Porque hoje é sábado, as mulheres de Woody Allen

Porque hoje é sábado, as mulheres de Woody Allen

Vamos a uma “pinacoteca” com as mulheres dos filmes de Allen.

Diane Keaton (Annie Hall, O Dorminhoco, A Última Noite de Boris Grushenko, Manhattan, Um Misterioso Assassinato em Manhattan e outros)

Mia Farrow (Sonhos Eróticos de uma Noite de Verão, Hannah e suas Irmãs, Maridos e Esposas e outros)

Barbara Hershey (Hannah e suas Irmãs)

Madonna (Neblina e Sombras)

Juliette Lewis (Maridos e Esposas)

Mira Sorvino (Poderosa Afrodite)

Elisabeth Shue (Desconstruindo Harry)

Winona Ryder (Celebridades)

Charlize Theron (Celebridades)

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Radha Mitchell (Melinda e Melinda)

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Carla Bruni (Para Roma com Amor)

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Porque hoje é sábado, Naomi Watts

Porque hoje é sábado, Naomi Watts

Então, conforme promessa feita ao Serbão, hoje é a vez da moça à esquerda.

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A inglesa Naomi Watts é filha de uma hippie que andava por todo o país atrás de “namorados”.

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Ela descreve sua mãe como passional-agressiva. Seu pai era mais interessante.

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Peter Watts, foi engenheiro de som do Pink Floyd até 1974, quando morreu.

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Ao menos teve a sorte de não ouvir os discos pós-Dark Side of the Moon.

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Em 1982, a mamãe maluquete acabou na Austrália com sua filha de 14 anos.

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Aos 18, nossa belíssima loirinha de 1,65m tentou ser modelo no Japão, mas não deu certo.

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Então voltou para a Austrália e trabalhou numa loja de departamentos enquanto estudava teatro.

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Finalmente livrou-se da Austrália e, em 2001, ainda desconhecida, foi escolhida por David Lynch para o papel principal …

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… do estupefaciente Mulholland Drive, cujo nome em português tenho preguiça de procurar.

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(Cidade dos Sonhos?) Olho clínico de Lynch. Era um grande filme e ela foi digna dele.

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Também foi extraordinária em 21 Gramas, de Alejandro González Iñárritu, …

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… e tratou de vingar-se dos japoneses nos remakes de O Chamado 1 e 2.

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King Kong também caiu de amores por Naomi e assim ela pode gritar em troca de uma baita grana …

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… no filme do medíocre Peter Jackson, o qual foi criticado por ela sem maiores cerimônias e carradas de razão.

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Minha filha, uma adolescente mais madura que os admiradores do cinema de Jackson, adorou sua …

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… atuação em no old fashioned O Despertar de uma Paixão (The Painted Veil), baseado no romance de Somerset Maugham.

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Mas aqui, o que menos interessa é sua biografia. (Nem vou falar que ela luta judô…)

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Aqui, o que interessa é o fato de Naomi provocar nossos instintos da mesma maneira como fez com o macaquinho do diretor dos anéis.

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Pois quem não urraria tendo-a, digamos, nas mãos?

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Hein?

Post original de 6 de dezembro de 2008. Fotos recolocadas.

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Porque hoje é sábado, Jennifer Connelly

Porque hoje é sábado, Jennifer Connelly

Tinha que escolher entre Naomi Watts, Jennifer Connelly e Charlize Theron? Sei lá, tinha.

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Como todas as pessoas deste mundo, Jennifer Connelly foi jovem.

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Muito jovem e interessante. Posava para tudo quanto era revista quando tirou a loteria: …

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… Sergio Leone viu-a e fez o convite para que ela fizesse uma ponta em Era uma vez na América.

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E então, em contato com todos aqueles atores, ela começou a pensar: “Sigo como a gostosona do pedaço ou viro uma gostosa com conteúdo?”.

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Não saberia o que responder a ela. Mas ela soube o que fazer e foi para Yale fazer Artes Dramáticas.

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E voltou com conteúdo e ainda mais bela, o que comprova minha velha tese de que goleiros e…

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… mulheres só tem orgasmos com naturalidade após os 30 anos.

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Peço desculpas a todos pela grosseria da piada acima.

Afinal, todos os futebolistas do país sabem que Allisson, goleiro do Inter, tem 20 e poucos.

????????????????????

