Bom dia, Odair (com os melhores lances da fragorosa derrota)

Bom dia, Odair (com os melhores lances da fragorosa derrota)

A vitória do Athlético-Havan foi merecida e inapelável. Eles tem menos qualidade em termos de jogadores, mas são muito mais organizados e facilmente contiveram o Inter no Beira-Rio.

Gostaria que esta fosse a última foto de Patrick publicada neste blog. Ele é o símbolo da derrota de ontem. | Foto: Ricardo Duarte / SCI

Fizemos uma boa pressão em alguns minutos do primeiro tempo, perdemos alguns gols e ficamos até otimistas com nosso gol de empate. Mas o 1 x 1 do primeiro tempo transformou-se em um 1 x 2, não em 2 x 1. E ao natural.

No segundo tempo não tivemos mais chances de gol. Imaginem que Cuesta concluiu uma cobrança de escanteio nesta etapa. E foi só.

A única reclamação que nos sobra é o fato do árbitro ter permitido a cera dos paranaenses. Não houve quase jogo. Desde os primeiros segundos havia sempre um cara do Athlético jogado no chão, pedindo atendimento.

Então, amigos, um aviso. Quando Wilton Pereira Sampaio estiver apitando e teu time vencendo, é só rolar no chão. Os minutos de desconto serão poucos e não há amarelo para quem finge lesão e nem para quem leva anos para bater uma falta ou lateral. Ele não gosta de se incomodar com essas coisas.

De resto, quem jogou foi o adversário. Sim, o time do capitão Wellington Risadinha e de Cirino nos deu um baile em nossa casa.

Como disse a Maria de Abreu, Nico López cobrou escanteio, correu pra cabecear, pegou rebote, cruzou de volta em uma espécie de mini escanteio e recebeu próximo à marca do pênalti para concluir. Fim, foi este nosso ataque.

Na ausência de D`Alessandro, entramos com Wellington Silva. WS jogou muito mal, mas nada igual a Patrick. Só uma administração idiota de grupo — como a que faz Odair — justifica o fato de ele não ter saído ainda no primeiro tempo. E, quando chegou a hora de substituí-lo, no intervalo, entrou outro medalhão… Sóbis foi seu substituto, entrando fora de posição — jamais foi meio-campista — e conseguiu ser ainda pior do que Patrick. E, olha, era difícil, mas ele conseguiu. Ou Sóbis joga como centro-avante ou adeus. Agradecemos os gols e os títulos, só que não dá mais.

Sóbis conseguiu o milagre de entrar pior do que Patrick. Era difícil. | Foto: Ricardo Duarte | SCI

Quem deveria entrar? Alguém da posição, ora. Temos, sim, temos, mas Odair raramente os escala.

Duvido muito, porém, se Odair quiser dar alguma evolução ao time nas próximas semanas, deveria começar o jogo de domingo, em casa contra a Chapecoense, com Heitor na posição de Bruno — que foi péssimo ontem –, Zeca na de Uendel, Nonato na de Patrick e Neílton como primeiro reserva, pois ele jogou muito bem domingo passado em Minas.

Isso para começar.

Mas ele vai seguir com seus amigos com a finalidade de manter-se no cargo.

E, deste modo, nada acontecerá de bom conosco. Talvez tenhamos que comemorar uma vaga cagada na Libertadores ou nem isso.

P.S. — O único colorado que deu volta olímpica nos últimos 8 anos foi Odair, sozinho, após eliminar o Palmeiras. Mais uma burrada.

Bom dia, Odair (com os principais lances de Cruzeiro 0 x 1 Inter)

Bom dia, Odair (com os principais lances de Cruzeiro 0 x 1 Inter)

Sou um admirador do goleiro Fábio, do Cruzeiro. São 14 anos e mais de 800 jogos como titular do clube mineiro, um absoluto recorde. Talvez deva admirá-lo ainda mais hoje. Afinal, ele fez uma grande defesa na cobrança de falta de Guerrero, só que, ao invés de espalmar para o lado, espalmou para a frente, dando chance para Edenílson marcar. Obrigado, grande Fábio! Acontece.

Edenílson comemora seu gol fora do campo, com Danilo Fernandes | Ricardo Duarte / SCI

Foi uma ótima partida do Inter e o resultado foi o mesmo obtido na primeira perna das oitavas de final da Libertadores, contra o Nacional, fora de casa: um tranquilizador 1 x 0 fora de casa. Agora é manter isso aí, como diria o repugnante Temer.

O segundo jogo contra o Cruzeiro será na primeira quarta-feira de setembro (04/09), no Beira-Rio. A equipe classificada disputará a final contra o vencedor de Grêmio e Athletico Paranaense que ainda não começaram a jogar.

Não foi uma atuação de encher os olhos. Aliás, o jogo foi muito trancado e cheio de passes errados, mas merecemos amplamente a vitória. Mesmo com nossa superioridade, o primeiro tempo foi um deserto de emoções. Apenas Sassá incomodava nossa defesa na base da força. Ele conseguiu dois giros sobre nossa zaga, mas sempre concluiu por cima. No segundo, criamos três chances claras de gol, sendo que na última marcamos com Edenílson.

Mano — cuja batata assa há semanas — nos ajudou ao tirar Sassá para colocar Fred.

Moledo e Cuesta foram notáveis. Idem para Lindoso.

Guerrero e Edenílson foram espetaculares. Lamentavelmente Ed sofreu uma distensão ao final da partida. Se ficar fora por três semanas, fará muita falta.

Bruno é uma excelente surpresa.

O meio de campo de Lindoso e Edenílson triturou o Cruzeiro. Todo mundo esteve em alto nível, à exceção de Nico López e Patrick, que participa muito do jogo, mas erra demais.

A troca de Nico por Wellington Silva deu nova vida a nosso ataque. A primeira chande gol que tivemos foi uma iniciativa do baixinho, que enrolou todo mundo.

Foi uma vitória da estratégia. Sabedores do desespero do Cruzeiro, tratamos de explorá-lo. Fechamos os espaços e tratamos de contra-atacar. Desde 2004 não ganhávamos do Cruzeiro em BH.

Grande trabalho teu, Odair.

A volta do Inter a campo acontece no próximo domingo (11/08), quando enfrenta, no Beira-Rio, o Corinthians, em partida da 13ª rodada do Brasileirão. O confronto está marcado para as 11h, bem na hora do almoço de Dia dos Pais. Papai é o maior, mas vão se foder, né?

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O lances do jogo começam aos 57 segundos do vídeo abaixo.

Padrinho de casamento, a foto oficial

Eu, Bárbara, Bianca, Claudia e Bernardo em bela cristalização do fugidio — também conhecida pelo vulgo como “foto” — tirada no casamento da terceira. Para sempre. Eu abro o parêntese, o qual é maravilhosamente fechado por meu filho. Já tinha bebido algum espumante, mas não creio que tal fato tenha alterado alguma coisa em nosso comportamento.