitir que era o pai da criança até uma década mais tarde. Boatos dão conta que, quando Mick conheceu Marsha, ficou obcecado com ela, usando-a como inspiração para Brown Sugar.

06. Marsha Hunt

7. Bianca Jagger: Junto com Faithfull, a mais bela. Bianca Pérez-Mora Macias casou com Jagger em 1971, quando estava grávida de quatro meses. Abaixo, ela cavalga no Studio 54 durante seu aniversário em 1977. Um ano mais tarde, Bianca pediu o divórcio devido ao adultério de Jagger com Jerry Hall. Mais tarde, ela disse: “Meu casamento acabou no dia do meu casamento”. Foi inspiração para Luxury e Respectable.

07. Bianca Jagger

8. Jerry Hall: Jerry Hall começou a sair com Mick Jagger em 1977 e casou-se com ele em uma cerimônia hindu em 1990. Eles tiveram quatro filhos antes de ela descobrir que Luciana Gimenez estava grávida de Jagger. O casamento foi anulado em 1999. Miss You foi escrita para Hall.

08. Jerry Hall

9. Patti Hansen: Modelo e atriz norte-americana, Patti Hansen casou-se com Keith Richards no quadragésimo aniversário deste. Eles se conheceram em Studio 54 e Keith escreveu logo depois, “Ela é o mais belo espécime humano no mundo. Mas não é só isso! Ela tem enorme alegria e acha que esse viciado aqui é o cara que ela ama”.

09. Patti Hansen

10. Bebe Buell: Buell foi playmate do mês em novembro de 1974. Foi uma famosa groupie, namorada de Mick Jagger e Steven Tyler.

10. Bebe Buell

11. Uschi Obermaier: Obermaier foi uma modelo alemã que tinha conhecida ligação com o grupo Baader-Meinhof. Em 1975, ela viajou para os Stones numa turnê, tendo casos com Jagger e Richards .

11. Uschi Obermaier

12. Mandy Smith: Em 1989, aos 18 anos, Mandy Smith casou-se com o baixista Bill Wyman. Ele tinha 47. Eles estavam namorando desde que Mandy tinha apenas 13 anos Deste modo, sem surpresa nenhuma, a relação entre ambos atraía considerável atenção da mídia. Em 1993, o filho Stephen Wyman se envolveu com a mãe de Mandy.

12. Mandy Smith

13. Angela Bowie: Reza a lenda que Mick Jagger escreveu Angie a fim de acalmá-la depois que ela o pegou com David Bowie na cama.

14. Angela Bowie

14. Luciana Gimenez: Ela conheceu Mick Jagger em uma festa organizada por um empresário brasileiro. Durante uma noite eles ficaram hospedados no Hotel Copacabana Palace. O curto caso resultou em Lucas, filho brasileiro de Jagger. Na época, Jagger era casado com a modelo Jerry Hall (desde 1990), que em 1999 anulou o casamento após contestar a validade da cerimônia hindu.

13. Luciana Gimenez

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Amy Winehouse morreu jovem, deixando para trás um bonito cadáver

Publicado originalmente no Sul21 na tarde do último sábado. Escrito meio às pressas enquanto ouvia Frank e Back to Black.

Viva muito, morra jovem e deixe para trás um bonito cadáver
(“Live fast, die young and leave a good-looking corpse”)
JAMES DEAN

Amy Winehouse, encontrada morta neste sábado em Londres, aos 27 anos | Foto: Divulgação

A polícia britânica ainda não divulgou a causa da morte de Amy Winehouse, ocorrida neste sábado à tarde (23), em Londres. O corpo da cantora de 27 anos foi encontrado em seu apartamento após o serviço de emergência ter sido chamado por volta do meio-dia (horário de Brasília). A polícia de Camden Square emitiu comunicado confirmando a morte. “Fomos chamados devido à descoberta de uma mulher morta. Era a cantora Amy Winehouse. As circunstâncias serão investigadas”, encerrava a mensagem.

