Porque hoje é sábado, Ingrid Bergman

No Dia Internacional da Mulher, apresentamos a – na opinião deste atento observador – mais bela representante do sexo a que dedicamos não apenas nossos sábados como todos os dias de nossas vidas: Ingrid Bergman (1915-1982).

Notem acima como Ingrid, aos 63 anos, quatro antes de falecer e já tendo realizado duas mastectomias em razão do câncer que lhe foi fatal, ainda era uma mulher belíssima.

Ela, que nasceu e morreu no mesmo 29 de agosto, protagonizou um enorme escândalo em 1949.

Ingrid separou-se de seu marido sueco Petter Lindström para casar-se com o diretor Roberto Rosselini. Ambos tinham filhos, família, cachorro e calopsita.

Tal paixão fez com que Ingrid fosse acusada de adúltera e de mau exemplo para as mulheres americanas. Ficou anos sem filmar nos EUA.

Os EUA não fizeram muita falta, nem pessoal nem artísticamente. Com Rossellini ela teve três filhos: Roberto e as gêmeas Isotta Ingrid e Isabella, esta a também atriz Isabella Rossellini.

Meu Deus, que pedigree! :¬)))

Recebeu três vezes o Oscar, sempre com filmes meia boca.

O primeiro veio em 1944 com “À Meia-Luz”, o segundo em 1956 com “Anastácia, a Princesa Esquecida” (imaginem o que deve ser…).

O terceiro em 1974 por uma solteirona tímida em “Assassinato no Orient Express”.

Mas ficará eternizada por Casablanca, pelo saco de dormir de Por Quem os Sinos Dobram (daria tudo para me meter ali com ela)…

pela obra-prima Stromboli e pelos hitchcocks.

Aliás, Hitchcock a criticava publicamente: dizia que, se desejava ser eterna, não tinha que fazer papéis de grandes heroínas como Joana d`Arc, mas seus pequenos papéis.

O gordinho, como sempre, tinha toda a razão.

Pois, além de nos hitchcocks, ela é vista por toda a nova geração em um filme pequeno. Passou todo o tempo discutindo com o diretor. Um caso entre dois suecos brigões.

A luta Ingmar X Ingrid teve resultado sublime: Sonata de Outono.

14 comments / Add your comment below

  1. Ingrid Bergman tinha um não-sei-o-quê de mistério, um olhar penetrante e enigmático, que fazia o delírio de diretores e platéia. Além disso, a filha mais bonita do cinema.

  2. Olá Milton,
    Adoro esta mulher. E não só pela beleza da deusa.
    Mas fiquei curioso mesmo com sua informacão sobre a paixão da Ingrid pelas calopsitas.
    Ou por gracejo você tucanou o papagaio?
    abraços

  3. O SUBLIME DO SER
    by Ramiro Conceição

    Quero, aquele que sei, ser;
    não o que me fizeram crer.
    Nascer, madurar e morrer
    – eis o sublime do ser:
    cada qual na sua altura
    digna da sua envergadura!

    Não são assim os montes
    e também os horizontes?!

  4. AS FLORES DA HISTÓRIA
    by Ramiro Conceição

    A cada novo dia,
    cultivo a memória
    dos seres de outrora.

    A cada meio-dia,
    cuido com água
    dos peixes da hora.

    A cada firmamento
    inquieto, adormeço
    com as flores da História!

    Ps- poema quentinho! em homenagem à Cláudia, do Partido Democrático italiano, e também ao Idelber e filhotes que estão, aí, em Porto Alegre! E, é claro, a vocês, Milton e filhotes!

  5. Sinceramente, não vemos atrizes hoje em dia com o charme da Ingrid Bergman.

    Além de bonita e talentosa, tinha também um olhar um tanto inocente.

    Que Deus tenha colocado essa “Deusa” em bom lugar!

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