A Whiter Shade of Pale, com o Procol Harum

Há décadas que eu me divirto com esta música. Hoje a @aiaiai63 e o @inagaki estavam trocando tuitadas e rindo das roupas e do clipe do primeiro filme. Apesar da observação da época — conhecida de mim, que nasci em 1957 — , fico com o segundo filme.

A Whiter Shade of Pale é a canção de estreia dos ingleses do Procol Harum. O compacto foi lançado em 12 de maio de 1967 e chegou à primeira colocação dentre as músicas mais ouvidas na Inglaterra em 8 de junho de 1967, permanecendo lá por seis semanas. Sem muita promoção, atingiu a quinta posição nas paradas americanas.

São conhecidas mais de 900 gravações por outros artistas. A música foi incluída em inúmeras compilações de sucessos da década de 60 e foi usada em trilhas sonoras de muitos filmes, como The Big Chill, Purple Haze, Breaking the Waves, The Boat That Rocked e, com direção de Martin Scorsese, New York Stories. Outras versões da canção são utilizadas em outros filmes como, por exemplo, a de King Curtis em Withnail and I e a de Annie Lennox em The Net.

Os créditos de composição originais foram somente para Gary Brooker e Keith Reid. Em 30 de julho de 2009, Matthew Fisher ganhou, nos tribunais, direitos de co-autoria.

Enjoy!

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11 comments / Add your comment below

  1. Logo tu, esquecestes de citar que o riff de teclado memorável é puxado de uma peça de Bach conhecidíssima (mas que, contudo, não me lembro o nome dela agora: aquela que passa no filme Seven, quando Morgan Freeman brinca com os guardas da biblioteca que eles tem toda a cultura do mundo à disposição e a desmerecem jogando baralho, ao que os guardas respondem: “nossa cultura é isso aqui”, e põem pra tocar Bach).

  2. Quando ouvi esta música pela primeira vez tinha 8 ou 9 anos. Mesmo quando não entendendo nada da letra, esta é uma música onde a sonoridade é marcante.

    Mais tarde pude ver que a letra é uma viagem (literalmente) o que não tira seu valor, obviamente. Nos anos 90 comprei o CD do Procol e depois o da Annie Lennox.

    O “efeitos especial” ao fundo, no segundo vídeo é ótimo. Acho que foi daí que evoluíram as ideias das animações do Winamp ou Windows Mplayer.

    té mais !

    PS: Lembrei agora daqueles efeitos psicodélicos de shows dos anos 70, feitos com uma tigela de água com óleo colorido em cima do retroprojetor…

  3. Eu me lembro muito bem desta musica,tocava sempre nos bailes e era conhecida como musiquinha lenta “mela cueca”.(ninguém entendia porra nenhuma da letra).
    Foi um grande “standard” dos anos 70, ótima sacada,Milton…traz maravilhosas lembranças…

  4. Vi isso na wikipedia em inglês e achei muito engraçado:
    “Reid got the title and the starting point for the song at a party. He overheard someone at the party saying to a woman, “You’ve turned a whiter shade of pale,” and the phrase stuck in his mind”

  5. Essa música pertenceu ao meu inocente molequinho… Mal sabia eu que se tratava de uma viagem, que poderia não haver volta. Sempre a considerei meio litúrgica. A introdução é solene como se anunciasse um poema de Poe. Soube, de algum lugar, que Lennon a adorava e que serviu de mote para Lucy in Sky with Diamonds. Ah, essas lendas do rock… Dizem também que o tecladista da banda, criador da introdução, entrou na justiça pleiteando co-autoria da obra. Parece que ganhou. Ah, esse mundinho do rock… Hoje, quando a escuto, vem aquela sensação de algo flertando com o fúnebre. Sem qualquer sombra de dúvida, poderia ser tocada em qualquer culto evangélico durante o kung fu com os capetas.
    É, o mundo muda, e a Lusitânia pede falência…

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