Pelo fim dos inúteis Campeonatos Estaduais — uma abordagem superficial

O título se justifica por todos os manifestos sem repercussão que li até hoje. Mas, podem ficar tranquilos, meu tom não será o de um manifesto. Até porque não cabe ser veemente, acho este período do ano bastante produtivo. Eu, que gosto de futebol e não somente de disputas quaisquer, só assisto futebol no meio da semana (Libertadores) e um pouco do futebol europeu dos finais de semana, ficando com muito mais tempo para outras coisas. Não fico tão infeliz, apesar de que futebol me faça falta como fez neste sábado e domingo, quando o Inter enfrentou os zumbis do Cerâmica, vencendo por 3 x 0, e o Grêmio o enterrado e rebaixado Ypiranga, vencendo por 4 x 0, sem forçar. São jogos-piada, totalmente previsíveis. As únicas notícias que a imprensa tira deles são as lesões, quando há… Estes jogos valiam (?) pelas quartas-de-final do assim chamado Gauchão. Sim, não há engano, o Ypiranga jogava as quartas-de-final já rebaixado, o que só não se confirmaria se vencesse o Grêmio, o Inter, apressasse o Judiciário, prendesse o Curió, instalasse a Comissão da Verdade, moralizasse a Veja e obtivesse a confissão Carlinhos Cachoeira de que a Delta Construções não tinha capacidade técnica para vencer licitações. Algo assim.

Nem vou falar que as federações estaduais só servem para manter o presidente da CBF e que cresceram servindo (bem) a ditadura militar. Seria óbvio demais.

Vou é dizer que penso que não há nenhuma lógica nos argumentos dos que defendem os regionais.

Uns dizem que eles são bacanas. Não posso achar bacana o Gauchão. Nas últimas 8 rodadas, o Inter venceu 7 jogos com muitas goleadas e empatou uma partida jogando com seu time reserva, enquanto que o Grêmio venceu o mesmo número de jogos e perdeu uma para o Pelotas apenas porque trata-se do Grêmio. Não me parece muito bacana ver a dupla Gre-Nal só usando os titulares quando os regionais não estão atrapalhando a Libertadores ou a Copa do Brasil. O mesmo fazem Santos e Corinthians em São Paulo. Ou seja, há os grandes e um bando de times muito ruins. Aqui no sul, a grande maioria destes times são formados em dezembro, durando até sua eliminação em abril, quando os jogadores tomam outro rumo. Seus times são tão efêmeros que… Mas isto já é o item seguinte.

Outros dizem que o interior merece os Regionais. Dizem que as sócios de Inter e Grêmio merecem ver os grandes desfilando pelas cidades do interior, até para seguir pagando as mensalidades. Olha, não procede. Poucos jogos e poucas cidades são “brindadas” com a porcaria. Ademais, o Gauchão tem uma média de público semelhante a do Campeonato Albanês (ver esclarecedora tabela abaixo). Não vou entrar em detalhes sobre o relevo, a população, os estádios e a área da Albânia, país cujo interior era considerado inacessível até poucos anos —  seria bater muito forte em gente sensível e passadista. Na verdade, o argumento de que o interior merece apoia-se no fato de que eles passam imensas dificuldades. Nada mais falso. O dinheiro que a federação lhes paga é suficiente para aqueles meses de salário e, francamente, qual seria a vinculação que as populações locais terá com times efêmeros que não mantêm jogadores, comissão técnica e que permanecem inativos por 8 meses ao ano? Só os times de ano inteiro deveriam participar do emasculado Gauchão.

Outros dizem que a TV paga bem. É o melhor argumento, quiçá seja o único. Conselheiros do Inter me disseram que o Gauchão paga melhor por jogo do que o Brasileiro. É inacreditável, pois a dupla não tem nenhum prurido em desconsiderar o campeonato em favor de outros e a TV, se paga tanto assim, deveria obrigar os times a utilizarem sua força máxima, o que não melhoria a qualidade do campeonato. Deste modo, não sei o que seria pior.