Porém, falando um pouco mais (ou menos) sério, é incrível como a idade fez bem a ela.

Quando jovem, era bonita, mas nem perto do avião de hoje.

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Esta novaiorquina que completa 45 anos em 12 de dezembro é budista e tem dois filhos, o número ideal.

Acho que a vi pela primeira vez em Água Negra, um remake americano dirigido por Walter Salles. Molhada e assustada era ainda mais bonita.

Depois, em Pecados Íntimos, ela tem um papel menor, mas está muito bem, novamente.

Dizem que seu melhor filme é Réquiem para um Sonho, que não vi.

Ela não gosta de dar entrevistas, diz que é um suplício trabalhar como modelo e ama Pearl Jam.

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Post antigo, mas em bom estado.

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Oscar 2015: Direto do tapete vermelho

Oscar 2015: Direto do tapete vermelho

Depois de uma noite consagradora para… mim, já que acertei 100% dos oscares principais (confira aqui), volto ao tapete vermelho para escolher as mais elegantes da noite.

Cate Blanchett recebe a medalha de bronze:

Cate Blanchett

Scarlett Johansson recebe a de prata.

Scarlett Johansson

And the Oscar goes to… Naomi Watts!

Naomi Watts

Em outro nível, Emma Stone tenta esganar Jennifer Aniston. A luta pelo Oscar foi duríssima:

a luta pelo Oscar

Não pensem que entendo de moda ou que deixei de ser daltônico, tá? Para que as mulheres não reclamem, deixo aqui uma foto do apresentador Neil Patrick Harris na noite de ontem.

Neil Patrick Harris

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O Véu Pintado, de William Somerset Maugham

Abro espaço para uma resenha escrita por minha filha Bárbara, de 18 anos.

Por Bárbara Jardim Ribeiro

William Somerset Maugham

Filho de pais britânicos, W. Somerset Maugham nasceu em Paris, em 1874. Na época, quando um homem nascia em território francês, era obrigatório fazer o serviço militar anos mais tarde. Portanto, seu pai, Robert Ormond Maugham, fez com que S.M. viesse a nascer na embaixada britânica da França – território tecnicamente inglês – para que este não precisasse se envolver em futuras guerras.

Perdendo a mãe com seis anos e, logo depois, seu pai, S.M. caiu nos braços de seu tio Henry, que o mandou para um internato na Inglaterra; onde, por ser ridicularizado em razão de seu sotaque, desenvolveu uma gagueira, que o acompanhou pelo resto da vida. Foi uma criança tímida e reservada, e logo aprendeu (talvez pela sua origem inglesa) a ter um humor sarcástico. Característica que acompanha personagens de seus livros como o clássico O véu pintado (1925).

O filme de 1934

Neste livro, S.M. consegue esculpir personagens muito complexas e trazer a tona seus sentimentos mais profundos e extremos. No prefácio, o narrador – imediatamente o identificamos como o autor – diz ter se inspirado numa personagem do Purgatório de Dante: Pia, cujo marido suspeita que fora infiel e a leva para seu castelo de Maremma, onde confia que os ares insalubres irão adoentá-la e, por fim, matá-la. É um plano de vingança atribuído a fatores externos, ou seja, tiram-lhe toda a responsabilidade por sua morte. Contudo, em ambas histórias – tanto na de S.M. quanto na de Pia – a vingança perfeita não acontece.

S.M., numa linguagem simples mas concisa, narra a história de Kitty, uma bela, fútil e cobiçada jovem da alta sociedade inglesa. Tem uma irmã mais jovem, cuja beleza não chega perto da de Kitty; uma mãe que apenas se preocupa com sua aparência e em arranjar um bom partido para as filhas; e, por fim, um pai que serve apenas como renda monetária. A nossa heroína, então, passa sua juventude negando pedidos de casamento (se tornando um fardo para a família) até o dia em que sua irmã aceita uma boa proposta. Kitty, aturdida com o fato, aceita se casar com um bacteriologista que não o ama, Walter.

A capa da recente edição da Record — bem pior que a da antiga que li, da Coleção Catavento, da Editora Globo.

Walter é um homem tímido, porém de grande inteligência e ainda maior capacidade de amar – sabe que se casou com uma tola que o acha entediante, mas está satisfeito em poder amá-la. Entretanto, como o marido de Pia, também é capaz de odiar além do limite.

