Odair, nada tenho contra o cidadão William Pottker. Também nada tenho contra o jogador William Pottker, que às vezes é muito bom, apesar daquela bunda de marido. Só que ele passa por péssima fase e foi o responsável pelo mau empate de ontem. Os três gols que recebeu de presente e se ATRAPALHOU foram patéticos. No primeiro, ele chutou contra o corpo do goleiro sem tentar esquivar-se. Pô, o cara estava a dois metros e seria simples dar um toque e depois chutar. O segundo foi mais vergonhoso. Estava quase na pequena área e tentou colocar no ângulo. Errou POR 5 METROS. Mas o pior foi o terceiro: ele não conseguiu matar uma bola que recebeu novamente cara a cara com o goleiro. Tem que se recuperar fora do time, ninguém se recupera passando vergonha em campo, Odair. O Valdomiro foi um caso único.
Antes do início da partida, todos os colorados que têm alguma consciência do time já sabiam: teríamos 60 minutos de sofrimento com WP e uns 30 para que Nico ou Rossi tentassem corrigir as cagadas do primeiro. Mas tu insistes com Pottker.
Sim, sei que Nico e Rossi são meio loucos, mas e daí? Nico quase marcou ontem quando entrou. Foi dele aquela bola no poste, no único ataque decente que tivemos no segundo tempo.
No mais, vimos nosso conhecido time fraco, quase sem ataque e com armação deficiente. A defesa nos salva. Um time de pouca dinâmica de jogo e que tem pouca possibilidade de beliscar uma boa colocação e que por isso não pode ser mal escalado por ti, Odair.
O resultado de 0 x 0 contra o Sport deve deixar o Inter lá entre o quinto e o sétimo lugar com 15 pontos. Na terça-feira (5/6), às 21h30, enfrentamos o São Paulo, no Morumbi, sem Rodrigo Dourado, suspenso pelo terceiro amarelo. Espero que jogue Charles. Nada de Gabriel Dias, Dadá. Depois, no dia 19, vamos à Vila Belmiro encarar o Santos. O próximo jogo em casa é diante do Vasco da Gama, no dia 13, antes da parada para a Copa do Mundo.
O Inter desejava fazer mais uma entrega à domicílio, mas Nico López e Cuesta impediram um empate bobo fora de casa. A propósito, Diogo Oishi, um dos moderadores da @ComuDoInter no Facebook fez um levantamento demonstrando que Nico López faz gols entrando tanto no início do jogo como em meio à partida, tanto faz. Copiei o texto dele aqui neste post, basta procurar o irmão gêmeo deste asterisco, lá antes do compacto do jogo (*).
O jogo com o Vitória foi assim:
Foi um sofrimento incrível. O primeiro tempo estava terminando com 0 x 2 e o Inter tinha um pênalti ao seu favor. Era a hora de terminar com o jogo. O Vitória é fraquíssimo, como sabemos. Só que… Rossi pediu para bater. Era a hora do treinador ou o capitão entrarem em ação e mandarem bater quem tivesse treinado para isso, ou seja, Lucca. Mas os comandantes ficaram olhando Rossi chutar a bola em direção à lua. Na sequência, o Vitória descontou e, na volta do segundo tempo, só os baianos jogaram, chegando logo ao empate. Nos descontos, graças a uma grande jogada de Cuesta, o melhor do Inter, Nico López desempatou.
Abaixo, a jogada de Cuesta e gol de Nico:
Que Jogadaça do Cuesta, que homem meu Deus! Que arrancada do Nico! Vencemos!!! pic.twitter.com/baaxdIkMun
A gente não precisava ter sofrido tanto. Nosso time se apavorou, perdeu inteiramente a compostura após o 1 x 2, deixou o Vitória empatar em nova falha de Danilo Fernandes e poderia ter levado a virada. Seria até natural. Parecia o filme 2016, o Mais Indesejável dos Retornos. Mas vencemos pela iniciativa dos platinos e, como diria Shakespeare, All’s well that ends well (Bem está o que bem acaba ou Tudo está bem quando termina bem). Que sufoco desgraçado!
Espero, Odair, que tenhas aprendido mais estas lições: (1) Nico pode ser titular, (2) Pottker e Damião estão mal, muito mal e (3) quem bate pênalti é quem treina para batê-los.
Estamos em 5º lugar com 14 pontos em 8 jogos. Vamos bem — com 58,3% de aproveitamento –, mas há que ter cuidado, a tabela está muito achatada. Antes da Copa, temos ainda 4 compromissos:
Sport (c)
São Paulo (f)
Santos (f)
Vasco (c)
O ideal quase impossível seria se fechássemos a 12ª rodada com 24 pontos (66%), mas será complicado, pois acho que vamos perder para o São Paulo no Morumbi.
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(*)
“Ain, porque Nico López só rende quando vem da reserva” Será mesmo?
Gols de Nico López enquanto titular:
– (2) Bahia (Inter 2 x 0 Bahia) // 2018 PS: Considerei como titular pois ele entrou aos 11 do 1º tempo, ou seja, jogou boa parte do jogo. – (1) Grêmio (Inter 2 x 0 Grêmio) // 2018 – (1) Novo Hamburgo (Inter 3 x 0 Novo Hamburgo) // 2018 – (2) Guarani (Inter 2 x 0 Guarani) // 2017 – (1) Ceará (Inter 2 x 0 Ceará) // 2017 – (1) América-MG (Inter 1 x 1 América-MG) // 2017 PS: Considerei como titular pois ele entrou aos 8 do 1º tempo – (1) Juventude (Inter 1 x 1 Juvntude) // 2017 – (1) Palmeiras (Inter 2 x 1 Palmeiras) // 2017 – (2) Londrina (Inter 3 x 0 londrina) // 2017 – (1) Novo Hamburgo (Inter 2 x 2 Novo Hamburgo) // 2017 – (1) Cruzeiro-RS (Inter 2 x 0 Cruzeiro-RS) // 2017 – (1) Cruzeiro-RS (Inter 1 x 2 Cruzeiro-RS) // 2017 – (1) São Paulo-RS (Inter 1 x 0 São Paulo-RS) // 2017 – (1) Sampaio Corrêa (Inter 4 x 1 Sampaio Corrêa) // 2017 – (1) Novo Hamburgo (Inter 1 x 2 Novo Hamburgo) // 2017 – (1) Brasil de Pelotas (Inter 2 x 1 Brasil de Pelotas) // 2017 – (1) Fortaleza (Inter 3 x 0 Fortaleza) // 2016 Total: 20 Gols
Gols de Nico Lopez enquanto reserva: – (1) Vitória (Inter 3 x 2 Vitória) // 2018 – (1) Juventude (Inter 3 x 1 Juventude) // 2018 – (1) América-MG (Inter 2 x 1 América-MG) // 2017 – (1) Figueirense (Inter 3 x 0 Figueirense) // 2017 Total: 4 gols
— Nico López fez seu primeiro gol, saindo da reserva, apenas em 16/09/2017. Mais de um ano depois da sua contratação
Nico López goza desse suposto prestígio de ser um bom reserva porque entre a 19ª rodada e a 26ª rodada da série B, quando virou reserva de Eduardo Sasha, fez nada mais nada menos do que: 1 Assistência, 1 chute na trave e 2 gols (em coisa de 7 rodadas. Ou seja: Em pelo menos 4 ele entrou durante o jogo e fez algo de produtivo).