Os argumentos contrários. A extinção dos Estaduais permitiria, por exemplo, que todos os times participassem da Copa do Brasil, não apenas aqueles que não tivessem obtido vaga para a Libertadores. Permitiria que o Brasileiro não fosse aquela insana correia de jogos uns em cima dos outros; poderíamos ter um campeonato como os europeus, jogado o ano todo. Permitiria que as datas da Fifa fossem respeitadas, evitando desfalques de última hora em razão de convocações. Há mais vantagens, mas nem vou perder tempo. Fico irritado escrevendo tantas obviedades.

Agora vamos brincar um pouco. A tabela abaixo feita pelo iG. Eles retiraram todos os campeonatos interessantes, basta ver pelo primeiro colocado. Legal é ver que em Goiás e Pernambuco os estaduais ainda merecem uma modesta presença do público. Porém, os campeonatos paulista e carioca — tão cheirando a brilho e a cobre — têm médias de público menores do que a 3ª divisão inglesa. O Gauchão? O Bombachão, coitado perde fácil para o Cipriota e regula com o Albanesão e Belarussão. Nosso Estadual tem média de aproximadamente 2400 pessoas por jogo. Se fosse uma empresa, fecharia. Apenas o consórcio CBF-Federações-Globo-e-Afiliadas pode explicar.

PÚBLICO MÉDIO POR JOGO

1) Campeonato Inglês – 2ª divisão 17.386
2) Campeonato Alemão – 2ª divisão 16.656
3) Campeonato Goiano cerca de 9,8 mil
4) Campeonato Espanhol – 2ª divisão 8.550
5) Campeonato Norueguês 8.117
6) Campeonato Pernambucano cerca de 8 mil
7) Campeonato Inglês – 3ª divisão 7.519
8. Campeonato Francês – 2ª divisão 6.841
9) Campeonato Sueco 6.547
10) Campeonato Paulista cerca de 5,6 mil
11) Campeonato Italiano – 2ª divisão 5.241
12) Campeonato Israelense 4.522
13) Campeonato Alemão – 3ª divisão 4.461
14) Campeonato Russo – 2ª divisão 4.423
15) Campeonato Inglês – 3ª divisão 4.175
16) Campeonato Cazaque 4.137
17) Campeonato Holandês – 2ª divisão 3.796
18) Campeonato Catarinense cerca de 3,3 mil
19) Campeonato Cipriota 3.215
20) Campeonato Carioca cerca de 3,2 mil
21) Campeonato Cearense cerca de 3 mil
22) Campeonato Sueco – 2ª divisão 2.572
23) Campeonato Húngaro 2.568
24) Campeonato Escocês – 2ª divisão 2.516
25) Campeonato Mineiro cerca de 2,5 mil
26) Campeonato Italiano – 3ª divisão 2.404
27) Campeonato Gaúcho cerca de 2,4 mil
28) Campeonato Albanês 2.349
29) Campeonato Belaruso 2.301
30) Campeonato Baiano cerca de 2,3 mil
31) Campeonato Azerbaijanês 2.299
32) Campeonato Eslovaco 2.251
33) Campeonato Finlandês 2.225
34) Campeonato Paranaense cerca de 2,2 mil
35) Campeonato Francês – 3ª divisão 2.187

23 comments / Add your comment below

  1. “20) Campeonato Carioca cerca de 3,2 mil”

    Como se explica que receba GENEROSÍSSIMOS espaços na mídia eletrônica e impressa?

    Quero Goiás e Pernambuco no espaço esportivo do Jornal Nacional TODOS OS DIAS!!!!

  2. Esqueceu de um fato primordial que envolve o futebol. O preenchimento do tempo do povarel. Os analfabetos funcionais, que representam cerca de 73% da população brasileira, precisam “encher” suas vidas. Isso no Império Romano chamava-se circo…Novelas, e futebol tem essas “missões”…

  3. Milton, concordo em gênero, número e grau. Por mim poderiam acabar com esses ridículos campeonatos estaduais. Só servem prá quebrar jogadores caros e enganar os torcedores com goleadas em cima de times praticamente amadores.