Após dois infelizes anos de casamento, Kitty comete adultério com Charlie, homem importante na política e detentor de um apelo sexual irresistível, fazendo com que Kitty se apaixone cegamente sem perceber o homem dissimulado que é. Num dos inúmeros encontros clandestinos, o casal de amantes acaba sendo descoberto por Walter, que, calmamente, reúne provas contra Kitty e a propõe uma solução drástica.

À medida em que a leitura avança, Kitty começa a aprender mais sobre a dicotomia das personalidades dos dois homens. Está presa a um homem que, antes, a amava incondicionalmente e, agora, vem mostrando desejar a morte dela ao querer a levar a uma situação de perigo. E apaixonada por um homem que parece gostar dela, mas gosta mais dele mesmo; pois ela dramaticamente descobre que ele não tem a menor preocupação com ela nem a intenção de ajudá-la. Mostrando-se, também, experiente em se desviar de situações como aquela.

O véu pintado é um clássico do século XX, que originou três filmes: um em 1934, por Ryszard Boleslawski; outro em 1957, por Ronald Reame; e mais um em 2006, por John Curran. É um texto fluído e rápido, entretanto – como aconteceu comigo – capaz de emocionar pela sua crueza.

O excelente filme de 2006, chamado tolamente no Brasil de “O Despertar de uma Paixão”, com Naomi Watts e Edward Norton (clique para ampliar).

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Porque hoje é sábado, não me peçam explicações

Os analistas encontram razões para tudo,

então vejamos o que dirão disso:

eu encontrei um diretório em meu computador

com estas 22 fotos.

Não sei exatamente o que as unia

ou o sentido em estarem ali reunidas.

Que inteligência as liga?

O clips que as junta?

O que faz Camila Vallejo com Jean Seberg?

Ou Kathleen Turner com Keeley Hazell?

O que um analista diria desta aparente livre-associação?

Lembram que Lauren Hutton tinha um vão entre os incisivos?

(O vão mal aparece acima)

E o que desejaria ela com Monica Vitti?

Não é uma reunião de loiras.

Nem de morenas.

Não é uma coleção atual,

nem retrô,

o que é eu não sei,

o que posso garantir é que gosto delas.

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Pois tenho gostos pronunciados

e surpreendentes.

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Porque Hoje é sábado, Especial Dia das Mães


A partir da foto acima, de Monica Bellucci e sua filha, vista por mim na última segunda-feira…


… pensei num post de Dia das Mães, todo feito com grandes atrizes e seus filhos. (Angelina Jolie em pose de estrela enquanto seu filho Maddox detona).


Teria de ser algo na linha da primeira imagem, mas não tive quase nenhum tempo durante a semana para procurar fotos. (Acima, Cindy Crawford e sua filha num Halloween)


Ou então talvez tenha me apaixonado pelas fotos desglamourizadas do dia a dia destas belas mulheres. (Ingrid Bergman trazendo gêmeas para casa, uma delas chamava-se Isabella Rossellini).


Agora, fico na dúvida se minha homenagem falhada em razão do pouco tempo… (Ingrid Bergman, Roberto Rossellini e família)


… disponível não acabou ficando maior do que o projeto inicial. (Até que Julia Roberts está elegante acima, levando suas gêmeas).


Mas o que dizer de Julianne Moore, voltando das compras com sua filha, vestindo, mãe e filha, modelitos que eu – que não
entendo nada – classificaria de lamentáveis. À exceção dos simpáticos tênis.


Ou Kate Winslet com cara de quem está atrasada e louca que o filho ande mais rápido — o garoto não lhe dá a mínima.


Quem vê o “Porque hoje é sábado” sabe que quase todas essas mulheres, incluindo a Rachel Weisz acima,…


… já figuraram aqui em fotos bem mais interessantes do que a da barrigudinha e linda Catherine Zeta-Jones acima.


E o que dizer de Naomi Watts? Mas assim, desajeitada e realista, é que acabou saindo minha homenagem.


Então, neste atípico PHES, só me resta desejar um Feliz Dia das Mães. (Acima, Maria Fernanda Cândido)

As fotos mais bonitas vieram diretamente do genial, espetacular e necessário blog português …

E Deus criou a Mulher (o melhor blog do mundo!). Olha só que beleza a Claudia Schiffer acima!

E  Gisele, a maior injustiçada do PHES…  Bem, Feliz Dia das Mães. (Amanhã, boa música e post alusivo).

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