E que são boas demais.
http://youtu.be/vmCmrZfybPQ
György Ligeti
Mysteries of the Macabre
London Symphony Orchestra
Sir Simon Rattle
Barbara Hannigan
Soprano
Os maestros adoram cabelos espetaculares. Mesmo os mais dotados de talento…
… acham que ele influencia o desempenho, senão iriam mais ao cabeleireiro.
Bem… Esses aí — Bernstein, Dudamel e Rattle — devem viver nos institutos.
Já outros, como Levine, gostam da coisa mais selvagem.
Obviamente, Karajan tinha uma tricofilia altamente dramática, um saco.
Ozawa era e é impetuoso até hoje.
Stéphane Denève faz o gênero loirinho fófis.
Alondra de la Parra é aguardada em Porto Alegre.
Em Porto Alegre, dizia eu.
Arman faz o gênero careca cabeludo.
André Rieu faz crossover competente e ainda toca, coisa que nem todos.
Riccardo Muti é sósia de meu amigo Ricardo Branco.
Frank Zappa não era bem maestro, mas entra na lista pela beleza.
O cara aí embaixo só vem confirmar a tese.
Mas alguns consideram-se vencedores só com uma barbicha.
Alondra… Vem pra Porto Alegre, querida!
(*) Depois explico, tá?
O 3º Concerto para Piano e Orquestra de Béla Bartók tem um primeiro movimento (Allegretto) que vou lhes contar. Não é só ela que gosta…
Com András Schiff (piano) e a City of Birmingham Symphony Orchestra (CBSO) sob a direção de Sir Simon Rattle.
Para aquele advogado que (re)conheci quarta-feira
— deixei o cartão no escritório… era Herr Volkweiss? —
e que adora Mahler.
Mahler nunca teve problemas de autoestima, tanto que tinha certeza de que ficaria rico e famoso desde sua Sinfonia Nº 1. Mas algo deu errado. Este algo tem motivações que nossos ouvidos modernos não compreendem e que Sir Simon Rattle, atual regente da Orquestra Filarmônica de Berlim, tenta explicar abaixo. Os primeiros ouvintes julgaram inconcebível o trecho mais simples e melodioso da sinfonia, o 3º movimento baseado na antiquíssima canção de ninar francesa Frade Jacques (Frère Jacques). As ousadias do restante da obra passaram batidas, já a cançãozinha…
Abaixo, deixo-vos com a sempre tranquila explicação de Rattle e, após, com a interpretação do maestro anterior da Filarmônica de Berlim, Claudio Abbado, para a peça: