Copa de 2006. Enquanto Thierry “La main de Dieu” Henry entrava na área brasileira para marcar o gol que eliminaria o Brasil, Roberto Carlos arrumava a meia.
Vejamos de novo: Zidane está batendo a falta que resultaria no gol da França. Uma regra básica do futebol diz: quando da cobrança de escanteios ou de faltas ao lado da área, a marcação é homem a homem, não se marca “a bola”. Daí, o famoso agarra-agarra da grande área. Observem como há jogadores brasileiros livres de tarefas defensivas. Deve ser devido aos intensos treinamentos de Parreira. E há um jogador — Roberto Carlos — é radical em sua negativa Bartleby de marcar. Roberto Carlos é implacável em sua desídia.
Após a relevante participação no lance, Roberto Carlos esforça-se por entender o que acontecera enquanto arrumava sua meia Nike. Brasil 0 x 1 França. Após o jogo, Roberto declarou que não era tarefa sua marcar Henry e deu o assunto por encerrado. Até hoje magoa-se quando falam nisso…
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Hoje no Corinthians, o veterano RC causa-nos um riso mais franco agora. Como já foi expulso duas vezes no Campeonato Paulista por jogo violento, ele inventa uma incrível explicação:
O lateral-esquerdo Roberto Carlos, do Corinthians, declarou que os árbitros brasileiros estão contribuindo para bloquear seu estilo de jogo.
“Aqui no Brasil, tenho até medo de chegar mais forte. O futebol brasileiro bloqueou um pouco a minha maneira de jogar, mas temos de passar também essa responsabilidade para o árbitro”, declarou incompreensivelmente Roberto Carlos em entrevista coletiva, ignorando o fato de que chega atrasado em quase todos os lances, tendo que apelar para as faltas.
O lateral, que já foi expulso em duas partidas desde que retornou ao Brasil, há dois meses, disse que os árbitros da Europa “deixam a bola correr mais, deixam ter mais contato físico”.
E ataca: “Na Europa, os árbitros são profissionais. No Brasil, depois de uma semana inteira, eles apitam somente no final de semana”, argumentou.
Isn`t he lovely?