14 comments / Add your comment below

  1. Milton, que inveja do Rio Grande. Elegeram o Tarso e tiraram a Yeda Crusius (cruzes!!!). Aqui em Brasília teremos um segundo turno no qual um dos candidatos se chama “Weslian Roriz” (saravá!).

    O velhinho Plínio é um “power ranger” – o mais lúcido dos candidatos que disputaram o primeiro turno.

  2. É legal o rock’n’roll como atitude jovem, entre raivosa e perplexa, diante do mundo que não se entende, mas se rejeita em bloco por não se ajustar ao desejo e impor a representação de papéis e obrigações que exigem submissão, filiação, adestramento.

    Isso fica conosco a vida inteira, com os matizes adquiridos pela experiência (no melhor dos casos; no pior, a rejeição completa faz com que o sujeiro se transforme, como carlos lacerda, de comunista a direitista empedernido); isso parece ter ficado em Plínio, apesar de seu cristianismo avesso às guitarradas.

    Só que também permanece em Plínio um utopismo irresponsável, baseado em rascunhos de projetos sobrepostos ao sovietismo que foram sepultados pela própria Revolução Russa. Ele ainda é capaz de gritar “Todor poder aos sovietes!”, como Lênin, mas Lênin, realisticapoliticamente, terminou por reprimir os sovietes por impossíveis de administrar, com suas demandas múltiplas e incoerentes. A direção revolucionária exigia disciplina, e terminou em Stálin.

    Dá para reviver o sonho dos sovietes (qual sonho? múltiplos sonhos? sonhos compatibilizáveis?)?

    Dá para ressuscitar o punk-zumbi Plínio de Arruda Sampaio?

Deixe uma resposta