Apenas como parâmetro: Nico López entrou por 15 vezes como titular e 17 vezes como reserva na série B em 2017 (16×16 considerando o jogo do américa-mg como titular)
Não, gente, Nico Lopez NÃO É melhor vindo da reserva. Por uma condição óbvia: Nico Lopez tem um índice de efetividade baixo (ele não é um matador), mas tem um índice de produção alto (ele é um criador de oportunidades). Ou seja: Ele não é o cara que entrará no jogo, incendiará e precisará de uma bola para matar. Ele será o cara que talvez até incendeie, mas precisará de vários chutes até acertar. E, tendo 15 minutos, pode ser que ele não tenha chutes o suficiente.
Então assim: Se você realmente acreditava que “Nico jogava melhor/nico produzia mais” quando saia da reserva. Pare de acreditar, você está simplesmente errado. Os números mostram isso.
Aquele gol do Rossi aos 92 minutos… Foi tão Champions League, né, Odair?
E foram 30 mil pessoas ao Beira-Rio durante a crise dos transportes! Nossa torcida é maravilhosa, mas o time tem que trazê-la para o seu lado. Jogando bola.
Pois bem, iniciamos o jogo pressionando o Corinthians até Klaus e Danilo Fernandes fazerem uma lambança antológica. Um esperou pelo outro, ninguém foi na bola, Mateus Vital foi: 0 x 1. O maior culpado foi o zagueiro, que surpreendeu o estádio inteiro ao se omitir.
Jogamos bem mais do que o Coringão. Nosso principal problema foi a péssima atuação de Pottker. Com Damião isolado, o Inter tinha dificuldades para atacar. Lucca era o melhor da frente, mas estava sozinho. O que está acontecendo com Pottker? O moço dá boas entrevistas e não parece burro. Mas quando entra em campo, tenta arrancadas individuais que não dão certo. Nem olha para os companheiros de time. Tornou-se totalmente improdutivo.
Nosso meio de campo permanecia sem armação. A coisa só avançava pelas laterais. Não temos um meio produtivo. Com todo mundo pelos lados, há um Saara entre Dourado e Damião. Não melhoramos muito neste quesito no segundo tempo, mas pressionamos bastante.
O segundo tempo trouxe o Corinthians ainda mais recuado e o Inter com absoluta segurança defensiva. Mas sem força no ataque. O gol saiu quando tu tiraste Iago para colocar Nico López. O time melhorou muito. Com companhia Damião começou jogar. Num lance muito bem realizado, Lucca cruzou e Damião marcou. Então os ingressos de Rossi e Juan fizeram aumentar a pressão sobre os paulistas. Passamos a criar e perder gols. Um foi justamente anulado.
O gol que nos deu a vitória nasceu de um constrangedor erro defensivo do lateral Mantuan. Mas demonstrou que Rossi é um cara ligado, prontinho para deixar Pottker na reserva.
Meu amigo Julio Linden faz uma observação importante: o perfil de jogadores como Moledo, Zeca, Lucca e Rossi tem feito uma diferença brutal em relação aos grupos de jogadores de anos anteriores. Eles não são acomodados e resignados com derrotas.
Odair, teu trabalho começa a aparecer, mas há que afastar esses medalhões e ter uma conversinha ao pé do ouvido do lateral esquerdo Iago. Zeca parece que vai resolver o problema do outro lado. Participou maravilhosamente nos momentos de pressão sobre o Corinthians.
O resultado deixa o Inter na oitava posição do Brasileirão, com 11 pontos em 7 jogos. Faltam 34 para nos livrarmos da Segundona… Na quarta-feira (30/5), o Inter vai a Salvador enfrentar o Vitória pela oitava rodada. No Beira-Rio, volta a atuar no dia 2 de junho contra o Sport.
Seis jogos, oito pontos. Uma campanha modesta, mas temos que considerar que, destas seis partidas, enfrentamos quatro dos cinco favoritos ao título: Palmeiras, Cruzeiro, Flamengo e Grêmio. Da lista dos cinco melhores times do país, só não enfrentamos o Corinthians, cuja partida será no próximo domingo. Depois, a tabela fica mais fácil.
Bem, então a tabela faz com que joguemos cinco jogos complicadíssimos nas primeiras sete rodadas. De fáceis, há apenas Bahia e Chapecoense. E vencemos ambos. Não dá para reclamar muito de ti, né, Odair?
Se Renato fosse técnico do Inter (tesconjuro!) ficaria possesso durante o jogo de ontem. Imaginem que a Chape se fechou atrás, com todos os seus jogadores atrás da linha da bola, fazendo uma incrível retranca! Comportou-se como um time de segunda divisão! Não deveria ser permitido fazer isso…
Só que fizemos três gols.
Apresentamos as falhas de sempre: com a bola, fomos lentos, tivemos criatividade nenhuma e erramos passes e mais passes fáceis. Também não é crível que entremos em campo com 3 volantes para enfrentar a Chapecoense, um dos favoritos ao rebaixamento. Jogando juntos, Dourado — que fez excelente partida –, Edenílson e Patrick são um exagero apenas justificado quando o adversário é alguém como o… Corinthians, por exemplo.
Quem está mal mesmo são Damião e Pottker. Espero que tais medalhões nao venham a incomodar a ascensão de Lucca e Rossi.
De positivo, alem da boa atuação de Dourado, tivemos os chutes de fora da área de Lucca e a confirmação da segurança de nossa defesa. (Cuesta levou o terceiro cartão e não enfrentará o Corinthians). Zeca também foi bem e deverá crescer. (A troca dele pelo Sasha foi o negócio do ano ou foi a troca de Roger por Lucca?). O passe melhora com ambos, Zeca e Lucca. Outro fato legal foi que, mesmo ganhando, o time continuou em ritmo acelerado e marcando muito.
Goleamos. 3 x 0. Achamos um gol no final do primeiro tempo com Lucca e depois a coisa andou naturalmente. Com isso, pulamos do 17º lugar para o 10º. Se conseguirmos certa regularidade, acabaremos loguinho no meio da primeira página da classificação. Há um perde e ganha muito grande. O próximo adversário é o Corinthians, domingo (27/5), às 16h, no Beira-Rio. Por mim, um empate está bom. Mas uma vitória poderia dar uma nova feição para nosso combalido Inter, Odair.
Renato, estou preocupado com o Grêmio! Mais uma vez perdemos pontos em casa, deixando de vencer um time que se mostrou nitidamente inferior no campo a nós! Hehehe!
Cornetas à parte, eu te confesso que imaginei que o jogo seria como foi: Odair lembraria da célebre frase de José Mourinho e estacionaria o ônibus do Inter na pequena área. Um esquema 8-1-1 de fazer inveja aos saudosos do Ferrolho Suíço e do CATENACCIO.
