Boa noite, Argel Fucks (com os melhores lances de um péssimo jogo)

Argel: duro de aguentar
Argel: duro de aguentar

Não vi os últimos 4 jogos do Inter. Por isso, não comentei as goleadas sobre Novo Hamburgo, Brasil (Pel), Glória e São Paulo (RG). Ao todo foram 15 x 3. Mas conversei  com amigos confiáveis e eles me disseram que as goleadas ocorreram mais pela ruindade e falta de preparo físico dos adversários do que por atuações avassaladoras. Hoje, voltei a ver um jogo. Alguns dirão que é pé frio, pois o que vi foi uma considerável exposição de passes errados e incapacidade ofensiva. Mais: o Inter poderia muito bem ter perdido a partida nos contra-ataques do São José, um time de nível de terceira divisão brasileira. Acabou em 0 x 0.

Não sei como venceremos em casa no Brasileiro.

Pois o que o Zequinha fez foi fechar-se. E bastou. Assisti a partida com um grupo de amigos colombianos e fiquei sabendo que o jogador o qual o Inter desistiu. Juan Quintero, é excepcional, e que Seijas, contratado, é um bom organizador. Completaram dizendo que Quintero entraria como uma luva no nosso time. Olha, e como precisamos de reforços. De técnico e de reforços. A gurizada é boa, mas falta ao grupo uma liderança técnica. Não faço coro às críticas contumazes feitas à Anderson, mas não chego ao ponto de dizer que ele possa ocupar o posto.

A boa notícia da semana foi para os sócios. Não gosto de pagar um clube do qual desconfio e tenho feito isto por anos. Na segunda-feira (11), as contas da Gestão 2015 do Inter foram apresentadas e aprovadas sem ressalvas. Trata-se de um caso raro, se considerarmos os últimos anos. Lá estavam 233 conselheiros, que puderam comprovar os números detalhados da gestão. E o superávit final foi de R$ 27,5 milhões, com um faturamento bruto de R$ 366.849 milhões, o maior da história do Clube, tal como foi apresentado por Sandro Farias, responsável pela Controladoria e Transparência.

Pelo visto, ninguém sairá da direção do clube MUITO MAIS RICO do que entrou.

É a única boa notícia da semana. De resto, contratem bem e #foraargel.

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  1. Milton: quando começou aquele vai e vem da bola entre o Ernando e o Paulão, sem qualquer ideia de como ela poderia chegar no ataque(?) me dei conta de que seria mais uma tarde de sofrimento. Todo mundo já disse, mas nunca acrescentar, o nosso técnico não propõe nunca uma alteração tática no time para mudar o andamento do jogo, mesmo uma singela troca de posições entre os jogadores. Nada. É a repetição do óbvio sem parar. Jogadores de grande taleto como o Andrigo e o Vitinho, são condenados ao degredo porque isolados em campo. A certeza de que não ganharíamos o jogo veio quando o Argel mandou o Alex para o jogo. Como é que um cara oferecido de graça para o Botafogo pode entrar num final de jogo para mudar o placar? E o Sacha? Encheram demais a bola dele. É um jogador médio, muito esforçado, mas tecnicamente um tanto precário. Jogador profissional não pode bater o pênalti do jeito que ele bateu. Até quando Argel vais abusar da nossa paciência?

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