Paris, 25 de fevereiro de 2014: Museu Rodin (II – parte interna) e primeira ida à Shakespeare & Company

Paris, 25 de fevereiro de 2014: Museu Rodin (II – parte interna) e primeira ida à Shakespeare & Company

Cabe uma explicação, creio. É que deixei pela metade o registro da viagem que eu e a Elena realizamos há quase um ano e havia certa pressão de uma de meus sete leitores para que eu terminasse a série. Como esta leitora é especialíssima, q u e r i d a como nenhuma outra, acho melhor atendê-la. E correndo!

Na última parte publicada, tínhamos visitado a parte externa, ao ar livre, do Museu Rodin de Paris. Agora, entramos na parte interna. Vamos lá?

Logo na entrada vemos a Jovem Mulher com o Chapéu Florido. Como se nota, é uma obra da juventude de Rodin, lá de 1865.

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Modernizando pero no mucho, temos Bellona, bronze de 1870.

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Pode ser frescura minha, mas achei tocante a figura de O órfão alsaciano (1871).

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A famosíssima O Beijo (1888-89).

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Por outro ângulo.

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Ainda outro ângulo.

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As fofoqueiras, obra de de 1897, de Camille Claudel.

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De Londres para Paris, 22 de fevereiro: Eurostar, Tim Hotel e primeira ida aos vinhos

De Londres para Paris, 22 de fevereiro: Eurostar, Tim Hotel e primeira ida aos vinhos

De manhã, ainda em Londres, pegamos o Eurostar até Paris. Saímos de táxi de nosso querido EasyHotel até a enorme St Pancras Station. No caminho, só para nos atrapalhar, passamos bem na frente da Wallace Collection… Na St Pancras, era nossa última chance de comprar a History Today que a Nikelen nos pedira. Perguntamos por todo lado e nada. A revista simplesmente não existia. Já fizéramos o mesmo no dia anterior, com o mesmo resultado.

A viagem de trem é tranquila e confortável. Pontualíssima, dura aproximadamente 3 horas e tem o preço de pouco menos que 90 libras. Passamos pelo chamado eurotúnel. Ele foi construído no subsolo, 50 metros abaixo do leito do mar do Norte. Inaugurado em maio de 1994, o túnel do Canal da Mancha liga a França e a Inglaterra e tem 51 quilômetros de extensão. Custou seis bilhões de dólares, e é a obra mais cara do mundo paga inteiramente com dinheiro privado. Em Paris, a estação onde o trem chega é a Gare du Nord. De lá, pegamos o terceiro táxi da viagem até o hotel, que ficava bem perto. Tudo calculadinho.

Ficamos no TimHotel da Rue Linné, 5, bem na frente do Jardin des Plantes, onde está localizado o Museu Nacional de História Natural. Num raio de uns 4 Km, andando a pé, tínhamos a Notre Dame, a Shakespeare & Company, o Pantheon, a Rue Mouffetard, os Jardins de Luxemburgo, o Louvre, o Musée d`Orsay, etc. Enfim, se fôssemos alérgicos a metrô, poderíamos ficar sem ele, tal era a perfeita a localização (ver no centro do mapa) do hotel reservado pela Casamundi. Quando chegamos, abri a janela de nosso quarto, peguei o tablet e tirei uma foto digna do filme Amélie Poulain. A luz sobrenatural que saía da fruteira da esquina era de cinema.

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Não consegui repetir o fenômeno quando peguei a máquina fotográfica.

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Virando o corpo para o lado direito, dava para ver o portão do Jardin des Plantes. Sim, estava anoitecendo.

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Fomos explorar a Rue Linné. A primeira coisa que vimos foi que o grande Georges Perec tinha morado por 8 anos na vizinhança.

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Depois de um longo passeio, entramos num Carrefour a fim de comprarmos nosso jantar. Este, o jantar, foi maravilhoso, mesmo com a cruel alergia à proteína de leite da Elena em pleno país dos queijos.

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Em nosso quarto — desta vez de bom tamanho — abrimos um daqueles vinhos premiados que o Farinatti nos indicou.

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