De nossa parte, não entramos com o mesmo ímpeto do domingo passado, na goleada contra o Santos. Talvez os que tomaram o avião logo depois do clássico já estivessem um pouco com a cabeça na Venezuela.
O fato, porém, é que sabemos que o Grêmio pode produzir mais do que isso. Mesmo que o adversário entre com o objetivo de não deixar ter jogo, que seja daquelas partidas em que o Marcelo Grohe não faz nada além de ser um espectador privilegiado.
Claro, Renato, tivemos o infortúnio de o André perder um gol relativamente fácil. O time inteiro que falhou na pontaria ontem, na verdade. E teve também, em homenagem à data comemorativa do fim de semana, o senhor Wilton Pereira Sampaio sendo uma mãe para o coirmão, deixando de marcar duas penalidades a nosso favor. Mas poderíamos ter vencido independentemente disso.
No final, também não faltaram os elementos tradicionais do clássico Grenal: bate-boca, reclamação, corneta, confusão. Aliás, muita confusão! O imbecil que atirou um sinalizador em campo, podendo prejudicar o clube, fica como meu destaque negativo.
E houve o estranho “desconforto” do argentino há poucas horas antes da partida – o que eu destaco apenas porque me chamou a atenção, domingo passado, que pareceu que ele fez de tudo para cavar sua expulsão contra o Flamengo. Mas isso não é problema nosso. Só comento porque, mesmo não estando em campo, lá estava ele para tumultuar depois do apito final. Normal.
Enfim, Renato, os resultados paralelos nos mantiveram a apenas dois pontos da liderança. Poderia ser nossa já, não deixo de pensar. Agora, contudo, é voltar novamente a cabeça para a Copa Libertadores, quando entraremos em campo lá em Maturín, Venezuela.
Temos uma maratona de jogos neste mês. Serão oito partidas até a parada da Copa, e as duas da Libertadores não podem ser menosprezadas, apesar da liderança no grupo e da fragilidade do próximo adversário.
Renato, queremos a vantagem de trazer as decisões para a Arena. Assim como tu, queremos levantar de novo a Copa este ano, de preferência em boa casa. Até terça-feira, nossa cabeça é apenas “Rumo ao Tetra!”. E vamos que vamos!
Saudações Tricolores!
E segue o baile…
P.S.: “Deixando a rivalidade de lado, foi muito bonita a merecida homenagem das duas equipes e da torcida a Fábio Koff. Momentos de grandeza da história da Dupla, em respeito a um grande homem.”
É chato ver o Inter jogar. É sempre a mesma coisa — um time lento, previsível, com dificuldades para atacar –, ingredientes que agora receberam também um mau preparo físico. O time treina pouco, sabemos. Os jovens Damião e Pottker cansam… Sem falar do velho Dale.
Sem ataque, não marcamos gols há três jogos e seguem faltando 41 pontos para não cairmos. A bagunça é deprimente. É claro que a desorganização da instituição invadiu o gramado, isso faz tempo.
Os dirigentes dizem que precisam vender 2 ou 3 jogadores na janela de junho, mas talvez nem isso consigam. Hoje, nossos atletas são cavalos cansados e mal alimentados. Não valem nada. Precisaremos da indignação de um Michael Kohlhaas logo após o Gre-Nal que devemos perder no próximo sábado, pois a possibilidade de Série B é real novamente.
Odair Hellmann… Este vai receber uma boa rescisão.
O Inter é um time mal pensado e concebido. A confusão dos dirigentes é clara. Eles queimam técnicos que provavelmente sejam apenas marionetes deles. Vejamos.
Desde o início de 2016 foram escalados 12 laterais direitos: Winck, Alemão, Junio, Dudu, Ruan, Fabiano, Ceará, William, Fabinho (este e os próximos improvisados), Edenilson, Danilo Silva e Gabriel Dias.
Os atacantes foram 17: Damião, Pottker, Roberson, Carlos, Cirino, Nico Lopez, Marcinho, Brenner, Brenner (outro), Sasha, Wellington Silva, Rossi, Lucca, Diego, Joanderson, Roger e Ronald.
São números razoáveis? Pode dar certo? E quanto custou toda essa gente?
Mas o principal problema é o meio de campo. Este é praticamente ignorado. Anotem o número de armadores: D’Alessandro, Juan Alano, Camilo, Richard, Valdívia e Mossoró (apenas 6). E o setor nunca funcionou. Talvez possamos colocar Patrick nesta lista, mas ele é um volante improvisado.
Tudo isso com três treinadores.
Ou seja, Marcelo Medeiros, Roberto Melo e seus homens estão perdidos. Gastam e a coisa não anda. Gastam muito. Gastam mal. O descritério reflete-se em um deficit de 62 milhões só no ano de 2017.
Não sei para onde vamos. O Inter é hoje dominado por empresários que tentam colocar seus “produtos” numa vitrine que está bem feia. Só tal fato explica a loucura nas contratações. Além dos jogadores citados, houve levas de jovens contratados para as divisões inferiores. Nem conseguiria citá-los.
E assim vamos nós. Jogando no lixo ano após ano com o Conselho — cheio de famosos alguéns que desconhecem futebol — apenas observando.
Odair, o Inter entrou em campo com o regulamento debaixo do braço e saiu com ele enfiado no c… Sim, este é o blog da tradicional família gaúcha, mas às vezes ultrapassamos a linha do bom gosto. Tu também, Odair.
Vou ser curto e grosso, tenho que trabalhar. Nosso time tem péssimo toque de bola. Qualquer coisinha e a bola espirra ou passa tranquilamente sob os pés de nossos jogadores, ignorando nossa angústia. Somos nervosos e ruins, Odair. Então, sendo assim, como vamos controlar o adversário apenas tocando a bola e nos defendendo? Vamos é passar todo o tempo nos defendendo, correto? Isso é da mais pura lógica.
Quantos contra-ataques foram desperdiçados? Quantas bolas foram perdidas bobamente, devolvendo a bola para aquelas débeis tentativas do Vitória? Muitas. Até que eles criaram coragem e começaram a perder gols. Até que fizeram um.
Ou seja, nossa abordagem foi totalmente equivocada. Não nos conhecemos. A única forma de jogarmos é com esforço ou, como dizem, com a corda esticada. Retranca? Retenção de bola? Esqueça. Nosso estilo não pode ser o de apenas manter a bola conosco, pois sucumbimos a qualquer marcação. Mesmo a do Vitória.
Para piorar, tu estavas perdendo o jogo e com a quase certeza de ir para os pênaltis. Então, o que fizeste? Tiras D`Alessandro, um gol quase certo, para colocar Camilo. Camilo é bom chutador e fez o dele, mas porque ele não entrou no lugar de outro, de um menos dotado para a tarefa? É só pensar, coisa que se faz pouco no Beira-Rio.
Bem, agora só temos o Brasileiro até o fim do ano. Faltam 42 pontos para não voltarmos para a Segunda Divisão. Acho que é simples, só que nada é simples para quem não usa o cérebro.
