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Marilyn Monroe
Duas mulheres
Nos tempos correntes, a categoria “Porque hoje é sábado” tornou-se anacrônica e incorreta, mas hoje ela reapareceu… Afinal, o que fazer se achei cômica esta foto da estrela pornô Nina Mercedez — hoje aposentada e com o novo nome de Mariza Villarreal — e da modelo ao lado dela? É claro que são duas mulheres perfeitas em seus estilos. Ambas vivem ou viveram de suas imagens, são profissionais em serem notadas. Só que uma foi construída em mesas de operações e a outra teve um tratamento mais natural, talvez até mais sofrido. Uma teve como norte a ideia das curvas generosas e a outra da elegância É claro que Mariza, que atualmente tem 43 anos, fez a foto por provocação. Afinal, a legenda manda guardar a cera (cera com silicone?) para a prancha de surf. É tudo que ela não fez.
Mais uma de Julie Christie
A famosa série de fotos de Marilyn Monroe em Nova York em 1955
Fotos de Ed Feingersh (1955)
“1955 foi um ano de mudanças para Marilyn Monroe. Depois de trocar Hollywood por Nova York e abandonar seu contrato com a Twentieth Century Fox, Marilyn não era mais “apenas uma loira burra”, mas uma verdadeira renegada. Em janeiro, Marilyn formou uma empresa de produção com o fotógrafo Milton Greene e se mudou para uma suíte no Ambassador Hotel.
Apesar das frenéticas especulações, Marilyn evitou a publicidade. Vestida com roupas casuais e sem maquiagem, ela vagou pela cidade despercebida e aprendeu sobre o “Método”, uma abordagem mais profunda e desafiadora do drama. Ela estudava com Lee Strasberg no Actor’s Studio. E Marilyn também começou uma jornada de psicanálise.
Em março de 1955, no entanto, Greene e Marilyn concordaram que sua imagem precisava de um impulso. Seu desejo de se provar uma ‘atriz séria’ foi ridicularizado pela imprensa, muitos dos quais previram que a deusa estava destruindo a própria carreira.
Em sua introdução ao livro de 1990, Marilyn 55, Bob LaBrasca afirmou que foi Milton Greene quem organizou tudo. O nome da reportagem ficou sendo “The Marilyn Monroe You’ve Never Seen”.
No entanto, Greene não trabalhou diretamente no projeto. Durante uma semana agitada, o fotojornalista Ed Feingersh seguiu Marilyn, junto com o pequeno círculo de parceiros que criariam a nova e verdadeira imagem da atriz. Seja para fazer compras, jantar ou se arrumar, a vida cotidiana de Marilyn foi capturada no filme.
Em um artigo de 2005 da American Heritage chamado “Do You Want to See Her?”, foi lembrado que havia “duas Marilyns aparecendo, duas mulheres entrando e saindo de cena”. Ou, em outras palavras, dava para ver o carisma da estrela e a mulher sensível que estava atrás daquela máscara.
O fotógrafo Feingersh também era um personagem bastante imprevisível. Ele deve ter tido um apartamento ou quarto em algum lugar, mas ninguém nunca o visitou. Ele parecia estar sempre trabalhando. Sua energia era infindável.
Ao contrário dos fotógrafos de glamour para quem Marilyn havia posado em Hollywood, Feingersh não estava interessado em criar ilusões. Inspirado por Henri Cartier-Bresson, Feingersh se recusou a permitir que suas fotos fossem cortadas. Suas fotos granuladas e monocromáticas de Marilyn estavam entre as mais realistas já feitas.
Algumas das fotos eram mais posadas do que outras: por exemplo, a famosa série retratando Marilyn no metrô de Nova York. Ela nunca usou o transporte público por medo de ser assediada. No entanto, como observou Bob LaBrasca, Marilyn tinha “um ar desaristocrático e parecia à vontade.
Parece que querem a volta do PHES…
Porque hoje é sábado, Julie Christie, de novo
Calma, o PHES não está de volta.
É que demos de cara com uma excelente seleção de fotos de Julie Christie.
Hoje, ela tem 77 anos. É uma bela senhora.
É considerada não apenas uma grande atriz, mas pertencendo a uma categoria especialíssima.
É tratada como “a mais poética das atrizes”.
Não posso discordar.
Alguns dizem que ela seria a mais
“genuinamente glamurosa” e
“a mais inteligente das estrelas britânicas”.
Dizem que Julie Julie Christie trouxe uma vida nova e sensual
ao cinema britânico quando desceu despreocupadamente
por uma rua em Billy Liar (1963), de John Schlesinger. Read More
Porque hoje é sábado
Porque há gente que confunde erotismo com pornografia, este é o último PHES.
Como avisei semana passada, decidi fechá-lo.
Tenho muitos amigos e amigas que aguardavam o sábado para curtirem
este espaço.
Uns equivocados, certamente!
