Veja o vídeo do barraco: Barroso diz que Gilmar é leniente com crime de colarinho branco

Veja o vídeo do barraco: Barroso diz que Gilmar é leniente com crime de colarinho branco
Montagem a partir de fotos do STF
Montagem a partir de fotos do STF

Gosto muito quando alguém consegue fazer o Gilmar Mendes fazer aquele sorrisinho escroto que faz quando está nervoso. Barroso arrasou, tirou do sério o Ministro que adora Aécio.

Segundo Barroso, Gilmar destila ódio o tempo inteiro, não julga, não fala coisas racionais, articuladas e está sempre com raiva. Gilmar devolveu: “Então, presidente, tenho este histórico, e realmente na Segunda Turma que eu sempre integrei, temos uma jurisprudência responsável, libertária e não fazemos populismo com prisões.”

Barroso disse ainda que Dirceu – preso e condenado na Lava Jato – deixou a prisão por decisão da Segunda Turma, composta por Gilmar. “Ele só está solto porque a Segunda Turma determinou. Não transfira para mim a leniência que vossa excelência tem com o crime do colarinho branco.” (…) “Vossa Excelência vai mudando a jurisprudência de acordo com o réu. Isso não é estado de direito. É estado de compadrio. Juiz não pode ter correligionário”.

Baseada na crise brasileira e em Sgt. Peppers, capa do Estado de Minas viraliza

Baseada na crise brasileira e em Sgt. Peppers, capa do Estado de Minas viraliza

No dia 1º de junho, o imortal disco dos Beatles Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band completa 50 anos. Ontem, o Estado de Minas realizou uma montagem inspirada na capa do disco que viralizou nas redes. Não apenas há a colocação de personagens da política brasileira como as manchetas são baseadas nas canções With a Little Help from My Friends, Getting Better, Fixing a Hole, She’s Leaving Home, Within You Without You e When I’m Sixty-Four.

Quem está na montagem? Eike Batista, Guido Mantega, Gleisi Hoffmann, Eunício Oliveira, Marcelo Odebrecht, Emílio Odebrecht, Agnelo Queiroz, José Serra, Léo Pinheiro, José Roberto Arruda, Geraldo Alckmin, Marta Suplicy, Alberto Youssef, João Plenário (personagem de Saulo Laranjeira), Justo Veríssimo (personagem de Chico Anysio), Delcídio Amaral, Sérgio Cabral, Edson Lobão, João Santana, Mônica Moura, João Vaccari, Fernando Pimentel, Antonio Palocci, Zezé Perrella, Renan Calheiros, Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, José Dirceu, Fernando Collor, Lindbergh Farias, Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Eliseu Padilha, Eduardo Cunha, Rodrigo Loures, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rodrigo Janot, Marcelo Brettas, Carlos Fernando dos Santos, Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, Aécio Neves, Romero Jucá, Rodrigo Maia, Michel Temer, Henrique Meirelles, Cármen Lúcia, Joesley Batista, Moreira Franco e Nestor Cerveró.

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A capa original do disco:

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Doações de empresas para campanhas eleitorais, será que acabaram mesmo?

Doações de empresas para campanhas eleitorais, será que acabaram mesmo?
Te ajuda, Dilma!
Te ajuda, Dilma!

O STF julgou inconstitucional a doação de empresas para as campanhas eleitorais, porém, se Dilma Rousseff sancionar sem vetos a contra-reforma eleitoral aprovada pelo Congresso, que cria um limite máximo de R$ 20 milhões (!) para doações empresariais, tudo volta ao normal. Ou ao anormal. Por quê? Ora, se Dilma sancionar o monstrengo, a lei será posterior à decisão da corte e passará a valer. A decisão do Supremo passaria a valer “para trás”. Como toda lei aprovada tem presunção de constitucionalidade, a lei do Cunha, se sancionada, valeria sim para 2016.

