Ser saudável nem sempre resulta em boa aparência

Na verdade, às vezes dá muito errado! As latinhas de Gillian McKeith e de Nigella Lawson — OK, admitamos que Nigella nasceu com mais sorte — , ambas de 51 anos, apresentam estados muito diferentes de conservação… McKeith é aquela apresentadora que cheira o cocô de gente gorda na TV inglesa. Ela se compraz em fazer sofrer as pessoas cuja vida examina. Por exemplo, bota sobre uma mesa tudo o que um gordão vai comer num mês e berra com o coitado. É uma sádica, atitude que faz muito sucesso na TV inglesa, onde pessoas comuns aparecem nos programas para serem corrigidas e humilhadas (Super Nanny e mais uns três ou quatro que não vou lembrar agora, mas que passam ad nauseam no canal pago GNT). O sadismo lhe fez mal, nossa.

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  1. Vale lembrar qe a Gillian é uma típica mulher inglesa (ou seja, feia). E não me parece muito embebida em botox.

    A Nigella, por outro lado, é uma exceção (inglesa bonita), e parece ter feito umas 32 plásticas, além de beber botox no breakfast.

    O que não quer dizer nada, óbvio.

  2. Dá pra perceber claramente a diferença entre as duas: Gillian é uma mulher conservada, uma beleza natural, uma mulher que está envelhecendo sem artifícios. Já a Nigella é uma beleza artificial, conservada através de inúmeras plásticas e tratamentos de rejuvenescimento. É covardia comparar as duas. Certamente que Gillian jamais fez uma plástica, enquanto a Nigella nem sorrir consegue, de tão esticada.
    Abraço.

  3. A diferença entre as duas é que a McKeith é uma velha feia pra cacete, com aquele ardor puritano de melhorar o mundo, com uma pele acabada — vamos admitir que em nome de um eventual “naturalismo” ou coisa parecida.

    Não sei se a Nigella fez plástica ou colocou botox; sei apenas que ela é usada como referência sobre como envelhecer (http://www.telegraph.co.uk/health/5062127/The-secret-of-ageing-beautifully-just-like-Nigella.html).

    Além disso há uma questão de filosofia básica: me parece mais agradável uma mulher que faz docinho do que uma que recomenda limpeza de cólon.

    Ou alguém que, como lembrou o Ratapulgo, apresenta um programa de culinária como se estivesse falando putaria no seu ouvido em vez de uma oficial da SS da boa alimentação.

    E, finalmente, independente de qualquer coisa, eu e metade da torcida do Flamengo ainda prefiro uma mulher bonita como a Nigella, com ou sem plástica e botox, do que uma velhota horrorosa (e sádica, bom lembrar) como a McKeith.

    No fim, tudo se resume a isso.

    1. Um adendo:

      Nigella is about sharing the love. For food, family and fun pastimes. Cooking is her passion and she’s certain that with a little knowledge and a relaxed approach, it can be, at the very least, an enjoyable exercise for everyone. As her motto states, the aim of cooking is, “To achieve maximum pleasure through minimum effort.” Rarely has an advocate so successfully – or cheekily – converted so many to her cause.

      Ultimately, Nigella’s camp vamp routine is an exhortation to lighten up and fall in love with life. It’s not her body but the unalloyed joy she takes from carnal pleasures that is so inspiring. She lives in the realm of the senses, lusting for life’s melting moments while laughing off the naysayers. She may be living several sizes larger than a truly enviable body would but she has an undeniable talent for living well. It’s a gift. Luckily for us, she seems intent on sharing it.

      Daqui:
      http://blogs.watoday.com.au/lifestyle/fearclothing/2009/07/31/nigellalawson.html

  4. Ultimately, Nigella’s camp vamp routine is an exhortation to lighten up and fall in love with life. It’s not her body but the unalloyed joy she takes from carnal pleasures that is so inspiring. She lives in the realm of the senses, lusting for life’s melting moments while laughing off the naysayers. She may be living several sizes larger than a truly enviable body would but she has an undeniable talent for living well. It’s a gift. Luckily for us, she seems intent on sharing it.
    +1

  5. A LESMA
    by Ramiro Conceição

    Sou lento… muito lento…
    pensando-sentindo tudo!
    Uma pedra, para mim,
    é um Pão de Açúcar,
    uma palavra, uma odisseia.
    Sim… sou uma lesma
    fantasiada de homem.

    Não sei como fabrico poemas.
    Devo ser uma lesma… alada,
    um bicho-papão em mutação,
    uma espécie de dragão, muito gosmento,
    a ser colado na imaginação das crianças.

    De início, fui uma lesma católica;
    depois, tornei-me uma marxista;
    freudiana; nietzscheana; reichana;
    e, hoje, sou uma lesma quase feliz:
    uma espécie de catassol aprendiz,
    que ama navios perfumados a mar.

    É, agora estou literalmente a ver navios,
    que sabem…: a tristeza ou a felicidade
    são migratórios pássaros de passagem.

    Embora lenta… a sabedoria da minha lesma
    ensinou-me que tudo é rápido, muito rápido,
    que o relevante não é a distância percorrida,
    porém a profundidade e a altura do calado à
    geração de rastros, na busca de longínquos.

    Melhor do que um milhão de beijos: um único dado.
    Melhor que um milhão de olhares: um único amado.
    Melhor que uma biblioteca inteira: um poema alado.

    Sim,
    meu relógio são relâmpagos:
    a hora exata dos vaga-lumes,
    das araras… e das maritacas!

  6. Não sei sobre as plásticas, mas, mesmo com elas, sou bem mais a Nigella, porque a ruindade e o amargor da Gillian não compensa beleza alguma nesse mundo.

  7. A coisa é muito simples. A Nigella é linda e gosta de comer. É sensual pra caramba. Se o caso é botox, plástica ou um eventual mau gosto meu, então viva tudo isso.

    A outra me dá medo. E não estou falando da aparência, que também a ajuda a compor o quadro…

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