    Melhor seria ter um mês de pré-temporada e quem sabe um torneio de verão com equipes uruguaias e argentinas em Fevereiro. Uma Copa Verano ou algo que o valha.

  4. Milton. Ainda vou ler na íntegra o teu artigo, e sabes também que acompanho de longe o futebol, só me interesando pela libertadores e pelo nacional, se o Inter estiver no páreo, mas vou dar uns palpites:
    O futebol de base, do interior precisa ser estimulado, e o futebol é uma paixão nacional e as organizações locais, que tem seus pequenos clubes, tem também seus sonhos de crescimento, em qualidade e torcida.
    Penso, o grande futebol existe, inclusive em função desta ampla mobilização nacional, desde as “peladas” de amadores, dos fogos de varzea, e depois pelos pequenos clubes, espalhados por todo o território nacional.
    Teria como sujestão, se já não existe, a criação de divisões em nível estadual, de modo que os grandes clubes do estado jogassem um campeonato de duração reduzida, e os demais numa segunda ou terceira divisão, que, pela sua expressão local e nível técnico, se deveriam se esforçar para ascender às divisões superiores.
    Com isto vejo também a possibilidade de redução do risco de perder-se jogadores de alto nível pelos clubes maiores, que precisam preservá-los, e em condições de participar de jogos importantes e, por outro, os jogadores teriam menos risco de terem prejudicadas as suas carreiras individuais, por lesões resultantes de jogos de menor interesse.

    1. Esqueci de comentar nas áreas de rebaixamento, que poderiam ocorrer também nos campeonatos estaduais, crinado uma alternância entre as divisões. Veja o campeonato nacional, o interesse na tabela fica polarizado entre os clubes que lideram, e os que brigam para sair do rebaixamento.

      1. Li a sugestão do Eduardo. É interessante. Não tenho condições de me aprofundar no assunto, mas que, sem dúvida, precisa ser discutido. Ainda sou da opinião que o “Gauchão” principal deveria ter poucos clubes, oito por exemplo, de curta duração, e com rebaixamento. Acho que é mais interessante para o torcedor ir a um jogo sabendo que é de 2a ou de 3a divisão, do que participar desta falsa 1a divisão. O que mais temo é ver jogadores de qualidade sendo alvo de lesões séries, jogando com times de nível absolutamente inferior. Isto me parece absurdo.

  5. Tens razão: do jeito que está, não vai muito longe.
    O problema é dinheiro. Mas faço algumas ressalvas:

    – Sobre a média de público: há de ser considerado que nosso campeonato é inicia em plenas férias de verão 9. Lembras de quando acontecia o Gauchão antes do calendário ser unificado com a Fifa ? E não adiantou nada fazer jogos na praia, Gre-Nal no interior, no Uruguai, etc.

    – Sobre a TV: A verba da televisão não chega a R$ 60 mil por mês para os clubes do interior. O Noveletto privilegiou a Globo sem sequer ouvir a Record.

    Em 2010, fiz este comentário (inútil) no Blog do Sr. Wianey:

    “O Gauchão, que estava quebrado e nunca passava na TV aberta, só foi valorizado a partir de 2004, quando a então TV Guaíba (em proposta fechada) ofereceu quase o dobro que a RBS TV. A partir daí, retornou o Gauchão à TV, sendo que em 2005 foi feito um acordo entre a TV Guaíba e RBS TV para transmissão. Em 2008 e 2009, talvez preocupada com a concorrência da TV Record (que havia assumido a Guaíba) a RBS fechou acordo DIRETAMENTE com INTER e GRÊMIO sendo a FGV alijada deste processo e inviabilizando a concorrência e valorização financeira para os clubes do interior”.

    Esperamos que o Gabiru resolva o problema. De novo.

  6. A primeira verdade é que brasileiro não gosta de futebol, mas de ver seu time campeão; se ele não estiver entre os favoritos para um título, ninguém vai ao estádio, nem a torcida do Flamengo.