Otimista, o deputado Wadih Damous diz que, caso seja aprovada e sancionada a PEC 182/2007, ela será considerada inconstitucional pelo Supremo porque este entendeu que o financiamento de empresas fere cláusulas pétreas. “Se for aprovada, a PEC cairá”, prevê o deputado Damous. Bem, segundo Millôr Fernandes, o otimista é apenas um mal-informado. Se lei for sancionada, o STF precisará ser provocado para dizer se a nova lei é inconstitucional também. Isso precisa acontecer em 2015 para valer no pleito municipal de 2016. E se cair na mão de Gilmar Mendes? E se alguém pedir vistas? E se o esperto Eduardo Cunha, que disse que “o grande problema é que as eleições de 2016 vão ficar em uma zona de sombra, em um limbo de dúvida”? E, sabemos, suas manobras demoníacas são apenas e simplesmente política, feitas nas barbas de todos.

Nas últimas eleições, segundo o Instituto Ethos, 1% das empresas que fizeram doações (200 empresas) foram responsáveis por 60% do financiamento. Mas não tenho certeza se o impedimento de doações de empresas mudará muita coisa. O país campeão de sonegação deve conhecer caminhos para eleger seus queridinhos.

O fato é que, cada vez mais, somos obrigados a confiar mais nos ministros do STF do que nesse Congresso lamentável. É a judicialização do estado, filha de um Congresso absolutamente medíocre, infestado de religiosos conservadores, e neta do voto obrigatório, que elege uma massa de pessoas despreparadas.

(Ontem, por exemplo, na votação do aumento do ICMS proposto pelo governo Sartori, quem acabou decidindo? Ora, Jardel, um deputado com sérios problemas de entendimento e que jamais estaria onde está não fosse o voto de pessoas que passam quatro anos sem pensar em política, mas que votam como quem se preocupa. Votaram no ex-artilheiro do Grêmio… Que foi decisivo).

Mas tergiverso.

Anteontem à noite, dia 21, num jantar com líderes do PCdoB com presença do diabo Cunha, Dilma Rousseff teria avisado a ele que não irá enfrentar a decisão do Supremo Tribunal Federal, que considerou inconstitucionais as doações de empresas. Dilma, segundo notícia de duas horas atrás do site amigo Brasil 247: “Eu disse ao Eduardo Cunha que nem eu nem ele podemos fazer um enfrentamento com o Judiciário”. Aguardemos. Porque às vezes ela se atrapalha.

Gilmar Mendes volta a assombrar o país

Com uma conduta digna de um aluno qualquer da 5ª série de primeiro grau, Gilmar Mendes interrompeu ontem a sessão do STF que estava decidindo pela não obrigatoriedade de que os eleitores mostrassem dois documentos na hora de votar. O placar era de 7 x 0 pela não obrigatoriedade, mas com o pedido vistas, Gigi pode enrolar a decisão até segunda-feira, sem sofrer punições, pois o prazo está definido no regimento do STF.

É uma coisa divertida essa de pegar a bola do jogo e voltar para casa porque mamãe chamou para o banho. A mamãe, segundo descobriu-se hoje, é careca e atende pelo nome de José Serra. O candidato tucano, que será derrotado provavelmente no primeiro turno, quer divertir a turba com um segundo. Como? Vejamos: ele sabe que são exatamente os eleitores de menor renda e escolaridade os que costumam andar por aí sem lenço e sem documentos e as pesquisas que sussurram nos ouvidos de Serra que os pobres estão em esmagadora maioria com Serra. A matemática fica simples: dimunuido os eleitores de Dilma, talvez tenhamos segundo turno, certo?

Dizer que Gilmar é um filha-da-puta de um traiçoeiro é chover no molhado. Ontem, quando vi que ele deitaria seu voto em certamente copiosas palavras, como sói acontecer com esta estranha gente, fiquei aliviado, claro: afinal, a coisa ter chegara ao insidioso num 0 x 7 irremediável. Irremediável uma merda! Após o telefonema de Serra, Gigi agiu rapidamente, puxou o fio da tomada e mandou todos os togados pra casa. Simples assim.

(Vocês viram a sessão? Viram as pernas que apareciam atrás daquele barbicha mais jovem? Viram as pernas daquela mulher? Pois olha, eram per-fei-tas! Foi a única vez que eu torci para que um juiz não calasse a boca).