Os países que consomem mais maconha no mundo

Traduzido (con alcuna licenza), do The Telegraph

Um novo relatório afirma que o governo do Reino Unido deve legalizar a maconha porque é “a única solução para a diminuição dos problemas de crime e vício”. O estudo, intitulado O Efeito da Maré: como o mundo está mudando seu pensamento em relação à Cannabis, foi produzido pelo Instituto Adam Smith e tem o apoio de vários deputados.

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Link para o excelente infográfico, origem da imagem acima

De acordo com o Instituto, a atual estratégia de drogas do Reino Unido “falhou em seus principais objetivos de impedir que as pessoas usem drogas, fabriquem drogas”. Também falharam “em acabar com o crime, a corrupção e a morte relacionadas com o tráfico que ocorrem em grande escala em todo o mundo”.

O relatório afirma que a legalização reduziria o crime organizado, melhoraria a qualidade (e portanto a segurança) da cannabis e seria bom para os cofres do Tesouro. Uma indústria legal de cannabis do Reino Unido, calcula, iria movimentar 6,8 bilhões de libras anualmente, com 1 bilhão indo direto para o Tesouro

Vários países tiveram um repensar a cannabis nos últimos anos. Portugal descriminalizou todas as drogas em 2001 e dentro de uma década o uso de substâncias foi reduzido pela metade. O Uruguai adotou uma abordagem semelhante — legalizou a maconha em 2013 — enquanto a Califórnia, Massachusetts e Nevada se tornaram recentemente os últimos estados dos EUA a votar pela legalização da droga. .

Embora a cannabis não seja legal na Holanda, ela pode ser amplamente consumida nos coffee shops do país. Amsterdam é estigmatizada com a cidade da maconha. No entanto, apesar da liberdade, os cidadãos holandeses não são os maiores usuários do mundo: de acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), essa distinção vai para a Islândia.

Top 30 países consumidores de cannabis (percentual da população entre 15 e 64 anos)

1 Islândia – 18,3%
2 Estados Unidos – 16,2%
3 Nigéria – 14,3%
4 Canadá – 12,7%
5 Chile – 11,83%
6 França – 11,1%
7 Nova Zelândia – 11%
8 Bermuda – 10,9%
9 Austrália – 10,2%
10 Zâmbia – 9,5%
11 Uruguai – 9,3%
12 Espanha – 9,2%
13 Itália – 9,2%
14 Madagáscar – 9,1%
15 República Checa – 8,9%
16 Israel – 8,88%
17 Santa Lúcia – 8,87%
18 Belize – 8,45%
19 Barbados – 8,3%
20 Holanda – 8%
21 Groenlândia – 7,6%
22 Jamaica – 7,21%
23 Dinamarca – 6,9%
24 Suíça – 6,7%
25 Egito – 6,24%
26 Reino Unido – 6,2%
27 Irlanda – 6%
28 Estônia – 6%
29 Bahamas – 5,54%
30 Serra Leoa – 5,42%
(O Brasil tem 2,6%)

Os dados do UNODC sugerem que a cannabis é utilizada por 18,3 por cento da população da Islândia (15-64 anos). Os EUA (16,2%) e a Nigéria (14,3%) apresentaram a segunda e terceira maiores taxas de consumo; o Reino Unido ficou em 26º lugar na lista, seguido pela Irlanda. E a Holanda? Está em 20º.

19 comments / Add your comment below

      1. Claro que reduziria a violencia, oque leva o maconheiro a consumir outras drogas é o proprio traficante. Maconhas ricas em canabidiol ajudam usuarios a se livrar de entorpecentes como o cigarro
        de tabaco industrializado que ja tem suas misturas como a acetona que tem a unica finalidade viciar o usuario.
        A maconha mesmo fumada é remedio para inumeras doencas como dores, glaucoma, esclerose multipla, ansiedade etc.Mas traficantes como George Soros e a industria farmaceutica a midia e outras nos desinformao. Maconha durante 1 seculo nao servia pra nada e agora é um santo remedio aff por favor né

        1. sim, eu fumava maconha, e quem fuma maconha geralmente dispensa cigarros e alcol, faz bem pro cerebro e tudo mais , tem que legalizar a erva abencoada..

        2. amigo so para su informação o indice de THC na maconha atual é de 250 partes por 1 de cbd. isso se guinifica que ela traz maisbproblemas mentais que terapia.

    1. Acho que a liberação da maconha, unicamente, teria um impacto meramente marginal na redução da violência e do crime ligados ao tráfico. O tráfico e suas desgraças continuariam vivos na cocaína, no crack… Mas entendo que a liberação da maconha possa ser um passo inicial e importante, um tubo de ensaio para o resto.

