Passa bem a família que ora hospedamos

Os pássaros fizeram um ninho sobre um vaso que fica preso na parede de nosso pátio, aqui em nosso magnífico Solar da Gaurama. Afastamos as cachorras do local — a Juno pula muito e poderia encher o saco — e vejam só o resultado. Hoje, voltando da feira, quando chegamos perto da porta, havia três bocas abertas para nós e uma mãe no muro, observando tudo de perto, assim como um pai no muro do outro lado. Ou seria o contrário?

Fotografamos a ninhada com cuidado. Abaixo, o vaso invadido pelos inquilinos.

Mais perto…

Um bico se ergue ao ouvir o som feito por ela.

Minha máquina é mesmo uma bosta.

Opa, mas agora a coisa fica mais clara.

Aí está o trio. Estão bem gordinhos.

Todos uns por cima dos outros, como fazem as ninhadas de cães.

Perna de um, pescoço do outro, bicos. Impossível saber quem é o dono do quê.

Perto dali, a apenas dois ou três metros, papai e mamãe conversam.

Tudo parece MESMO uma conversa. Com diferentes tons de pios e falando sem se …

… interromperem. Acho que não são pássaros italianos.

8 comments / Add your comment below

  1. Um dia, quem sabe, quando a humanidade estiver espiritualizada, talvez se toque que o consumo da carne é uma forma cruel e injustificável de se relacionar com as demais espécies. As pessoas, drogadas pela consumo de carne e álcool, admiram o voo de um pássaro enquanto engraxam os bigodes e os buços numa costela gorda. Isso tem um custo espiritual, econômico, ambiental e emocional para a humanidade.

  2. Perto da minha casa, um casal de quero-quero fez ninho na árvore de uma praça. Lá vou eu, de manhã, rua afora. Paft.Tomei uma bicada na testa (seria hoje um pirata se tivesse sido no olho). Senhor que tomava café na padaria riu e disse que eu era o terceiro a ser atacado. Eu ri também, mas ainda não sei por quê.

  3. Pois um dia estava eu trabalhando, quando visualizei um pássaro ferido no pátio da empresa. Como no decorrer do dia notei que ele tinha dificuldade para caminhar e voar, mas se movimentava bem. Apenas coloquei um pouco de alimento e água em local próximo. Após 4 dias de acompanhamento o animalzinho já tentava pequenos vôos. Até que em uma caminhada pelo pátio da empresa o encontrei preso junto a uma grade de esgoto. Tive de me aproximar e pegâ-lo com a mão, então aproveitei para examinar suas asas e patas, identifiquei apenas alguma dificuldade para abrir a asa, mas logo após exercitá-lo um pouco ele pareceu ter mais facilidade de movimentação. Coloquei-o no chão e ele se manteve ao meu lado, quando novamente tentei pegá-lo ele permitiu, levei-o então a um local mais isolado do pátio da empresa e o deixei com alguma comida e água para o final de semana. No retorno na semana seguinte não encontrei mais meu companheiro, espero que tenha se recuperado e esteja dando seus belos voos por aí.

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