Where the hell is Dudamel? Está aqui, ó

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Maestro titular em Los Angeles e Gotemburgo, Gustavo Dudamel ainda viaja pelo mundo inteiro, além de gravar para a Deutsche Grammophon. Muitas vezes, o público de Los Angeles reclama da ausência de seu regente perguntando Where the hell is Dudamel? Pois o encontramos na França, regendo a Sinfonia Nº 1 de Brahms.

http://youtu.be/xARnZ6_8bYI

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  1. Finalmente,
    a Primavera
    floresceu…
    .
    .
    .
    MOLLY BLOOM & PROMETEU
    by Ramiro Conceição
    .
    .
    Sim
    sou um artista que ama
    a inocência que levanta
    todo o dia diante do sol.
    Sim
    um alguém que crê na arte
    como um rascunho capaz
    de gerar criativos desenhos amorosos.
    Sim, sou um cisne cínico que debocha
    desse cotidiano  que não desabrocha.
    Sim
    sou um paradoxo, um livre prometeu
    acorrentado a buscar o amado:
    o desconhecido “ser- humano”.
    .
    .
    DICIONÁRIO
    By Ramiro Conceição
    .
    .
    Para onde foi aquilo, aquele, aquela, eles, elas, estas, estes elos: o oeste, o leste, o norte, o sul que pareciam tão próximos? Por que tudo parece distante justamente quando o perto parecia tão certo? Por que tem de ser assim para quem cria, crias? Por que o silêncio é necessário para conceber um barulho estranho?

    Disse o poeta – das Elegias – que quando tal acontece devemos estar em júbilo, mesmo diante da maior dor, pois tal acontecimento é a prova fundamental de que o vital não nos abandonou… Disse ainda que “todo anjo é terrível” porque nos ilumina, nos denuncia, nos anuncia e, principalmente, nos desnuda  no rio da vida  a pequenez. Portanto, dessa maneira, então, os nossos demônios devem ser a prova da nossa potencial grandeza… Vai saber!… Quem efetivamente sabe dessas coisas?

    Dizem os livros antigos que somos políticos, que necessitamos do outro, de muitos outros, pois no fundo somos seres inacabados… E tal convivência só pode ocorrer sob algo de nome democracia – este mar confuso onde os barcos têm o direito de navegar sob a lua da liberdade de expressão e sob o sol de cada destino. Todavia, ultimamente, diante desta coisificação global, tudo está a virar um mórbido entretenimento cotidiano  entre países ricos e pobres.

    Então, o que é liberdade? O que é se expressar? Qual é o destino? Há alma? Há espírito? Ou, somente reações químicas ao acaso que geraram um produto físico-químico denominado ser………………………….humano?

    Se tudo é uma viagem sem se saber se há volta ou ida contínua… Então, por que não construirmos amorosamente aqui  enquanto há uma dádiva do tempo avesso à morte  a ponte ao belo transitório?

    Mais que isso: por que não sermos a própria ponte, um hífen ao complexo substantivo composto a ser descoberto  o SER-HUMANO? Por que não, a partir daí, escrevermos juntos, com o passado e com o presente, um futuro, um inacabado dicionário desconhecido?

    1. ILHA DAS ÁGUIAS
      by Ramiro Conceição
      .
      .
      .
      Cantam cantos antigos
      que o mal é ardiloso
      e que, sedutor, ilude a plateia
      que, por ter os caninos escuros
      com sangue de assassinatos cometidos,
      não percebe  por medo  a insensatez.

      Cantam sonhos longínquos
      que o mal é a raiz da culpa
      que impede esta monada,
      desde a tenra idade,
      à iluminação, à humanidade,
      ao cuidado desta Terra única.

      Cantam que tudo em nós é fruto
      duma moral hipócrita e repressora
      e que tudo sempre termina
      num medíocre e terrível engano
      colossal de templos e religiões:
      uma manada de anões primatas,
      bambos, prontos pra assassinar
      quem ouse à alegria de duvidar.

      Cantam cantos modernos
      que a nossa civilização
      judaico-cristã-muçulmana,
      por ser estupidamente desumana,
      possui a face dum quadro de Picasso:
      o lado esquerdo em cisalhamento ao direito
      tal qual o desespero em gritos dos ciprestes
      destorcidos das telas de Van Gogh.

      Cabe aqui uma pergunta.
      Fomos, somos e seremos somente
      caretas, caricaturas e canalhas
      dum bando de micos amestrados?

      Cabe aqui uma resposta.
      Por herança da evolução,
      somos um milagre repleto
      de coragem.
      Mas coragem pra quê?
      Para cantar e permitir
      a continuidade da vida
      nesta casa bendita.

      Portanto canto e declaro
      claramente que somos parte
      das consciências do futuro,
      do passado e do presente
      em processos de passagem;
      canto e declaro
      claramente que a diferença
      entre um bem-te-vi e Einstein
      é simplesmente a maneira
      diferente do bater de asas.

      O amor é o senhor da Terra
      porque pertence a todos os
      seres,
      e não há diferença qualquer
      entre a mulher, que nos braços
      seus filhos queridos abraça,
      e o Sol, que com nove braços
      seus filhos queridos entrelaça
      (Plutão não é um bastardo).

      Dizem que sou de aquário
      pois ao sonhar às vezes rio,
      a crer que do nosso aguadeiro
      florescerá a sinfonia do amor
      que será cantada e amada
      em estelares línguas claras.

      Porém, confesso: sou um contumaz
      devorador de astrólogos à milanesa
      regados  é claro  à muita cerveja.
      Contudo, lúcido, continuo a declarar
      que o amor não necessita de templos
      e que nunca será de pouquíssimos,
      pois Beethoven canta  no Uirapuru.

      À frente
      das minhas asas,
      dança com graça
      a Ilha das Águias.
      Lá,
      elas procriam.
      De lá,
      elas vigiam.
      De lá,
      vêm
      o início
      e o fim.

      Eu vim de lá
      pra profetizar, instaurar e mediar
      toda a forma de amar que está ali,
      na estelar sala de estar e, aí,
      dentro do teu amor, caro Leitor.

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