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  1. Pode, claro. Na tela do site da rádio há duas opções: Real Player e Windows Media.

    Programação de agora até o final do dia:

    16.00 – LITERATURA

    16.05 – 29. Choros nº 9 – CD 2283

    30. Choros nº 7, para sopros, violino, violoncelo e tam-tam – CD 1679

    31. Choros nº 10, “Rasga o Coração” – CD 981

    32. Choros nº 5, “Alma Brasileira”, para piano – CD 157

    17.00 – UFRGS ENTREVISTA

    17.15 – 33. Fantasia para saxofone soprano e orquestra de câmara – CD 611

    34. Bachianas Brasileiras nº 4, em versão orquestral – CD 2280

    35. Bachianas Brasileiras nº 5, para soprano e oito violoncelos – CD 2814

    18.00 – JORNALISMO 1080

    18.05 – UNIVERSIDADE REVISTA

    19.00 – A VOZ DO BRASIL

    20.00 – 36. Bachianas Brasileiras nº 6, para flauta e fagote – CD 2285

    37. “Rudepoema”, para piano – CD 157

    20.30 – TANGOS EN LA NOCHE

    21.00 – 38. “Assobio a Jato”, para flauta e violoncelo – CD 2285

    39. “Amazonas” – CD 251

    40. Quinteto em Forma de Choros – CD 1233

    41. Bachianas Brasileiras nº 3 – CD 981

    42. Choros nº 6, para orquestra – CD 2607

    43. Bachianas Brasileiras nº 8, para orquestra – CD 3891

    44. Concerto nº 1, para violoncelo e orquestra – CD 9002

    45. Missa São Sebastião, para três vozes “A Capella” – CD 9000

    46. “New York Skyline” e “A Lenda do Caboclo”, duas peças para piano – CD 157

  2. Milton, qualquer hora é hora para se obter o esclarecimento. Aproveitando a deixa de se falar em fotos, sempre me pareceu que esta sua foto famosa que enquadra seus comentários, foi tirada quando lhe perguntaram “de que tamanho é?’, ao que você, auxiliado pelos dedos, responde, num ato de honesta bravura: “deste tamanho!”

    queria ter um pseudônimo para assuntos assim, mas sempre coloco minha cara a tapa.

  3. Era um velho lá longe

    É a vez dele; ouve chamarem José Ramos… e ele se apressa antes que digam o último sobrenome, motivo permanente de galhofa na turma, mas não adiante… Tinhorão. É você? O menino mirradinho, desfolhado, até o supervisor ri, enquanto as crianças gargalham e puxam o coro “Tinhorão! Tinhorão! Tinhorão!” e a professora de música admira a afinação da turma. O que mais teme é que, no Estádio de São Januário, lotado, as milhares de vozes entoem o mesmo coro de “Tinhorão! Tinhorão! Tinhorão!”, o que felizmente não ocorre.

    São dezenas de escola, milhares de alunos, centenas de bandeiras, patriotismo estadonovista no ar, mas a organização é meio falha, não por incompetência, mas pela dificuldade de ordenar tanta criança junto. Mais meia hora e o concerto está próximo de começar; o menino José Ramos tenta enxergar alguma coisa, mas só vê o pequeno palanque lá longe, onde dez minutos depois surge um senhor que parece gordo e careca, além de mal vestido e de mau humor disfarçado com a farta exposição de seus dentões.

    – Palmas, palmas, é o maestro!

    A claque obedece, o resultado é estrondoso, estão todos satisfeitos e logo José Ramos poderá mostrar ao que veio, pelo menos para si mesmo: tampa um dos ouvidos para orientar melhor a afinação da própria voz. O resultado é razoável, mas naquela noite despertará assustado com o maestro Villa-Lobos a puxar um coro de trinta mil vozes afinadíssimas, a cantar “Tinhorão! Tinhorão! Tinhorão!”.

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