    Os ingleses gostam de futebol, por isso o grande público até em sua terceira divisão. Vai ver que até a quarta tem público maior que muito jogo de estadual paulista de primeira divisão.

    No Brasil, a “globalização” da TV Grobo horizontalizou a cultura, inclusive a futebolística. O cara do interior do Pará torce para o São Paulo; outro, do Piauí, para o Flamengo do Rio, não pelo de lá.

    Os estaduais faziam todo sentido até a década de 80, comecinho. Os times do interior sempre foram ruins, mas, nos anos 60, por exemplo, o jogo no estádio da cidade, no final de semana, era festa, mobilizando a população, aumentando a renda no comérvio.

    Hoje, há uma honrosa exceção entre os pequenos: o juventus de são Paulo, mesmo jogando a terceira divisão, leva um público bem razoável para seu estadinho, porque fica em um bairro Mooca, onde os moradores ainda são os suburbanos de antigamente.

    Nesses pontos avulsos, não encontro nenhum razão para manter os estaduais. Mas talvez esses torneios locais possam se reinventar, para se constituir em atração de lazer sem compromisso, entre clubes que podem manter a função de garimpar e revelar bons jogadores.

    O paraíso do mau futebol com boa assistência permanecerá sendo a Inglaterra enquanto o brasileiro continuar se imbuindo desse horrendo dualismo winners x losers, emprestado aos EUA e divulgado aqui pelas Organizações Globo.

    Mas continuo achando que quem gosta mesmo de futebol gosta dos grandes jogos, mas também da pelada ordinária. O rei do exagero, Nelson Rodrigues, já dizia: “A mais sórdida pelada tem a dimensão épica de um clássico grego”. Ou coisa bem parecida que isso.

  7. Uma ideia: imagino que os clubes do interior gostem dos estaduais, afinal alguns só vivem para isso. Quem realmente se incomoda são os grandes clubes.

    Então, que se faça uma divisão, como Campeão Gaúcho e Super-campeão Gaúcho. O primeiro é o resultado de um campeonato entre clubes gaúchos que não estão na Serie A. O Supercampeão é o resultado de um mini-campeonato entre o Campeão Gaúcho e os da Serie A nacional. Exemplo: Digamos que Inter, Gremio e Caxias estão na Serie A nacional. Esses farão jogos de turno e returno entre si. O melhor classificado jogará a final com o Campeão Gaúcho. O vencedor será o Supercampeão Gaúcho.

    Acredito ser uma ótima ideia, pois não tiraria os melhores clubes do RS da competição, nem os incomodaria, pois seria de curta duração. E muito menos tiraria a movimentação e os méritos do clube Campeão Gaúcho, provavelmente interiorano ou de poder financeiro muito menor que os clubes da Serie A nacional (provavelmente Gremio e Inter).

  8. E aí entra em campo a filosofia de Poliana: podia ser pior. E as vezes é Pior. Pior é ligar no Bate-bola da TVCom para ver os gols da rodada e dar de cara com Ieda Crusius comentando o ruralito e copa do mundo.Passado o susto, vem a vontade de cortar os pulsos. Mas sabiamente, desliga-se a TV, migrando para a internet.

    1. Igor, nada subsiste a ver os jogos do Gauchão (ui!). São Luiz X Inter terá efeito duradouro, ao menos em mim. Não quero rever aquilo. Prefiro ligar a TV mais cedo e ver o inglês, onde há dois times jogando. Antecipando tua pergunta: também detesto o Espanhol, o qual é apenas um Gauchão com grife.

