O Grêmio mereceu ser Campeão do Picanhão 2019. Liderou de cabo a rabo e, mesmo sem fazer gols na final, levou mais a sério uma competição que, afinal de contas, estava destinada a ele pela FGF. Mesmo nas finais, mesmo com poucas chances, atirou duas bolas na trave, uma em cada jogo. Ou seja, deixa eles.
Já nós, seguimos com os critérios errados de Odair. Como disse na minha crônica anterior, deixar a “fila de substituições de armadores” com Pottker, Parede e Camilo na frente é absolutamente inexplicável, ainda mais quando vemos Sarrafiore e Nonato no banco. É o aparentemente eterno critério de deixar os mais velhos com a precedência. Não adianta os mais jovens serem melhores, os mais velhos mandam e ponto final, mesmo sendo burros como Pottker ou repulsivamente ruins como Parede. Eles são os chefes e a Odair só resta obedecer.
Nem vale a pena falar na titularidade de Patrick, né? O cara olha o campo adversário e espera a marcação chegar para se virar e empurrar o adversário com a bunda, tentando fazer o giro. É irritante. Deixa tudo lento.
A única novidade positiva destas finais foi a boa marcação de Zeca sobre Éverton. Ontem, quando o ex-santista saiu lesionado, fez uma falta danada, pois Éverton renasceu das cinzas com Edenílson marcando de longe.
No mais, já deu para ver que Nico López não pode bater pênaltis sob pressão. Ele já tinha errado na decisão por pênaltis contra o NH. Já Cuesta não deveria bater jamais, Cuesta é zagueiro.
E deu pra ver o quanto tu és medroso, Odair. O time tem medo de ganhar. Baseado na estratégia do Depto. de Futebol, não há variação tática importante para mudar jogos de maior dificuldade e as escolhas de quem joga ou fica no banco não agradam. Nosso segundo tempo foi uma vergonha. Só nos defendemos. Jogar pelo empate na Arena ninguém mais faz. E quem não faz costuma sair sorridente de lá.
Agora temos um fim de semana de folga antes no jogo contra o Alianza em Lima, pela Libertadores. A partida é quarta (24), às 21h30. Depois, no sábado (27), temos nossa estreia no Brasileiro contra a Chapecoense, em Santa Catarina.