Afinal, todas as distinções de gênero foram socialmente construídas…
(Aviso aos idiotas –> a frase anterior teve “irony mode on”)
Bem, aqui não há espaço para desenvolver ideias.
Nem interesse.
Então, desta forma, nossas retratadas estão liberadas das sevícias
de fazerem poses paras as nossas fotos. E também de nossa admiração.
Tchau.
Porque hoje é sábado
Este é o penúltimo PHES. Estou enterrando esta categoria de meu blog,
vitimado pelo politicamente correto.
Mantive por anos o PHES, às vezes acusado de “machismo”,
gritado em tom de ira por alguns. Cansei. É um linchamento muito burro e chato.
Em minha vida, sempre vi a sociedade avançar lentamente na direção da eliminação das discriminações.
É fácil comprovar. Mas agora o politicamente correto deu espaço a uma reação,
que estava adormecida e de cujas consequências políticas receio.
A doença do politicamente correto nos vê como um câncer. Não reagiremos contra.
Apenas tiramos o time em razão de minha mania de me vigiar pouco e de não censurar a própria fala.
As palavras têm seu peso. Mas a via da censura não me agrada.
Há um excesso de tentar corrigir de modo superficial aquilo que é profundo.
Então, por cansaço, vou acabar com uma parte divertida de meu blog.
Porque hoje é sábado, Tamara Ecclestone
Tamara Ecclestone é a perfeição abaixo e uma das mulheres mais ricas do mundo.
É a filha mais velha — só 32 anos — do bilionário Bernie Ecclestone, dono ou ex-dono da Fórmula 1.
E é nada menos do que vocês estão vendo.
Sua riqueza aliada a sua incrível e doída beleza (dói AQUI) chegam a ser uma injustiça.
Por que tanto em uma só pessoa?
Não sei a resposta, pois as instâncias superiores recusam-se a falar.
Mas, enquanto isso, Tamara consome o interminável dinheiro do pai, escreve no twitter,
— parece muito feliz — e, dia desses, resolveu ganhar um troco posando para a Playboy.
Na revista, a deusa é acompanhada de serviçais que dirigem seu carro,
arrumam suas sandálias ou colocam seu traseiro no lugar exato.
Ela também aparece nadando em dinheiro numa foto acima, viram?
Bem, mas esta não é uma coluna ressentida com as coisas deste mundo;
é uma coluna satisfeita com as coisas deste mundo mesmo que pareçam de outro;
então, pensemos em Tamara dentro de sua nobre função neste PHES:
a de ser objetificada. (Provocação, provocação…)
Acaba de me ocorrer uma coisa muito brega olhando a foto acima,
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Porque hoje é sábado, Lara Stone
Lara Stone é holandesa e foi descoberta
por um caça-talentos (ou modelos) no metrô de Paris.
Ela tinha apenas 12 anos.
Hoje tem a bela idade de 33.
Dia desses, com um amigo, eu disse que o auge da beleza da mulher atual
girava lá em torno dos 40 anos.
O amigo respondeu rapidamente que o auge da mulher é uma posição, não uma idade.
Bem, hum, esqueçam.
O sobrenome de Lara Stone é facilmente explicado pelo pai inglês.
A mãe é que é holandesa.
Lara é uma mulher extraordinária não apenas pelo que se vê,
mas por ser uma mulher com quem se pode sair para conversar.
Não por ser a 7ª modelo mais bem paga do mundo.
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Porque hoje é sábado, Kate Moss
Enquanto a Bíblia da nova religião do Politicamente Correto
— pois é disso que se trata — não nos impedir de achar bonitas algumas mulheres
(pois, ao afirmamos tal fato, caímos no pecado da Objetificação),
(pois, elogiamos umas em detrimento de outras que são ou mais feias,
ou menos atraentes ou decididamente feias),
distingo um dos mais belos rostos que conheço: o da londrina Kate Moss.
Muitas vezes pensei no que torna uma pessoa bonita.
É a simetria? As pessoas lindas seriam as portadoras da média das feições de todos nós?
Seria a perfeita adequação a sua etnia? Ou à cultura vigente?
Que critérios deveria seguir um desenhista para criar um belo rosto? Existe isso?
Porque o rosto de Kate Moss não me parece nem um modelo de simetria,
nem a média da população, nem o modelo exato de inglesa — até pelo contrário —
nem me parece ser cultural minha adoração por ele. Read More
Porque hoje é sábado, Karolina Szymczak
É engraçado como esta simpática coluna sabatina, também conhecida como PHES,
atrai as mulheres, hetero, homo, bi, etc.
Uma amiga de uma amiga, recente amiga minha — entenderam? — veio ao Sul21,
durante esta semana, e reclamou que o PHES estava muito contido ultimamente.
Desta forma, a partir desta edição, empreenderei um (falso) esforço de alongamento,
procurando ir no sentido contrário a um comportamento contido
(altamente proibido pelos norte-americanos que dominam a rede).