  9. Os estaduais são da cultura do país, além de respeitar e dar uma motivação para as milhares de equipes de futebol existentes no país. Ou nenhuma equipe nova pode participoar da elite? Somente as que já são tradicionais e ricas? E o incentivo ao esporte? Nos países ricos, um dos fatores associados ao seu nível de desenvolvimento é a qualidade do esporte, e no brasil, um país emergente querem agora elitizar o esporte mais popular só por causa que acham o futebol Europeu melhor? A Europa não é melhor por não ter estaduais, e sim por seu poderio econômico! Onde irão surgir novos Felipões, Tites e Manos Menezes (no caso dos gaúchos)? Com o fim dos estaduais onde os citados teriam oportunidades? E os emergentes então?
    Esta opinião pelo fim dos estaduais, ao meu ver, é um posicionamento totalmente elitista, de quem queria ver desfilando grandes craques com salários milionários, renegando oportunidades a uma imensa maioria, em um país de terceiro mundo, e com uma população equivalente a três ou quatro países da Europa juntos. Lamentável!

    1. Oh, desculpe, vou fazer uma autocrítica e mudar 180 graus meu pensamento. Eu estava errado. Os estaduais são uma coisa cultural. Um verdadeiro Carnaval! São 3 meses sensacionais com as torcidas participando de forma entusiasmada. Com o fim dos estaduais, o futebol vai acabar, ninguém olhará mais lá para o interior e a formação de novos valores ficará fragilizada.

      Só não esqueça que Felipão nasceu numa Copa do Brasil com o Criciúma, o Mano nas divisões inferiores do Inter e na segunda divisão com o Caxias e o Tite, esse sim, nunca seria visto se ganhasse não um Gauchão com o Caxias. Nunca, coitado.

      Sou um elitista nojento e mereço o Gulag. Desculpe.

  10. Milton, vou republicar, com breves mudanças, um comentário que escrevi lá no Impedimento sobre o assunto.

    O Brasil é possivelmente o único lugar no mundo a ter estaduais. A razão é simplesmente geográfica. Dos países onde o futebol se desenvolveu como um esporte de massas, é o único de dimensões continentais. Em 1930/40/50, era jogar estaduais e citadinos ou não jogar. Foi o barateamento e o avanço da AVIAÇÃO CIVIL que deu inicio aos primeiros formatos do Brasileirão. A manutenção dos Estaduais enquanto campeonatos com integrantes do nacional é puro fruto do interesse das confederações estaduais em manter o seu quinhão.

    Solução simples de calendário e hierarquia.

    Serie A > Serie B > Serie C (Regionalizada) > Estaduais > Estaduais Serie B… em hierarquia, com acenso e descenso ligando todos. Todos iriam jogar contra times do seu tamanho – o ano todo ou pelo menos mais que três meses… E as disputas Davi/Golias ficariam restritas aos torneios como a Copa do Brasil. Pouco? Com as datas que sobrariam até daria para fazer mais uma competição do estilo.

    Agora vem a melhor parte. Com os times do interior deixando de ser figurantes do par ou ímpar da dupla Grenal, a torcida iria ao estádio para ver o seu time. O que é melhor para o torcedor – ver Sapucaiense x Inter de St Maria decidindo vaga para a final do Estadual ou ver a mesma Sapucaiense ser engolida por um time da dupla Grenal? Sem a dupla, eu aposto que aumentaria sensivelmente o índice de torcedores locais que genuinamente torcem pelo time da cidade onde nasceram e não dão a menor importância para os grandes da capital.

    Infelizmente isso nunca vai acontecer.

  11. Bom, veja o campeonato paulista, Palmeiras eliminado pelo Guarani e Corinthians pela Ponte Preta…e aí ?…campeonato gaucho sempre foi fraquissimo, não é de hoje,…

  12. Simples, quer renda? Quer Público? Faça um Campeonato regional nos moldes da Copa do Nordeste! A Copa do Nordeste ta tendo renda e público! 55 mil pessoas lotaram o Castelão para ver Ceará x Asa de Arapiraca.
    EXEMPLO: Campeonato do Sudeste: SANTOS-SÃO PAULO-CORINTHIANS-PALMEIRAS- PONTE PRETA/FLAMENGO-BOTAFOGO-VASCO-FLUMINENSE/CRUZEIRO-ATLÉTICO MINEIRO.

Deixe uma resposta