Porque hoje é sábado, Nico e Sara Forestier

Porque hoje é sábado, Nico e Sara Forestier

Nico foi o anagrama criado por Andy Warhol a partir de Icon,

mas na vida civil ela era a modelo alemã Christa Päffgen.

Warhol era o empresário do grupo e impôs sua presença.

Os músicos a chamavam de tone deaf ou “surda tonal”.

Ouvindo o disco, onde ela participa discretamente,

a gente dá razão aos músicos.

Lou Reed devia amar vê-la e detestar ouvi-la.

Apesar disso, o resultado foi uma das maiores obras-primas do rock: The Velvet Underground & Nico.

Era uma, digamos, sortuda, pois já tivera participado de outra obra-prima, La Dolce Vita, de Fellini:

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E aqui nós mudamos nossa programação pelo fato de termos visto hoje a excelente comédia política francesa, Os nomes do amor (Le nom des gens), de Michel Leclerc. Lá, está atuando maravilhosamente uma francesinha que desconhecia, Sara Forestier.

Ativista de esquerda, a jovem que Sara encarna possui interessantes atributos físicos e,

para convencer qualquer direitista a mudar de lado, não pensa duas vezes em levá-lo

para a cama. Nascida em 1986, Sara arrasa com sua irresistível beleza.

Mas quando fui ler o que meu guru Merten disse sobre o filme e Sara,

não pude deixar de rir. Abramos aspas para o mestre:

Fiquei louco pela Sara. No filme de Michel Leclerc, ‘Les Nom des Gens’,

ela faz um mulherão de comportamento libertário, que trepa com fascistas convencida

de que, na cama, vai convertê-los. Ah, a mentira do cinema.

Na tela é morena, voluptuosa. Ah, a mentira do cinema. Agora, aqui em Paris,

surgiu aquela loira pequeninha, de óculos”.

Hahahahaha, mas que tremenda atriz, Merten, que tremenda mulher!

P.S.: Depois o mestre completa: “Fiquei besta — gauchismo para pasmo — com a erudição de Sara ao falar sobre cinema”. Claro, meu velho, nada ou muito pouco é casual nesta área. Ela é um monstro.