Nada de choro, o fim-de-semana não foi tão ruim assim

Pensem como esta eleição foi boa:

1. Haroldo de Souza está fora da câmara dos vereadores de Porto Alegre.
2. O Brasinha também.
3. Mônica Leal idem, mas acabará certamente em alguma secretaria.
4. Outra boa notícia é que Tarsila Crusius não emplacou.
5. Os jogadores de futebol que estrearam na política também não foram eleitos.
6. A Universal ficou de fora com Russomanno.
7. O vereador mais votado de Florianópolis é gay.
8. E, hoje, no Chile, estudantes anunciaram uma greve e convocaram manifestação nacional — Me gustan los estudiantes. Chances de ver novamente Camila Vallejo, mesmo ela não sendo mais a presidente da Fech? Saudades.
9. Bem lembrado, Lennon: e o Chávez ganhou!

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  1. Ontem fiquei embasbacado com a cobertura do Jornal Nacional para a eleição do Chávez. Não faço a menor ideia do que acontece na Venezuela, talvez o Chávez esteja arrebentando o país, talvez esteja salvando, sei lá. O que eu sei é que a Globo avacalhou com o cara.

    Foi mais ou menos assim (os colchetes são o meu pensamento enquanto assistia):
    “Hugo Chávez reelegeu-se mais uma vez presidente da Venezuela. No entanto, dessa vez quase metade da população expressou seu descontentamento com o governo, que considera centralizador [então na hora de votar o eleitor recebe um questionário também? legal]. A vitória foi bem mais apertada em relação aos pleitos anteriores, blablabla blablabla [porra, que votação ele fez, 50,02 por cento?] o país ainda enfrenta problemas, como o apagão e não sei mais o quê [porcentagem, me dá a porcentagem logo] blablabla blablabla [bah, parece que ele jogou uma bomba atômica no próprio país, como é que conseguiu ganhar?] Chávez recebeu 54% dos votos contra 44% do seu adversário [como assim, achei que tinha sido no máximo 100 votos de diferença]. O cientista político Fulano de Tal diz que Chávez recebeu uma lição das urnas [bah, cansei de olhar essa merda]”.

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