Brahms: Trio para Trompa, Violino e Piano, Op. 40

Esta é uma peça mais desconhecida do repertório de Brahms. Gosto muito dela. A sonoridade da trompa, que a princípio parece incompatível para fazer música de câmara com violino e piano, forma um contexto inusual e muito bonito sob o talento do autor de Hamburgo que passou a infância numa cervejaria (mas esta história da cervejaria conto outra hora). Curiosa e tristemente, o trio, escrito em 1865, é dedicado à mãe do compositor, morta no mesmo ano. A presença da trompa era para dar um timbre sombrio e melacólico, mas eu jamais chamaria o Scherzo e o Allegro final de melancólicos… O trio dos vídeos abaixo é formado por três feras absolutas: Itzhak Perlman, violino; Daniel Barenboim, piano e Dale Clevenger, trompa. Vejam porque vale a pena! A obra tem 4 movimentos, um em cada vídeo:

I. Andante
II. Scherzo (Allegro)
III. Adagio mesto
IV. Allegro con brio

4 comments / Add your comment below

  1. Milton e leitores,

    Apesar do post ser sobre música, vou fazer uma pergunta sobre poesia, que também está sempre presente no blog, tanto como assunto, tanto como essência. Vejam se podem me ajudar.

    Conheço e li a Ilíada na tradução do Odorico, que é genial. Porém, estou na dúvida se compro ela ou uma tradução mais recente, do Haroldo de Campos. Existe ainda uma terceira tradução, pela Ediouro, que não me parece entrar na parada, mas aceito opiniões.

    Já li várias traduções dos irmãos Campos. Costumo gostar (Maiakóvski, por exemplo, ficou sensacional), mas fico com um pé atrás para uma obra tão clássica como é a Ilíada. Alguém conhece essa tradução ou tem comentários a fazer que possam me auxiliar?

    Abraços.

  2. Sempre amei este trio de intrumentação única, tradicional lado B de outra obra prima de Brahms, o trio Op.114, que me é tão caro e familiar por razões óbvias.

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