Uma aula sobre racismo no Brasil. Com vocês, Roger Machado.

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  1. Há preconceito. Ponto. Contudo, é preciso colocar em pauta o fator econômico nessa equação. Eu presto consultoria para várias empresas há anos e nunca vi um empregador pagar menos para um negro e mais para um branco quando exercem a mesma função. Por outro lado, os negros tendem a ocupar quase sempre os quadros mais baixos das empresas, porque possuem grau de instrução muito inferior aos brancos. Acho que a razão disso acontecer é porque a maioria dos negros são de origem pobre e, por consequência, possuem um menor grau de instrução. Quase sempre possuem estrutura familiar desarticulada. Tudo isso contribui bastante para o resultado final. É multifatorial.

    Pobre tem uma escolaridade bem inferior e, por consequência, não consegue competir em pé de igualdade com quem foi educado (normalmente branco). O mesmo ocorre com relação a criminalidade. Pobre comete mais crimes contra o patrimônio, justamente o tipo de crime que mais redunda em prisão; rico, por sua vez, comete crime contra o fisco (que não costuma render prisão). Eles não são presos por serem “negros” em si, mas porque estão em uma classe social cujos crimes são mais punidos e porque possuem menos instrução (vide a baixa taxa de negros nas universidades).

    Recentemente, eu tive um cliente que precisou contratar um chefe de departamento pessoal e um sujeito para abastecer os veículos da empresa. O primeiro cargo exige uma boa formação, ao passo que o segundo não. Para o primeiro cargo, recebemos apenas um negro; já para o segundo, a metade era negra ou mulata. Os candidatos do primeiro cargo possuíam formação e aparentemente bos estrutura familiar. Os candidatos do segundo cargo quase sempre era sujeitos sem nenhum estudo e com vida familiar destruída.

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