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  1. Mui grato, querido Milton.
    Bem, como hoje é domingo
    ressuscitado de um sábado,
    então…:

    POEMA QUÂNTICO
    by Ramiro Conceição

    Ser um assassino;
    um gênio; uma besta quadrada;
    milhões de átomos; um animal;
    um ser; um planeta; uma galáxia;
    esta ou aquela verdade:
    tudo – é probabilidade!

    Se da lama foi possível a alma
    num jogo aleatório de traumas,
    então por que da incerteza bruta
    não ser uma inteligência culta?
    Nunca se está doente enquanto se sonha.
    Sonhar é ser a beleza abrupta – da acácia,
    que nasceu, na feia cidade, com audácia.

    Então agora que penso-sinto tudo,
    viverei lúcido até o possível, pois
    se aproxima o segundo segundo
    mais curto…

  2. Realmente, é uma das obras mais felizes de Brahms, apesar dos trechos de melancolia do 2º movimento. Das obras de câmara, é, ao meu ver, a mais feliz, junto com o quarteto para cordas nº3. É de uma beleza de campos floridos. Mas prefiro o quinteto Op.111, mais denso, e perfeitamente acabado.

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