Sobre as possibilidades do Inter no Brasileiro

Reclamam que eu não escrevi sobre Inter 1 x 0 Figueirense. Na verdade, três pessoas reclamaram. Ora, a partida foi na noite anterior ao dia das eleições. Nem pensei muito a respeito. E foi uma vitória deprimente, com o Inter se protegendo de um time que não o atacava. O final do jogo parecia uma luta do covarde contra o desarmado. Ou como a cena antológica do Monty Python, em que o Cavaleiro Negro, já sem braços e pernas, propõe um empate… (Aqui, a cena completa).

O Figueirense atacando o Inter.
Imagem do Figueirense atacando o Inter.

E mesmo assim jogamos mal. O pior técnico do Brasil, Celso Juarez Roth, segue comandando um time obtuso e sem sentido. Amanhã, vou ao estádio ver Inter x Coritiba. Só a sorte ou um entusiasmo extremo — como o do Cavaleiro Negro — poderá nos salvar, pois, pelo que vi de Coritiba x América-MG, o time de Carpeggiani é muito melhor e mais moderno que o nosso, que não tem nem saída de bola. Urge fazer uma limpeza no clube. Aguardamos por um milagre que nos mantenha na primeira divisão — 15 pontos em 10 jogos, ou seja, 50% de aproveitamento de um time que não tem nem 20% nos últimos 20 jogos. Conseguindo-os ou não, depois temos que ir atrás de clorofila, esfregão, rodo, Veja Multiuso, desinfetante, desengordurante, diabo verde, saponáceo, desentupidor, escova sanitária, tira-limo, palha de aço, sacos de lixo (muitos), detergentes, panos de chão, baldes e vassouras para limpar o clube. Mas o maior problema é a MÃO DE OBRA.

Era isso.

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