Mistureca dominical: Schubert, Brendel, Vivaldi, Bartoli, Bach, Koopman

Hoje, só gente legal e simpática.

Primeiro, o Impromptu Nº 3 de Schubert, uma das peças mais famosas do homem para qual a vida valia a pena por causa do vinho, das mulheres e da música, nesta ordem. Alfred Brendel, imenso e querido pianista recém aposentado, é o intérprete.

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Aqui, Cecilia Bartoli, que, segundo ela, já nasceu cacarejando, dá um show junto com Il Giardino Armonico de Giovanni Antonini na ária Anch’il mar par che sommerga da ópera Bazajet (1735), de Antonio Vivaldi.

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Como eu disse, hoje é o dia de gente simpática, daquele tipo que dá entrevistas fantásticas para nossa diversão. E eu não poderia deixar de fechar o post senão com o esquisitão e brilhante Ton Koopman, de quem ouvi anteontem a melhor gravação da Sinfonia “A Reforma” de Mendelssohn que se possa imaginar — gravação pirata, roubada de um concerto dado no auditório da Rádio Estatal da Finlândia (Helsinque) e capturada pela Grande Rede. A música é célebre Ária na Corda Sol, segundo movimento da Suíte Nº 3 de J. S. Bach.

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E um bom domingo a todos!

P.S. — Quando Alfred Brendel encerrou sua carreira, eu não publiquei nenhuma notinha aqui no blog. Lamentável. Então, como um pedido de desculpas que ele nunca verá nem entenderia, publico duas de fotos que gosto muito. A primeira, com sua gata, Minnie.

Só Brendel me faria publicar uma foto de gato neste blog cachorreiro e hostil a tais bichanos. E a próxima foto é emocionante. É o pianista no túmulo de Schubert, ou seja, o compositor e seu maior intérprete.

7 comments / Add your comment below

  1. Mistura vai ser agora aqui em casa: além das preciosidades acima, tem João Bosco cantando “Because”, dos Beatles, Nara Leão, “As tears go by”, dos Stones, e outras ‘esquisitices’.

  2. Eu cresci com música, meu pai ouvia muito e tocava. Eu, às vezes, brincava de boneca embaixo do piano ou brincava de bailarina enquanto ele tocava. Ouviamos também a rádio da universidade, os inúmeros discos que ele tinha, e toda a família tocava ou aprendia algum instrumento (com maior ou, frequentemente, menor resultado : )).
    Se Deus ou um gênio me desse um só pedido, pediria para devolver a audição de meu pai, que me ensinou a gostar de música. Não posso ouvir Schubert sem chorar e pensar que ele não pode mais fazê-lo. Ele que tanto gostava, e que agora, quase aos 80, pouco compreende a fala humana.

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