Normalmente, eu seria absolutamente contrário a chamar o Moro de Marreco. Ele não escolheu grasnar, aquilo veio pré-instalado, não é culpa dele. Só que é tão bom chamar o Conje de Marreco, né? Eu o chamo assim. De Marreco. Sempre.
Aliás, cassem-no, e à Conja Olhuda também. Preciso voltar a achar meu apelido de criança injusto… Eu tinha pés muito grandes para meu tamanho e me chamavam de Pato, na verdade me chamavam de Qüem, que era a voz do Pato… Lembram do clássico da Bossa Nova “O Pato”? Pois é, veio dali. Um apelido cheio de referências culturais!
Injusto nada!, eu gostava do meu apelido e respondia que eu era todo proporcional, com TODAS as extremidades avantajadas…
Moro é o lombrosiano mais típico, já Deltan Dallagnol é o guri filho da puta (desculpem-me as putas!) com cara de estudioso e jeito de quem acaba de sair do banho. Seu perfil no Facebook começa por “Discípulo de Jesus”… Ou seja, não é ele que faz as coisas, ele está aí cumprindo uma santa missão.
Tive contato diário com pessoas assim. Trabalhei com um cara decididamente do Mal — estava na cara dele que tinha que manter distância — e com uma toda bonitinha e sedutora que estava sempre pronta para puxar o tapete de alguém. São tipos perigosos.
E a sacanagem vem de qualquer coloração política: o primeiro era filiado ao PP e a segunda, só votava no PT.
Destilado o ódio, volto ao trabalho.
.oOo.
Comandantes das Forças Armadas renunciaram afirmando que não aceitarão um golpe. Deste modo, temos um presidente genocida e golpista. A Câmara deveria abrir um processo de impeachment imediatamente, mas não parece ter disposição para tanto. A cassação está caindo de madura, não?
Os próprios milicos não querem a Banana Republic de Bolsonaro, mas agora ele vai buscar quem o apoie, é claro.
Na contramão, Mourão diz que ‘Pode botar quem quiser, não tem ruptura institucional. As Forças Armadas vão se pautar pela legalidade, sempre’.
No dia 1º de junho, o imortal disco dos Beatles Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band completa 50 anos. Ontem, o Estado de Minas realizou uma montagem inspirada na capa do disco que viralizou nas redes. Não apenas há a colocação de personagens da política brasileira como as manchetas são baseadas nas canções With a Little Help from My Friends, Getting Better, Fixing a Hole, She’s Leaving Home, Within You Without You e When I’m Sixty-Four.
Quem está na montagem? Eike Batista, Guido Mantega, Gleisi Hoffmann, Eunício Oliveira, Marcelo Odebrecht, Emílio Odebrecht, Agnelo Queiroz, José Serra, Léo Pinheiro, José Roberto Arruda, Geraldo Alckmin, Marta Suplicy, Alberto Youssef, João Plenário (personagem de Saulo Laranjeira), Justo Veríssimo (personagem de Chico Anysio), Delcídio Amaral, Sérgio Cabral, Edson Lobão, João Santana, Mônica Moura, João Vaccari, Fernando Pimentel, Antonio Palocci, Zezé Perrella, Renan Calheiros, Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, José Dirceu, Fernando Collor, Lindbergh Farias, Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Eliseu Padilha, Eduardo Cunha, Rodrigo Loures, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rodrigo Janot, Marcelo Brettas, Carlos Fernando dos Santos, Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, Aécio Neves, Romero Jucá, Rodrigo Maia, Michel Temer, Henrique Meirelles, Cármen Lúcia, Joesley Batista, Moreira Franco e Nestor Cerveró.