Não há nada que incite mais o antissemistimo do que o estado de Israel

(O blog está sem fotos. Não sei o que houve)

Meu caro amigo Rodrigo Cardia PERGUNTA se não haverá sanções ao estado de Israel pelo ataque criminoso aos barcos turcos que levavam ajuda humanitária aos Palestinos do campo de concentração da Faixa de Gaza. Eram milhares de toneladas de suprimentos destinados à população civil de Gaza. Dez militantes pacifistas foram mortos.

A pergunta é lógica mas é também retórica. É retórica pelo fato de sabermos que Israel conta com a indulgência internacional em nome de um passado que inclui violências e perseguições cada vez mais esquecidas e substituídas pelas limpezas étnicas que hoje o país promove em seu território. O esforço de propaganda e do cinema — mais propaganda — para que não esqueçamos dos absurdos verdadeiros ocorridos nos campos de concentrações nazistas, está sendo vencido pelo fundamentalismo israelense e pela mudez de Obama.

O Irã não pode ter a bomba, que Israel tem, mas, agindo desta forma, estimula os países árabes a se armarem.  É a loucura de um estimulando a do outro. O Ministro do Exterior da Turquia, Ahmet Davutoglu, disse que se tratava de “assassinatos conduzidos por um Estado” “Em termos simples, isso se assemelha a bandidagem e pirataria”, afirmou. O governo de Israel disse que suas tropas agiram em defesa própria, depois de serem atacadas. Sabe-se que os ativistas não dispunham de armas e que os soldados abriram fogo contra eles. É importante saber que o ataque deu-se em águas internacionais — fora do território “israelense” — e que a Turquia e Israel são antigos aliados. Ou seja, Israel, sob a proteção americana, está tomando Actívia e bebendo Johnny Walker.

A autoridade portuária turca nega que navios levassem armas a Gaza nos suprimentos à população. O diretor da alfândega do porto de Antalya diz que todos os suprimentos bagagens passaram por raio-x. Tudo está documentado.

5 comments / Add your comment below

  1. Nisso tudo eu lamento pela ONU, que poderia ser um belo organismo internacional contra a po´lítica extremista de qualquer faccção, mas permenece como um desdobramento da Liga das Nações, ocupada em manter seu foro aberto para passar pelo funil dos interesses das nações dominantes, egressas do período colonial e que tentar usar a globalização como neocolonialismo. Se a ONU foso cumprir seu ideal, iria tornar-se um imenso teto global, sem distinção de poder econômico, mas com claras definições contra as ações despóticas pelo mundo afora, quer em linhas nacionais quer pelas ações de rompimento diplomático que redundassem guerras e mortes inúteis (hum… haverá uma morte útil?).

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