Em 2008, com 42 anos, ao ser eleita a mulher mais sexy do mundo pela revista Esquire,
Halle Berry fez questão de posar com fotos de algumas figuras do Partido Democrata.
Deve estar feliz com o primeiro presidente negro. Ela lhe deu seu belo apoiou desde a primeira hora.
Também uma precursora, foi a primeira negra a ganhar o Oscar na categoria atriz principal.
De família humilde, formou-se em jornalismo e, não que isto tenha relação com aquilo, sofreu
algumas agruras infelizmente comuns entre as mulheres. Não, ela não teve vida fácil, caro leitor.
Imaginem que perdeu 80% da audição ao levar uma surra de um ex-namorado.
Não sei o que dizer de um imbecil descontrolado, patético e repugnante desses. Ou sei.
Mas há mais: lembre-se, memorioso leitor, que se um dia ela aceitar um dos teus convites
para jantar, deves não apenas falar alto como se estivéssemos com Branco Leone,
mas também escolher adequadamente os pratos, pois a moça é diabética.
No mais, é a maravilha absoluta que estamos vendo. E é excelente atriz.
Além dos filmes de bilheteria, parece ter predileção por papéis rigorosamente tristes, como a
dilacerante Leticia Musgrove de A Última Ceia (Monster’s Ball, filme que lhe deu o tal Oscar)
e a Audrey Burke de Coisas que Perdemos Pelo Caminho (Things We Lost in the Fire),
bom filme em que contracena com Benicio Del Toro. Sem dúvida,
prefiro a Halle Berry dos bons filmes do que aquela dos 007 da vida.
Este post foi publicado originalmente em 30 de outubro de 2008.