A carreira de Amy Winehouse foi marcada tanto pelo estupendo sucesso de público e crítica como por uma série de escândalos e polêmicas. Boa cantora, boas músicas, mas a mídia e o mundo revelavam-se mais interessados em seus porres e problemas. Seu nome está mais ligado às drogas do que a seu indiscutível talento; seu público queria tanto os blues, o soul, quanto os vexames. E ela dava motivos a todos, alternando performances espetaculares com shows onde era vaiada, como o ocorrido numa recente apresentação em Belgrado, na Sérvia: o público não entendia o que ela cantava e nem ela parecia dar-se conta do que fazia ali seu grupo de músicos. Aparentemente, estava totalmente alcoolizada.

Amy Winehouse era dona de uma voz poderosa, bela, e de uma maneira negra de cantar. O velho blues e a Motown eram suas maiores influências. Discretamente antiquada, old-fashioned girl, dava preferência aos instrumentos acústicos e aos arranjos que destacassem sua bela voz. Por vezes, também, soava como uma cantora dos cabarés de antigamente.

O terceiro CD da cantora estava sendo produzido desde 2008 e nunca foi concluído. Amy compôs algumas canções, mas estas foram rejeitadas pelos produtores. Ela chamou Mark Ronson para “tentar salvar o disco”, mas os dois não chegaram nem a se reunir. Canções perfeitas como Rehab, Back to Black, Wake up alone e Love Is a Losing Game ficarão sem sucessoras.

A morte de Amy Winehouse aos 27 anos, vem colocá-la no indesejado e ilustre Clube 27, o dos grandes artistas mortos nesta idade. É fenômeno comum os ícones da cultura pop serem reavaliados para cima quando morrem, tornando-se eternos no imaginário popular. Mesmo que sejam famosos e talentosos em vida, se morrerem jovens e, sobretudo, de causa trágica e misteriosa (overdose, suicídio, homicídio ou acidente), tornam-se objetos de culto e de programas e filmes onde se pranteia sua memória. Porém, como disse Virginia Woolf na introdução de Orlando (1928): “Há outros que, embora talvez igualmente ilustres e importantes, ainda estão vivos e, por essa razão, são menos formidáveis”.

http://youtu.be/8UW2S2_m4a8

Se circunscrevermos as mortes do chamado “Clube 27”, teremos um time realmente considerável. Tudo parece ter começado em 3 de julho de 1969 com a morte de Brian Jones, guitarrista dos Rolling Stones. No ano seguinte, foi a vez de Jimi Hendrix (18/9) e Janis Joplin (4/10). Mais um ano e, em 1971, morre o líder do The Doors, Jim Morrison em 3 de julho. Estava formado o “Clube 27” pelo simples fato de todo o quarteto ter morrido num período curto com a mesma idade.

(Na música erudita há famosa Maldição da Nona Sinfonia. Vários compositores morreram logo após finalizarem suas Nonas: Beethoven, Mahler, Schubert, Bruckner, Dvorak e Spohr. Mahler escreveu antes A Canção da Terra procurando fugir da 9ª. Não deu certo.).

Quando Kurt Cobain suicidou-se em 1994, também aos 27 anos, muito falou-se que ele teria confidenciado a amigos que ele desejava unir-se ao Clube. Ainda no rol dos que teriam manifestado vontade de obter uma carteirinha estão o espantoso artista plástico Jean-Michel Basquiat, morto em 1988, e, para voltar aos músicos, o legendário guitarrista de blues Robert Johnson, morto em 1938. Se Johnson morreu bem antes, ao menos manteve a coincidência de talento e de um fim por drogas, caso do quarteto e de Basquiat. Afinal, a estricnina colocada em seu uísque por um dono de bar enciumado de sua mulher também é droga. Ou não?

E James Dean, autor da clássica frase que nos aconselhava a morrermos jovens, foi ainda mais apressado, falecendo aos 24 anos.

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