Torcer para o Inter é complicado. Ninguém sabe porque Nico López saiu do time após o Gre-Nal para dar lugar a Roger. Então Roger foi para o Corinthians e Rossi entrou no ataque. OK, ele teve boa atuação contra o Vitória, mas e Nico? O uruguaio não é craque, perde gols às pencas, mas faz outros tantos. Num time tão deficiente como o nosso, deveria jogar sempre. É complicado de entender. Dizem que Nico não é muio “apegado” ao Inter. Acho que se trata apenas de um sujeito tímido. Corre e se esforça muito. Reclamam do quê? Dizem que ele é peladeiro e pouco inteligente. Só que é o melhor que temos para jogar ao lado de Pottker.
Pois ontem Rossi saiu machucado aos 10 min de jogo. Entrou Nico López, fez dois gols e vencemos por 2 x 0. É claro que isso não soluciona nada. O time jogou mal. Apenas ganhou pela fraqueza do Bahia. Deste modo, cumprimos nosso papel de ganhar dos muito fracos. Creio que não podemos esperar muito mais deste ano. É ganhar dos — teoricamente — times mais fracos. É ganhar de Bahia, Vitória, Sport, Paraná, Ceará, Chape, América-MG, essas coisas. Ou seja, nosso campeonato é ficar na frente desta turma, a nossa.
O Inter não tem boa dinâmica de jogo, é lento e previsível. Além do mais, a teimosia reina há anos no Beira-Rio.
Tenho que retirar minhas criticas a Moledo. Ele esteve muito bem. Já Edenílson… Ah, Patrick foi a melhor contratação do ano.
O Inter volta a jogar na próxima quinta-feira, às 19h15, pela Copa do Brasil. É o jogo de volta contra o Vitória. Vencemos o de ida por 2 x 1 no Beira-Rio, lembram? No Brasileiro, voltamos domingo, às 16h, contra o Palmeiras em São Paulo. A vida vai ficar difícil no Brasileiro. Depois virão Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Corinthians…
Acabou 2 x 1 para o Inter. Foi uma vitória horrorosa.
Os 21 dias de treinamento não fizeram o time evoluir, meu caro Hellmann, fizeram apenas com que alguns falsos medalhões voltassem ao time. Roger, por exemplo. Não produz nada, mas é velho e o treinador dá-lhe preferência em razão da idade. Roger parece um desses bonecos de posto de gasolina. Sempre de braços erguidos, só mexendo os braços pedindo a bola e mais nada. Quando é substituído, faz gestos que parecem ser de “puxa vida, que azar”, como se tivesse feito uma grande partida, só que… Puxa, que azar o nosso!
Então entra o Nico, que não é nenhuma Brastemp mas que ao menos preocupa o adversário e a coisa dá uma melhoradinha. Mas no próximo jogo volta o Roger, mais velho e de maior status. O mesmo vale para Moledo. Ninguém entende porque Klaus saiu. Sabe-se que o alemão é melhor cabeceador. Bem, ao menos Moledo não tem comprometido.
Rodrigo Dourado tem. Aquela bola rasteira atravessando a frente da grande área já deixou vários volantes famosos, como Toninho Cerezzo na Copa de 1982 naquela célebre derrota para a Itália. Dourado quis imitá-lo e se deu bem — acabou dando o gol para o Vitória que poderia ter determinado o empate.
De resto, vimos um time lento, de mecânica previsível e pobre. Uma chatice de Inter, prontíssimo para a segunda página da tabela de classificação do Brasileiro. Falam em Abel, Odair, mas acho que não mudaria muito. O time jogaria um pouco melhor, só que Abel gosta ainda mais de medalhões e daí toda a base pode ir embora de vez.
Ao menos Rossi deu boa resposta e Pottker retornou após quase 60 dias — machucou-se em 15 de fevereiro. Qualquer jogador europeu fica fora entre 20 e 30 dias em caso de distensão. No Beira-Rio, a coisa é de chorar. O cara fica 60 dias em recuperação e ainda volta bem devagarinho… Não é só o nosso meio de campo que se arrasta em campo, a nossa medicina também é lenta.
Patrick também voltou a fazer boa partida. De resto, vamos mal. Que fase!
Espero que entre William Pottker e Roger, Pottker e Rossi ou Pottker e Nico López, nossa dupla de ataque não inclua Roger, por favor. Já seria um comecinho.
O próximo jogo do Inter é contra o Bahia, domingo, às 16h, no Beira-Rio, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro de 2018. Considerando a qualidade de nosso futebol, há perigo real de rebaixamento. Nosso Brasileiro é contra América-MG, Ceará, Sport, Vitória, Chape, Paraná, o mais fraco dos cariocas, essas coisas. (O Vitória está se salvando sempre na última rodada. No ano passado, por um dedo no cu, lembram?).
Já o jogo de volta contra o Vitória é na próxima quinta-feira, 19, às 19h15, em Salvador. Acho que será uma classificação tensa, para dizer o mínimo.
Depende do que você chama “jogar bem”. Se criar chances e mais chances, sempre desperdiçando-as, é jogar bem, então o Inter massacrou. Porém, se as conclusões a gol entrarem no “jogar bem”, o Inter fracassou. Pois…
É incrível a dedicação, o amor, o cuidado, o esmero que o Inter tem em perder gols. Um atrás do outro, em fila. Eram 30 min do primeiro tempo e perdêramos três gols feitos, feitíssimos. O mesmo já ocorrera contra o Remo, pela mesma Copa do Brasil, no meio da semana passada. Então, o time tirou o pé do acelerador até o final do primeiro tempo. Afinal, criar inutilmente situações cansa. Cansa, começa-se a errar passes, a torcida passa e emitir sons estranhos, enerva.
É difícil até falar mal de nossa equipe. Há segurança defensiva, há armação, há Iago mandando ver na lateral esquerda, são criadas boas situações e… nada. Os dois gols perdidos por Roger, por exemplo, foram de gênero diversos ambos ridículos. No primeiro ele entrou livre, cara a cara, e se atrapalhou todo antes de chutar para fora. Depois, D`Alessandro cruzou e a coisa era ainda mais fácil — era só empurrar de cabeça para as redes a bola perfeita do gringo. Roger furou incrivelmente. Patrick também perdeu os dele, mas ao menos pareceu ter mais intimidade com esse negócio de bola.
Uma boa tentativa para a segunda etapa seria a retirada de Dudu para a entrada de Juan Alano, mas ousadia não é a tua praia, né, Odair? Mas algo mudou.
Iago é um personagem da peça Otelo, o Mouro de Veneza, escrita por William Shakespeare. É considerado um dos maiores vilões da literatura mundial e, com certeza, é o mais bem elaborado pelo dramaturgo. Na peça, Iago arma uma trama para que Otelo acredite que sua esposa o traiu, entre várias outras armadilhas. Já o Iago do Inter é a boa surpresa de 2018. Joga muito. É o melhor lateral esquerdo dos últimos anos e até acabou de fazendo um gol no início do segundo tempo, já que os atacantes não faziam.