Em exaustivo trabalho de pesquisa, encontrei esta mulher incrível
nascida na Polônia.
Karolina Szymczak tem tantos encantos que não saberia dizê-los
da mesma forma que não consigo pronunciar seu nome.
Szymczak deve iniciar por Chem…, assim como Szymborska.
Porque hoje é sábado, Golshifteh Farahani
Farahani (poema de Marcos Nunes)
Você está proibida de me olhar,
eu estou proibido de olhar para você:
a lei é a distância
são as circunstâncias
os chamados das profissões
as línguas desconectadas.
Nós estamos proibidos de nos conhecer
restando o cantinho miúdo das celebridades
para acessá-la, como o Aleph de Borges
praticando um sacrilégio, uma heresia
rendição à Pérsia dos ancestrais
ao Irã do cinema, contra a censura
da ilusão de seu olhar desviando-se
para me ver aqui, dedilhando
meu prazer em te sonhar.
Porque hoje é sábado… Os cabelos das mulheres
Existem cerca de 100 mil fios de cabelos na cabeça da mulher.
As loiras têm cabelos mais finos e, como compensação,
40 mil fios a mais.
Se as loiras têm 140 mil, as ruivas vêm com 90 mil maravilhosos fios.
Sou um devoto dos cabelos das mulheres, principalmente quando não são lisos.
Questão de gosto, a curva é o caminho mais agradável entre dois pontos.
Os cabelos das mulheres também têm funções. São usados para atrair ou como barreira.
Se ela colocar os cabelos por cima da orelha, cobrindo o rosto, não insista.
Também enrolar as pontas dos cabelos com os dedos durante uma conversa é mau sinal.
Jogar o cabelo para trás talvez signifique “repara em mim”.
As de cabelo curto parecem mais seguras e, quem sabe, menos preocupadas com padrões.
Terão a Síndrome de Sansão ao avesso?
As avós diziam que, quando uma mulher se sentisse triste,
Chove muito neste momento em Porto Alegre
Porque hoje é sábado, imagens raras do ensaio de Salvador Dalí para a Playboy
Publicado originalmente por O Beijo e repassado para mim por Chico Marshall.
Em 1973, a cidade espanhola de Cadaqués recebeu uma visita ilustre:
a do pintor Salvador Dalí, que estava lá para dirigir um ensaio da Playboy.
O erotismo e a sensualidade sempre foram temas comuns na obra do pintor.
Mesmo assim alguns ainda se surpreendem ao saber que o pintor surrealista
dirigiu um ensaio de nu para a famosa revista
– e foi inclusive assediado por fãs enquanto trabalhava no projeto.
Quando perguntado sobre as composições estranhas e pouco convencionais numa revista masculina,
Dali respondeu:
“O significado do meu trabalho é a motivação do próprio – o dinheiro.
O que eu fiz para a Playboy é muito bom, e seu pagamento está à altura da tarefa“.
Tá bom.
Porque hoje é sábado, Viviane Bordin
Pois meus sete leitores, digo-lhes que as loiras…
… As loiras não têm problema nenhum.
Porém, hoje, fiz uma pequena sacanagem — ela que me perdoe, por favor — …
… com a belíssima Viviane Bordin, vizinha nossa ali de Camboriú.
Ela é linda, mas achei suas fotos douradas demais, …
… ensolaradas demais, azuis demais, totalmente em contraste …
… com meu humor sorumbático dos últimos dias.
Então, transformei todas as fotos que me ofuscavam — fotos da Playboy, como a de cima —
… em outras com 1000 tons de cinza. Ah, Viviane, …
… me perdoe o tom antiquado de como elas ficaram…
Até vou sugerir que meu fiel septeto observe as fotos originais no Google Images …
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Tô dizendo…
O super-gremista Mauro Messina, sócio do melhor sebo de Porto Alegre, o Ladeira Livros, ficou muito mal após a eliminação do Grêmio no Campeonato Gaúcho. Está agindo estranhamente. Imaginem que ele me mandou a foto abaixo, dizendo: “Parecem tu e a Elena”. Só que são Arthur Miller e Marilyn Monroe.
Mauro, foi só um jogo de futebol. Outras vitórias virão e, com elas, a recuperação. Afinal, vocês são imortais, lembra?
(E, incrivelmente, a Elena não sabe andar de bicicleta…).
Porque hoje é sábado, Lucy Pinder
Este post é originalmente de 21 de julho de 2012, da semana em que Fernandão (1978-2014) assumiu como treinador no Internacional.
O, Captain! My Captain!
Em primeiro lugar, parabéns pela nomeação.
Era necessária mesmo uma limpeza no vestiário.
Uma forma mais grandiosa de ver as coisas,
mirando novos objetivos,
um novo perfil de equipe.
Porém, meu capitão, começaste muito mal: