Mui grato, querido Milton.
Bem, como hoje é domingo
ressuscitado de um sábado,
então…:
POEMA QUÂNTICO
by Ramiro Conceição
Ser um assassino;
um gênio; uma besta quadrada;
milhões de átomos; um animal;
um ser; um planeta; uma galáxia;
esta ou aquela verdade:
tudo – é probabilidade!
Se da lama foi possível a alma
num jogo aleatório de traumas,
então por que da incerteza bruta
não ser uma inteligência culta?
Nunca se está doente enquanto se sonha.
Sonhar é ser a beleza abrupta – da acácia,
que nasceu, na feia cidade, com audácia.
Então agora que penso-sinto tudo,
viverei lúcido até o possível, pois
se aproxima o segundo segundo
mais curto…
Realmente, é uma das obras mais felizes de Brahms, apesar dos trechos de melancolia do 2º movimento. Das obras de câmara, é, ao meu ver, a mais feliz, junto com o quarteto para cordas nº3. É de uma beleza de campos floridos. Mas prefiro o quinteto Op.111, mais denso, e perfeitamente acabado.
Mui grato, querido Milton.
Bem, como hoje é domingo
ressuscitado de um sábado,
então…:
POEMA QUÂNTICO
by Ramiro Conceição
Ser um assassino;
um gênio; uma besta quadrada;
milhões de átomos; um animal;
um ser; um planeta; uma galáxia;
esta ou aquela verdade:
tudo – é probabilidade!
Se da lama foi possível a alma
num jogo aleatório de traumas,
então por que da incerteza bruta
não ser uma inteligência culta?
Nunca se está doente enquanto se sonha.
Sonhar é ser a beleza abrupta – da acácia,
que nasceu, na feia cidade, com audácia.
Então agora que penso-sinto tudo,
viverei lúcido até o possível, pois
se aproxima o segundo segundo
mais curto…
Feliz Páscoa, Milton…
Realmente, é uma das obras mais felizes de Brahms, apesar dos trechos de melancolia do 2º movimento. Das obras de câmara, é, ao meu ver, a mais feliz, junto com o quarteto para cordas nº3. É de uma beleza de campos floridos. Mas prefiro o quinteto Op.111, mais denso, e perfeitamente acabado.