Eu sou contra os jogadores ingerirem álcool no intervalo. Digo isso porque Patrick retornou bêbado para o segundo tempo, errando passes que ninguém erra quando está sóbrio.
Depois o volante Edenílson fez o segundo, comprovando a inapetência de nossos atacantes. O jogo seguiu assim até seu final. Wellington Silva entrou para também mostrar que sabe perder gols.
Com o jogo ganho, já nos descontos, mostramos rara inteligência emociona, como bem lembrou um amigo: recebemos três cartões amarelos… Sim, nos descontos.
Marcinho, que nem jogou tanto, deu o passe para os dois gols e acabou como destaque.
Agora, folga até a próxima quarta-feira, quando enfrentaremos o Cruzeiro-RS fora de casa pelo Campeonato Gaúcho.
Esta é uma tese meio frouxa, mas como (aparentemente) acertei em cheio, lá vai.
Um dia, um amigo que trabalha na GloboNews me contou que não havia um Grande Irmão determinando que este ou aquele posicionamento devesse ser tomado, que as pessoas sabiam como se posicionar e o faziam automaticamente. Este meu amigo dizia mais, dizia que a postura tomada pelos jornalistas da emissora era certamente mais radical que o desejado pelos chefes. Revelou que, em algumas (poucas) reuniões com os deuses, eles pediam para os jornalistas não exagerarem.
Vejo isso em vários lugares. Há muitos empregados que interpretam as vontades e entram de sola tentando representar o patrão. O esporte da RBS, empresa cujos diretores são “imortais”, é assim. Lá, para o Grêmio tudo é festa, para o Inter, desconfiança. Basta uma simples análise de manchetes para comprovar. Como muitos já fizeram isto, nem vou perder tempo procurando.
Então, quando o presidente da Federação Gaúcha diz que o Grêmio não vai cair, é óbvio que vai aparecer alguém para deixá-lo feliz. Ele nem precisará mandar fazer. Acontecerá naturalmente.
Sim, o Gauchão é secundário, mas agora ficou secundário e desonesto. Ontem à tarde, houve o mais claro dos pênaltis. Foi algo constrangedor, mas o apitador — nem sei seu nome — simplesmente mandou seguir. A equipe de esportes da Guaíba, em atitude surpreendente, falou que nem precisava do revisar o replay, que fora um pênalti óbvio. Eu acho que não foi casual e, se não estava dando grande importância ao regional, agora larguei de mão mesmo.
Quando a gente chega a prever favorecimentos é muito mau sinal.
Posso ser viciado em futebol, mas ontem foi o primeiro jogo que não assisti. Faço apenas duas observações: (1) o Inter perdeu 100 % de aproveitamento em casa por causa da omissão da diretoria. Se este jogo fosse no Beira-Rio, provavelmente venceríamos. E (2), vendo os melhores lances, digo que Lomba está jogando muito mais do que Danilo Fernandes.
A resposta de D`Alessandro a um repórter da RBS foi engraçada, com palavrões e revela que a má vontade de parte da imprensa para com o Inter está clara para todos. “Eu trabalho pra caralho. Vocês, atrás do microfone, só falam”. A gente sabe onde acabaria seu discurso, não? Mas isso foi um detalhe da partida.
O Inter iniciou o jogo de ontem, contra o Juventude, com a mesmíssima escalação da boa partida contra o São José. Porém, sabemos de duas coisas: (1) de como o Ju tradicionalmente trata de engrossar os jogos contra nós e (2) de como nós costumamos colaborar com eles nesta tentativa.
Naturalmente, o jogo começou complicado. Uma falha defensiva de Cuesta manteve a perniciosa escrita: demos um gol para o Juventude. Damião respondeu perdendo dois ou três gols feitos, como sempre. Argh!
(Leandro Damião não marcou gols em 2018 e está visivelmente desesperado. Tem 28 anos, mas comporta-se como um menininho nervoso na frente do gol adversário. Não é o que se espera de um sujeito rodado. Ontem, ele esteve simplesmente patético).
Mas o Ju nos brindou com uma desatenção e Patrick empatou em inteligente cobrança de escanteio de D`Alessandro. O argentino passou a bola rasteira. Patrick estava livre. Eram apenas 20 min do primeiro tempo.
Depois, o Ju se fechou dando a nós as mesmas chances que a Justiça brasileira dá a um sujeito preto e pobre.
Mas é claro, temos Dale, sempre ele. Ele achou Iago entrando pela área e o palito deu um chute seco, mostrando a Damião como se faz, estabelecendo a virada, 2 x 1.
No segundo tempo, o Ju voltou melhor, perdeu gols e deu sufoco. E vieram algumas más notícias. Danilo Fernandes cometeu duas saídas escandalosamente erradas do gol, deixando o estádio boquiaberto antes de se machucar. Além disso, Pottker teve uma distensão que certamente o deixará fora por um mês.
O terceiro gol foi do leve, rápido e bom Nico López em mais um passe de Dale. Três passes de Dale, três gols.
Ontem, o destaque negativo foi a defesa, que andou de mal a pior, com péssimas atuações de Klaus, Cuesta e Danilo Fernandes.
Bem, não somos os líderes por aproveitamento, somos os líderes em pontos. Temos 15 pontos em 7 jogos, enquanto o Caxias tem 14 em 6 e o Brasil 13, também em 6. Mas é melhor do que estar em décimo, né?
O próximo jogo será com os reservas contra o São Paulo de Rio Grande (11º colocado) no próximo domingo, às 16h, fora de casa. Tudo com a finalidade de se preservar para a partida da próxima quarta-feira, eliminatória, contra o Remo em Belém (PA), às 19h30, pela Copa do Brasil.
Vi atentamente as duas últimas partidas que o Inter fez com os chamados titulares. Na semana passada, contra o Boavista, uma atuação comprometedora; na última quinta, contra o bom São José, uma partida que promete boas coisas. Qual Inter veremos em 2018?
É muito cedo para garantir qual será, das duas versões, a que veremos mais em 2018, mas creio que tu, Odair, encontraste um caminho para sair do maldito 4-2-3-1, esquema inadequado ao grupo de jogadores disponível. Espero nunca mais ver nem a linha de 3 e muito menos Edenílson nela, pela esquerda.
A entrada de Patrick e a colocação de Edenílson no lado onde ele não fica “torto” teve efeito extraordinário. D`Alessandro ganhou um companheiro na armação (Patrick) e pode desfilar sua categoria sem ter que ir buscar a bola junto aos zagueiros e volantes. Apesar de ser um jogador em grande forma aos 36 anos, não dá para pedir que ele corra por dois. Edenílson saiu do estado de choque de ter que atuar como meia esquerda e Pottker foi o mais efetivo do jogo, fazendo dois gols e grandes jogadas.
A linha ofensiva de 4 ficou com Pottker, Edenílson, Patrick e Dale, este com maior liberdade para passear, com Dourado atrás e Damião na frente.
