Que pessoa de bom gosto é a Morgana Machado… Leiam o que ela escreveu sobre meu livrinho.

Milton, finalizei teu livro hoje.

Não sou analista criteriosa de escrita, narração e de todo o blá blá blá literário. Minha área é outra. Eu só leio. Minha opinião se sujeita ao gostar ou não gostar. Como já feito por alguns amigos teus, gostaria de poder tecer maiores análises para te passar, porém não é minha praia e acho prudente respeitar meus limites.

Posso te dizer que gostei! Gostei muito. Que alegria te conhecer e ter tido a oportunidade de ler teu primeiro livro. Tenho dificuldade com contos, são poucos os livros de contos que li, acabo sendo mais adepta aos romances, questão de gosto. Mas roubando uma frase de um amigo teu “o livro vai num crescendo” e isso nos prende querendo logo ler a próxima narrativa. Eu li parecendo que estava lendo um romance, mesmo sabendo que as histórias não se relacionavam.

Parabéns Milton. Peço gentilmente que providencie o próximo para que eu possa me exibir para os meus amigos dizendo: “Eu conheço esse escritor, ele é da Bamboletras, conheço desde o início da sua obra”.

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  1. Caro Milton!

    Acompanho o “outro blog dos bons” desde 2008. Quando pequeno, cantei em um coral e estudei violoncelo, e as músicas de Bach, sobretudo, ficaram em minha memória e deixaram muitas saudades. Eu sou o jovem coralista desta história aqui (https://pqpbach.ars.blog.br/2008/10/14/resultado-da-promocao-da-arte-da-fuga/).
    Através do blog pude ouvir novamente muita música que estava apenas em minha memória, e conhecer tantos outros autores e peças maravilhosos. Não exagero ao falar da importância daquele blog em minha vida – alguém como você certamente sabe a importância da música na vida das pessoas – e com tantas postagens das Suites, acabei me animando, consegui um violoncelo e voltei a estudar música depois de quase 30 anos.
    Aquele blog com textos fantásticos me levou a este, e pude conhecer um pouco mais do que você posta, acompanhar a qualidade dos teus textos, a ironia, e perceber o tanto de afinidades para além da música. Há uma semana, soube que você tinha lançado o Abra e Leia, e decidi encomendar uma cópia à Bamboletras.

    É sempre bom poder elogiar quando algo é bom, então te adianto que o atendimento do Gustavo (teu funcionário, imagino) foi educado, solícito e competente, o livro chegou bem rápido aqui em Brasília.

    Milton, nós não nos conhecemos pessoalmente, moramos longe, nunca nem trocamos um e-mail, e o fato de acompanhar as postagens nos dá uma ilusão de cumplicidade e intimidade, mas queria te dizer que o teu livro me trouxe muito prazer e emoção, de cabo a rabo.
    Serei mais um a falar que os contos começam muito bem (“Marquinhos e Enzo, o grande” é muuuito bom, por exemplo), mas você deixou os melhores para o final.
    “Atravessando a rua” é fantástico, conseguiste colocar muita emoção lá dentro, e também tem um tanto de situações tão surreais que nenhuma ficção dá conta de criar sozinha. O “Daqueles que não se denunciam” é tão atual, que dá raiva. Não pelo conto, que é ótimo, mas pela situação que vivemos.
    “O violista” é talvez o melhor de todos, mas “Vicentina” e “Abra e leia” não ficam atrás. E “Anita e Belle” traz comoção e gargalhadas, é digno de uma antologia de contos.
    Desejo a você muita felicidade e a seu livro muito sucesso, porque ambos merecem!

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