    1. há fatores sociais muito mais importantes que determinam as taxas de violência. mas uma vez que o consumo existe, por que adotar a política mais violenta de repressão ao invés de coexistir pacificamente com ele?
      Liberdade, essa é a questão.

  1. Acho quejá está mais do que na hora de liberação da maconha ela não faz mal a ninguém outras drogas pode até faz. Achou que cada um tem sua opinião intão respeita a minha pois o álcool da sua cerveja ou do seu cigarro pode teve te matar mais rápido

    #cadaumcomsuaopiniao
    #ficadica

    1. Maconha faz mal sim e é a porta de entrada para drogas mais fortes, como a cocaína e o crack. Praticamente todos os pobres zumbis que frequentam as cracolândias começaram com a maconha. Eles diziam o mesmo que você no início do vício.

  2. esses dados estão errados.. como… COMO.. repito: COMO???
    a GROELÂNDIA que tem pouco mais de 50 Mil habitantes pode consumir MAIS maconha à que países como JAMAICA kkkkkk CANADÁ e REINO UNIDO kkkkkk esses dados foram feitos de forma mentirosa só para servir de notícia para o blog. Lamento.

  3. O uruguai so liberou a venda a uruguaios, a maconha nao tem alto indice de thc, nao produziu a quantidade de maconha suficiente e as farmacias nao trabalham com maconha porque assim nao podem depositar seu dinheiro no banco e nem vender no cartao.

  4. A minha opinião, “viva a democracia”: ?
    Não é alarmante o seu filho fumar um charro com o seu conhecimento e supervisão. É mais saudável que andar nas noitadas e entupir-se em álcool e tabaco.

    • A canabis é uma planta medicinal, de onde é recolhida a erva que fumamos num charro/baseado. É considerada uma droga social (convívio e relaxe);

    • Não cura, mas ajuda a aliviar os incómodos causados por tratamentos de transtornos mentais (ansiedade, depressão, psicose, esquizofrenia e doenças neurodegenerativas), cancro, HIV e esclerose múltipla, estimulando o apetite dos pacientes;

    • Não existem relatos clínicos de casos de abstinência, logo, não é uma substância viciante. Não existe vício, mas sim o hábito de fumar;

    • A canabis é como a batata doce, é boa e não faz mal, se não for consumida em excesso (como tudo);

    • A única ligação que a canabis tem a outras drogas, é somente o fato de não ser legal e serem compradas todas no mesmo sitio. A erva não conduz as pessoas a drogas mais pesadas, ela simplesmente dá acesso a outras drogas por se encontrarem na mesma “prateleira de supermercado”;

    A ilegalidade desta droga é um enorme obstáculo para a pesquisa sobre as consequências do seu consumo e para a disseminação de informação aos seus consumidores, digo eu.

    Antes de se falar, pesquisa-se sobre o assunto para não falar besteira.
    Nao se deve fazer juizos de valor ou criticar.

    Isto é como a história do aborto!
    Eu não faria nem sou a favor, mas dei a oportunidade de outras mulheres o fazerem em condiçoes priveligiadas, evitando infecçoes e mortes.

  5. O melhor veterinário de sempre!

    Não é alarmante o seu filho fumar um charro com o seu conhecimento e supervisão. É mais saudável que andar nas noitadas e entupir-se em álcool e tabaco.

    • A canabis é uma planta medicinal, de onde é recolhida a erva que fumamos num charro/baseado. É considerada uma droga social (convívio e relaxe);

    • Não cura, mas ajuda a aliviar os incómodos causados por tratamentos de transtornos mentais (ansiedade, depressão, psicose, esquizofrenia e doenças neurodegenerativas), cancro, HIV e esclerose múltipla, estimulando o apetite dos pacientes;

    • Não existem relatos clínicos de casos de abstinência, logo, não é uma substância viciante. Não existe vício, mas sim o hábito de fumar;

    • A canabis é como a batata doce, é boa e não faz mal, se não for consumida em excesso (como tudo);

    • A única ligação que a canabis tem a outras drogas, é somente o fato de não ser legal e serem compradas todas no mesmo sitio. A erva não conduz as pessoas a drogas mais pesadas, ela simplesmente dá acesso a outras drogas por se encontrarem na mesma “prateleira de supermercado”;

    A ilegalidade desta droga é um enorme obstáculo para a pesquisa sobre as consequências do seu consumo e para a disseminação de informação aos seus consumidores, digo eu.

    1 – nao critique ou faça juizos de valor.
    2 – seja uma mente aberta, pesquisar sobre o assunto sem tirar conclusoes precipitadas.

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