Aliás, Damião está pedindo uma reavaliação. Sai sempre aplaudido após não fazer absolutamente NADA. Não creio que Roger seja o cara para substituí-lo. Preferiria mil vezes ver ali o movediço e oportunista Nico López, que perderia dois gols por jogo e faria outros tantos.
Acho, Odair, que o otimismo que vejo nos colorados é consistente, mas sabemos que foi apenas um jogo e que muitas vezes a coisa se perde em derrotas idiotas. Espero que tu regues cuidosamente esta vasinho e cuides bem de tudo para que o entrosamento possa crescer. Sim, sei que há jogos eliminatórios da Copa do Brasil que podem desestabilizar tudo nas próximas semanas, por isso é que usei a analogia de mau gosto da plantinha… Pois sei que basta um pisão e tchau.
Confiamos em ti.
P.S. — Nossa direção… Desesperada atrás de Rithely, jogador reserva de Patrick no Sport, descobriu o titular estava sem contrato e trouxe o cara que não queria. Pois Patrick é a surpresa positiva do ano. A patetice desta vez deu certo, parece.
Olha, Papito Odair, há certamente um alucinógeno nas águas poluídas do Guaíba. Todo técnico que assume o Inter sofre de inomináveis confusões, começa a agir estranhamente, passa por delírios. Jamais poderei entender o motivo que te levou a repetir ontem a fracassada experiência de Caxias, escalando um volante como meia de armação. O posicionamento do Edenilson, que de volante pela direita e lateral direito foi escalado — PELA SEGUNDA VEZ — como armador pela esquerda, é sinal inequívoco de loucura. O moço Juan, de 21 anos, foi o melhor em campo no ultimo jogo contra o Avenida jogando como MEIA. E ontem pagou o alto preço de ver, do banco, um volante avançado e improvisado em seu lugar.
É claro que isto acarretou criatividade e lances tão surpreendentes quanto observar uma fila de formigas de longe, sentado em uma cadeira de praia.
Não pretendo perder muito tempo contigo porque desse jeito serás uma figura efêmera no comando do time. Além do mais, estou em férias.
Antes de terminar, digo-te que medalhões que jogam mal devem curtir um período de suas vidas no banco. É o caso de Damião. Ontem, perdeste uma linda oportunidade de testar Pottker como homem mais avançado com Nico mais atrás. Mas deixaste o medalhão no time, mesmo que ele erre todos os fundamentos: passes, chutes, cabeçadas, etc. Ninguém deseja queimar o bom Damião, o que não dá é para ele tentar a recuperação jogando.
De quebra, ainda foste vaiado por não escalar Nico. Mereceste. E ainda nem descobriste que o esquema 4231 não serve para nosso elenco.
Eu decididamente ignoro os motivos dos treinadores do Inter jamais fazerem o mais simples. Em vez de colocar todo mundo que está em boa fase em sua posição de origem, primeiro testam suas invenções malucas. Quando talvez pretendam fazer as coisas pela via do bom senso, já estarão demitidos.
Depois, entra um novo técnico, cheira o alucinógeno do Guaíba e começa um novo leque de invenções.
Odair Hellmann pensou que estivesse livre de nossa insistente coluna dedicada aos treinadores do Inter, mas estava redondamente enganado. Este blogueiro está de férias, não viu muito de Inter 1 x 0 Veranópolis, mas viu NH 0 x 3 Inter e o jogo de ontem. Estamos bem informados.
Ontem à noite, os colorados começaram a ver que a vida em 2018 não será aquele mamão com açúcar que os grandes times que vêm da segunda divisão parecem encontrar cá fora. Quando vi que Edenílson estava escalado o lugar de Camilo, tomei meu primeiro susto tático do ano. Três volantes??? Uma retranca contra o Caxias??? Só que a coisa era ainda pior: Edenílson jogou como se fosse Camilo. Ora, isso é realmente o samba do afro-descendente com problemas mentais.
Mesmo assim, fomos superiores ao Caxias. Perdemos o jogo de em função do preparo físico, que pesou muito no segundo tempo, e pelo fato de Danilo Fernandes negar-se a sair do gol. “Sou goleiro, do gol eu não saio”, não disse Danilo para nossa reportagem. Mas aposto que é assim que pensa.
Também temos um problema de formação de grupo. Odair escalou um volante no lugar de Camilo, mas há que considerar que os reservas para a posição de meia-armador são Fernandinho — um menino de 20 anos que ainda não estreou — e Juan — outro menino de 21 que está sempre no banco mas nunca entra.
Ou seja, é uma posição que é FUNDAMENTAL e para a qual estamos MUITO MAL SERVIDOS. Os titulares são Dale e Camilo. Dale fará 37 anos em abril, Camilo fará 32 em março. Não serão nunca mais atletas em seus auges físicos. Precisaríamos de mais gente pronta para a posição. Edenílson não é o cara para jogar ali.
Quando ao resto, nem vou falar da ruindade de Winck, mas falaria da ruindade de Dourado, que iniciou o ano muito, mas muito mal. (Desculpe, Dourado, mas Charles, contra o NH, jogou muito mais do que tu estás fazendo ). E Damião? Segue se esforçando muito e perdendo gols como um louco. Fundamento nenhum funciona, uma vergonha.
Na parte positiva, Pottker está mais solto e é o destaque do time. Largou a vida de auxiliar de lateral direito, passando a incomodar os adversários lá na frente. Iago também é um grata surpresa. E tem 20 anos, a mesma idade de Fernandinho e Juan…
Outro fato que nos deixa felizes é a saída de bola sem chutões. Parece um sonho ver o Inter saindo de trás, tocando a bola. Mesmo com a derrota de ontem, fiquei feliz de ver o time sem ejacular precocemente.
Nossa próxima partida será sábado, às 16h30, no Beira-Rio, contra o terrível Avenida. Estamos na 3ª colocação, que é muito melhor do que estar em 11º.
Ao final deste jogo, Odair Hellmann, foste confirmado como técnico do Inter para 2018. Só invejo teu salário.
Eu já achava que serias anunciado. Os diretores não contratam jogadores sem a presença do treinador — não acredito que sempre ouçam a opinião do mesmo, mas é bom manter o fingimento — e, na semana passada, Gabriel Dias (volante do Paraná) e Roger (centroavante do Botafogo) foram praticamente confirmados.
Fizeste algumas coisas boas do ponto de vista tático. Recuaste laterais e volantes. Deixaste Dale sem funções defensivas. Colocaste Nico de centroavante e ele respondeu à altura com dois gols ontem. Também Pottker subiu de produção quando sua velocidade foi explorada por lançamentos em profundidade.
Pois, antes de ti, jogamos fora o ano de 2017 com técnicos de segunda linha como Zago e Guto. Pouca coisa fez sentido no trabalho deles. A única coisa que sobrou de bom foi nossa medíocre classificação em segundo lugar para a Série A. Isso acabou, mas pode voltar se não melhorarmos. Nosso ano foi fraco, fraquíssimo.
