Porque hoje é sábado, Juliette Binoche e Marcos Caiado

Sobre (ou melhor, sob) um poema de Marcos Caiado

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Que eu te ame,

Juliette Binoche

com a paciência e a destreza

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de um velho oriental

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a compor seu origami.

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Que eu te ame,

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pacífico e pleno

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como o caminhar

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de um índio Ianomâmi.

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Que eu te ame,

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como um poeta homem:

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que mais prefere ser Pessoa,

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do que sobrenome.

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(Poema reproduzido sem permissão do autor…)

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