Inter com Roth, Carvalho e Piffero: tudo certo como dois e dois são cinco

Celso Juarez Roth, o coisa ruim: Tudo em volta está deserto, tudo certo, tudo certo como dois e dois são cinco
Celso Juarez Roth, o coisa ruim: Tudo em volta está deserto, tudo certo, tudo certo como dois e dois são cinco

Eu digo:

— Que nojo esse meu time!

E Elena pergunta, curiosa:

— Você tem nojo do próprio time?
— Claro!
— Milton, você tem que se tratar.

Este foi o gênero das piadas de ontem à noite. Pois o Inter realmente dá certo asco. Quando está jogando é como se tivéssemos um cocô na sala. E, se os titulares são lastimáveis, o que dizer dos reservas? A única coisa positiva que posso dizer é que Alex é melhor lateral esquerdo que Artur e Géferson, mas o problema é que gosta de dar entrevistas justificando as derrotas. Vai acabar como porta-voz de algum governo, tal é seu talento para tentar explicar o que não tem remédio.

De resto, há um deserto cujos grãos de areia são os passes errados, as falhas defensivas, o desperdício, as faltas desnecessárias, a ausências de cobertura, nem sei mais o que dizer. Fico abobado que tenhamos ganho a Libertadores e o Mundial de 2006 com Fernando Carvalho como presidente. Realmente, Abel, Fernandão, Iarley e Clemer seguravam as pontas, porque não há inteligência ou bom senso em FC. Nem vou falar do principal culpado, Vitorio Piffero.

E… Falar em Celso Juarez Roth novamente? Para quê? Acho vai ser demitido após a derrota de domingo contra o Atlético-MG. Nenhum time sobrevive a Argel e Roth num período tão curto. Falam em Lisca. Bem, este ao menos é louco. Burro não é.

O jogo de ontem foi uma formalidade. Só ficaríamos fora se tomássemos uma goleada. Perdemos de 1 x 0, mas apenas porque o Fortaleza perdeu muitos gols no primeiro tempo. O segundo foi sensacional com o Inter tentando ganhar tempo enquanto eu pensava no bolo da D. Lourdes que estava me chamando na cozinha. Estou gordo, nossa.

Galo, por favor, faça o serviço bem feito! Goleie-nos!

2 comments / Add your comment below

  1. Torço por isso também.
    O nosso problema, neste ano principalmente, tem sido as vitórias.
    Tá essa merda porque ganhamos o gauchão.
    Então a incompetência, que anda sempre ombreada com a arrogância,
    tornou-se bestial. A burrice tomou ares de dona da verdade.
    Na vida não raro nossos sonhos se tornam pesadelos.
    E as vitórias nos aproximam dos martírios mais terríveis.
    Mas pensando melhor, tratando-se de Internacional, acho que o mecanismo não é bem esse. No caso, as gêmeas siamesas (burrice e arrogância) são duas gigantes cegas que nem a mais terrível derrota as faz enxergar o óbvio.
    Afinal, depois do Mazembaço não aconteceu nada de bom, só pioramos.
    Isso é que é mais terrível…

Deixe uma resposta