Projetando 2018, um resuminho de 2017, jogador a jogador
Os zagueiros: só Klaus e Cuesta se salvam. Jamais vou entender a insistência com Léo Ortiz e Danilo Silva. Até Ernando é superior. Melhor que estes dois saiam logo. Thales é um boa opção para a reserva. Ele não inventa. Precisamos de mais um bom zagueiro.
Os laterais: o péssimo Cláudio Winck foi nosso lateral durante todo o ano. Alemão é ruim demais e a diretoria nem se coçou para melhorar o nível. Uma irresponsabilidade, pois nenhum dos dois é digno de um time médio. Porém, o contrato de Winck, de forma incompreensível, foi renovado… Na esquerda, Uendel é razoável, mas gostaria de ver mais Iago. Carlinhos não dá. Precisamos de um bom lateral direito com urgência.
Os volantes: Dourado e Edenílson são ótimos, mas não têm substitutos. Charles é verde e Gutiérrez teve uma passagem opaca pelo setor. Dizem que Gabriel Dias está chegando. Não conheço,
Os armadores: só Dale se salva, mas completará 37 anos em 2018. Eu observaria melhor o “reserva de Sasha”, Camilo. Já Sasha passou 15 jogos sem dar nenhuma assistência para lance de gol, além de não ter feito gols. Foi auxiliar de lateral por todo o ano. Um escândalo! Deve ter um baita empresário. Deveria ser negociado ontem. Ninguém suporta mais o cara. E Juan? Depois de alguns bons jogos, sumiu. Precisamos de mais qualidade no setor.
Os atacantes: Damião provou sua utilidade no Inter, um time que cruza ergue exageradamente a bola para a área adversária. Tanto que contrataram Roger, outro centroavante de mesma característica. Se não for para a China, Pottker deverá crescer e Nico é o grande injustiçado do ano. Entrando para jogar 20 minutos em cada jogo, foi um dos goleadores da temporada. Um atacante realmente bom seria uma necessidade, ainda mais se Pottker sair. Contratar para grupo seria apenas empilhar jogadores.
Dos 22 (!) emprestados que retornam, eu só observaria com mais cuidado Eduardo, Andrigo e Marcinho, que está barbarizando no Brasil-Pel.
O que me preocupa é a falta de profissionalismo da gestão de futebol do Inter. Marcelo Medeiros e sua trupe — da qual faz parte Fernando Carvalho — são um bando de patetas. Vamos precisar de sorte e da incompetência maior dos outros.
Voltaremos a escrever sobre futebol só 2018, quando os jogos reiniciarem. A menos que o Lanús nos cause uma enorme euforia na próxima quarta-feira.
Um amistoso interessante. Não valia nada, só um inútil primeiro lugar na B. O time não jogou bem, claro, isso não acontece há quase dois anos, mas foi divertido ver Odair Hellmann humilhando Guto Ferreira em seu segundo jogo. O técnico interino segurou mais os laterais — que são mesmo muito ruins e não precisam subir –, recuou Edenílson e adiantou Dale. Só isso já fez melhorar muito o time.
É melancólico este final de ano. Nosso time não demonstrou evolução, apesar de algumas contratações bem caras. Tudo terá de ser refeito. Novamente iniciaremos o ano de um ponto bem próximo do zero, inclusive sem saber qual será o técnico de 2018.
Como já disse, o Inter chega ao fundo do poço após ter Argel, Falcão, Roth, Lisca, Zago e Guto como técnicos. Esta é uma nominata de profissionais que aceitam intromissões da direção. Claramente, há alguém(ns) escalando o time de fora da casamata. Não faz sentido escalar Sasha. É suicídio. O filha da Xuxa fez 16 jogos sem marcar gols nem dar nenhuma assistência. Sua ruindade é escandalosa. Hoje, Camilo entrou em seu lugar — Sasha sempre é retirado. Pois logo Camilo deu passes para nossos dois gols. Regida pela política e pelos interesses extra campo, nossa baixa produtividade não chega a surpreender.
William Pottker marcou os dois gols. Ele não fez um grande ano, mas o fato que me surpreende é que os caras vêm para o Beira-Rio após brilharem em outros clubes e afundam. Aquela coisa de jogadores profissionais viverem seu auge no Inter parece coisa do passado. Não somos mais um lugar de bom futebol. Talvez o ambiente nao seja favorável.
Nosso último jogo será contra o Guarani no Beira-Rio, dia 25. Depois, férias e Série A. Na B, já está tudo definido: Sobem América-MG, Inter, Ceará e Paraná. Caem para C Luverdense, ABC, Santa Cruz e Náutico. Foi um ano barbada, mas medíocre.
Hoje, temos 36 jogadores disponíveis. Mas vejam quem volta. Voltam 22 nabas com contrato em vigor. Destes, eu só pensaria em testar Andrigo e Eduardo. Os outros, por favor…:
Paulão — Vasco Aylon — Goiás Artur — Ponte Preta Fernando Bob — Ponte Preta Anderson — Coritiba Seijas — Chapecoense Alan Ruschel — Chapecoense Geferson — Vitória Alan Costa — Vitória Andrigo — Atlético-GO Eduardo — Atlético-GO Eduardo Henrique — Atlético-PR Marquinhos — Sport Anselmo — Sport Jair — Rio Verde Raphinha — São Paulo-RS Jacsson — Santa Cruz Mike — América-MG Gustavo Ferrareis — Bahia Marcinho — Brasil de Pelotas Silva — Atlético-GO Vilela — Desportivo Brasil
Não tenho vontade de te dar os parabéns nem de comemorar. Foi uma classificação que me deixou aliviado mas também melancólico. Achei estranha minha reação e fui ver o que outros pensavam. Li vários grupos esclarecidos de redes sociais — eles existem! — e não sou o único: muitos, mas muitos mesmo, diziam que nosso time passou facilmente para a Série A mais por demérito dos adversários do que por alguma qualidade nossa. Entramos porque temos mais dinheiro, quadro social, patrimônio e torcida. Entramos porque nossos jogadores são pouca coisa melhores, apesar de nossa folha de pagamento ser 30 vezes superior a de alguns times da B. Ou seja, estamos de volta à Série A com uma estrutura pesada e nem um pouco moderna, prontíssimos para dar fiasco novamente. Fomos para a Série A tendo perdido o ano de 2017.
Nossos seis últimos técnicos foram reflexos de uma diretoria desatualizada, que não entende o futebol moderno. Argel, Falcão, Roth, Lisca, Zago e Guto não foram impostos ao clube, foram procurados e contratados. Então, a culpa maior é da diretoria que os trouxe a alto custo. Já citei nomes de técnicos que me agradam, mas não adianta nada se não houver profissionais competentes para dar nos apontar novos rumos. Temos que voltar a formar jogadores, parar de gastar em contratos longos com jogadores de qualidade duvidosa, precisamos dar um mesmo padrão de jogo do time titular até a escolinha rubra mais jovem.
