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Jesus tomando banho em Leipzig (1920)
Salvador do Sul
São coisas não tão lindas que eu tenho pra te dar
Foto de Ricardo Stricher
Porque a Livraria Bamboletras é bem frequentada
Marilyn Monroe, 1953
A saga de uma linda fotografia
Eu publiquei esta foto trazida por Vladimir Sinyavsky no Facebook. É uma foto de artistas plásticos bielorrussos tirada em Mogilev (Moguilhóv) em 1982. Nela, além do padrasto da Elena Romanov (agachado), que é pintor, estão a Elena — que é hoje minha mulher — aos 13 anos, e sua mãe, com o braço no ombro da filha. A foto é belíssima, e a repercussão foi incrível.
Foram centenas de curtidas e comentários. Muita gente achou a foto muito parecida com as dos grupos de rock da época:
Então, o amigo Igor Freiberger criou o que segue:
Sim, criou a capa dos Minsk Devils. Atentem para os nomes das faixas e para aquelas que foram censuradas — todas as que não eram instrumentais. Ah, o nome dos músicos são impagáveis.
E ontem, nós recebemos de outro amigo, o historiador Artur Barcelos, uma reportagem da Rolling Stone sobre o disco. Abaixo, a capa da revista feita por Leandro Boeira, com texto de “Iuri Bacelov” (Artur Barcelos, claro).
O mar é a floresta
A história da maior banda da metade do mundo
Edição especial da Rolling Stone.
Entre 1969 e 1975 uma Big Band eletrizou os países do Leste europeu. Por trás da Cortina de Ferro o rock folk dos Minsk Devils desafiava o ambiente cultural e político. Diziam que a Belarus (Беларусь) estava cercada pela Ucrânia, a Rússia, a Polônia, a Lituânia e a Letônia. Por isso uma de suas músicas mais famosas era “Quero ver o mar” (Я хачу ўбачыць мора), assim como Mopa foi o nome de seu primeiro disco.
Surpreendendo seu público, o segundo disco se chamou Floresta (Лес). Nele, a inspiração vinha das florestas de Belarus e suas lendas.
Apesar de se chamarem Minsk Devils, na verdade eram de Mogilev. Sua primeira Belarus Tour foi após o disco Mopa e se apresentaram em Brest, Grodno (Hrodna), Gomel (Homiel), Mogilev (Mahilyow) e Vitebsk (Viciebsk).
Com o sucesso o grupo decidiu viver em uma comunidade alternativa rural em Mogilev, onde foi feita a foto da capa dessa edição especial.
Cultivavam legumes e se especializaram em produzir o kvas, uma bebida de baixo teor alcoólico feita de pão preto maltado ou farinha de centeio. O kvass também pode ser combinado com vegetais fatiados, para formar uma sopa fria chamada okroshka. A panela nas mãos de Igor Piotr é uma homenagem a okroshka.
Depois do segundo disco eles fizeram a world Tour, que não foi além da estação de Tishovka em Mogilev. Uma discussão por causa do Denpr Mogilev, time local, levou ao fim da banda.
Nunca mais voltaram a se reunir. Com a volta da autonomia da Belarus em 1990 e o eterno e deplorável governo de Aleksandr Lukashenko não havia mais clima para um retorno.
Seus discos viraram raridades disputados em milhares de rublos em todo o leste e na Rússia. Os Minsk Devils viraram um ícone da liberdade na Belarus e até hoje se espera sua volta.
Iuri Barcelov – corresponde da Rolling Stone.
E esta foto? Seria o making of do grupo?
Foto de Gabriel Megó
Na Redenção
Ingmar Bergman em Hollywood, dando uma olhadinha no tubarão de Spielberg
O presente que recebi do Prof. Artur Barcelos
Feriadón despenteadón a la Einstein
2022
Dia dos Pais
Obra-prima de Victor Moriyama
Quem não tem cão, caça com (ou como) gato
Alguns segundos antes da maior felicidade do mundo.
Parque da Redenção, ontem pela manhã, 8h30, na chuva
Compositores sendo pais
Shostakovich sendo pai.
Bartók sendo pai.
Bernstein sendo pai e avô.
Mahler sendo pai.
Prokofiev sendo pai.
Messiaen sendo pai.
Stravinsky sendo pai.
Sibelius sendo pai.
Stockhausen sendo pai e recordista.
Schoenberg sendo pai.
Dvořák sendo pai.
Debussy sendo pai.
Rachmaninov sendo pai.
Penderecki sendo pai.