É um trabalho para profissionais, não para gente que só pensa em forrar o bolso. A mediocridade, os negociantes e os interesses estão instalados no clube. Técnicos e jogadores são a ponta visível de uma estrutura medieval e personalista de futebol. É cômico o clube só viajar em voos fretados levando jogadores que se desvalorizam devido à invisibilidade da B. E, pior, nada de bom aparece no campo. Foi um retorno humilhante, sem graça.
Espero demonstrações de competência que gerem algum entusiasmo em 2018. Pois com um quadro de sócios decrescente, a tendência é piorar tudo.
Nem vou perder tempo comentando o jogo de ontem. Que coisa feia. Que triste aquilo ser o Inter. Uns instantâneos bastam: Camilo batendo uma lateral contra sua própria cabeça, a insegurança de Léo Ortiz, a inutilidade de Sasha, Pottker jogando de cabeça baixa, como se não tivesse companheiros…
Se estou feliz com o retorno? Claro que estou. Vou até soltar um foguete. Bum.
E agora, ao trabalho, tá? Amanhã não é mais feriado.
Espero um técnico melhor após o Sexteto Fantástico que acabou com o futebol do Inter. Eles são Argel, Falcão, Roth, Lisca, Antônio Carlos e Guto Ferreira. Eles fizeram o que eu esperava deles. Porém e muito mais importante: os culpados foram quem os contrataram. Nesta tarefa, eles foram apenas emissários dos chefes Fernando Carvalho — que ainda nos desgraça com sua influência deletéria –, Vitório Piffero, Carlos Pellegrini, Marcelo Medeiros e Roberto Mello.
Ontem, no empate em 1 x 1 contra o Vila Nova, o Inter mostrou um futebol igual ao que vinha mostrando. A saída de bola é sempre na base do chutão. Os zagueiros não parecem se conhecer, sendo que Léo Ortiz é das piores coisas que vi vestir nossa desonrada camiseta. Os laterais são jogadores incapazes de surpreender. Os volantes, quando se voltam para a defesa, têm de usar binóculos para verem os zagueiros, pois há ali um enorme buraco onde os adversários se lambuzam à vontade. A armação fica à cargo de um senhor tatuado de 36 anos. A seu lado, vemos Sasha, um jovem que a 15 jogos não faz gol nem dá assistência e que é merecida e sistematicamente substituído. Por que então é sempre escalado? Não sei. Pottker é um cara que joga de cabeça baixa e Damião, coitado, é um centro-avante que precisa de passes para sobreviver. Mas não recebe nem bons cruzamentos, nem passes para fazer parede. Resta-lhe marcar os zagueiros adversários que insistem em sair jogando com bola no chão. (Pottker também gosta de chutar em zagueiros parados à sua frente, sem tentar o drible ou se esquivar. Apenas chuta. Normalmente, dá contra-ataque para o adversário.)
A saída de Guto Ferreira, confirmada após o glorioso 1 x 1 de ontem, já devia ter ocorrido há bastante tempo. Fala-se em Abel Braga. Acho que ele só serviria para formar um Septeto Fantástico. É decadente e ama manter seus amigos bruxos no time, sem interessar a produção deles. Meus preferidos são mais modernos. Prefiro, obviamente, Roger Machado ou Jair Ventura. São caros? Por favor, nem me venha com esta conversa, o Inter paga bem demais. Sasha recebe 250 mil mensais, se não me engano e, dia desses renovaram com Cláudio Winck e Carlinhos. Jogar dinheiro pela janela é nossa especialidade. Quem sabe a gente para e experimenta pagar pela competência?
Nosso técnico para estes 3 jogos será Odair Hellmann. Ele já deu mostras de ser melhor do que Guto. Aliás, se não arranjarem um bom nome, fiquem com Hellmann`s que acho que a maionese não desanda.
Estamos em segundo lugar com 64 pontos e nos falta 1 para confirmar a classificação. Um ponto. Mas está complicado. O líder América-MG já está classificado com 66 pontos. Próximos jogos:
14/11 (terça-feira, às 20h30) – Oeste x Inter
18/11 (sábado) – Goiás x Inter
25/11 (sábado) – Inter x Guarani
Na entrevista de final de jogo, tu estavas contrariado, Guto. Talvez com tua própria impotência. Então resolveste atacar os jornalistas. Primeiro, fingiste pasmo com o fato de eles não terem notado a “profunda mudança” de esquema do 4-1-4-1 para o 4-2-3-1. Sim, recuaste Edenílson, coisa que até eu notei. Mas que tremenda alteração, Guto! E que grande mérito! Não mudou absolutamente nada, até piorou.
Mas depois tu disseste tua obra-prima, algo que vai para os anais deste implacável blog. Perguntado sobre as enormes falhas defensivas, respondeste com esta pérola: “Só toma gol o time que está em campo. Eu não tenho como tomar“.
Brilhante. Quem está na chuva é para se queimar. Se não jogar não perde. Só bate quem erra.
Espero que a tal frase te faça cair. Queimaste os jogadores.
A verdade é que o Inter tomou sufoco do Luverdense e esta outra frase diz mais sobre o que vimos ontem. O repetido adiamento da confirmação da vaga, isso na retinha final, jogando contra times deficientes, mostra o que somos neste final de Série B. A ruindade é assustadora.
Quando nós avançávamos, os volantes Dourado e Edenílson — bons jogadores com certa vocação ofensiva — iam à frente sem serem acompanhados pela defesa. Ficava um enorme buraco entre eles e os zagueiros. Ali trabalhava o Luverdense. Isso tu não viste. Creio que estavas encantado, observando o “funcionamento” de teu novo esquema.
Novamente, todos sabiam o que ia acontecer. Entramos com Sasha, Pottker — que até fez um bom cruzamento para o primeiro gol de Damião — , Winck e Léo Ortiz, o que esperar? Sobram sete. E a incompetência contagiou Dourado e Uendel, etc. Sobram cinco.
Então sabíamos que colocarias Nico e Camilo para tentar salvar o time, coisa que eles deixaram de fazer nos últimos três jogos, pois todos os adversários já sabem o que farás.
Sasha… O que dizer dele? E é mantido.
Coitado do zagueiro Thales, que fez a sua reestreia hoje e até jogou bem. Jogar ao lado de Léo Ortiz deve ser aterrorizante. Vocês viram a falha de Ortiz no primeiro gol? Um cruzamento passa debaixo do seu pé e o cara faz o gol… Espero que a diretoria repense o grupo de jogadores para 2018. Tarefa complicada: receberemos de volta 23 atletas emprestados e outros clubes. Tudo gente contratada por Piffero. Meu deus. É nossa herança maldita.
Nada sobrevive a Argel, Falcão, Roth, Lisca, Zago e Guto.
Os próximos 4 jogos.
11/11 (sábado, às 16h30) – Inter x Vila Nova
14/11 (terça-feira, às 20h30) – Oeste x Inter
18/11 (sábado) – Goiás x Inter
25/11 (sábado) – Inter x Guarani
Temos 63 pontos e não podemos ser ultrapassados na liderança nesta rodada. Se o América-MG vencer hoje, fica com os mesmo 63, mas com uma vitória a menos. O Infobola permanece dando 99% de chances de classificação.