Ao acordar, uma descoberta revolucionária…

Bah, fim de semana altamente alcoólico. Sábado à noite, uma festa na casa do Dario, aniversário de sua Cláudia. Foram consumidas duas caixas completas de espumante Freixenet Cordon Negro Brut por não sei quantas pessoas. Poucas, acho. Excelente festa, como sempre acontece por lá.

Domingo pela manhã, a Bárbara acordou às 8 horas para que eu a levasse na equitação. Não dormi até o almoço, que era uma festa da comunidade italiana lá no restaurante da PUC. Comida de primeira, claro. E comida de primeira, sabem como é, exige vinho. Voltei para casa às 15h30. Dormi como um justo. Às 18h, comecei a acordar. Devia estar sonhando com matemática, pois fiz uma descoberta que certamente não é brilhante nem uma novidade, mas, enfim, foi no que pensei.

A diferença da seqüência de números naturais elevados ao quadrado forma uma Progressão Aritmética.

Vejamos:

1 x 1 = 1
2 x 2 = 4
3 x 3 = 9
4 x 4 = 16

A diferença entre 1 e 4 é 3; entre 4 e 9 é 5; entre 9 e 16 é 7. A coisa se preserva com números maiores? Sim. Observem:

20 x 20 = 400
21 x 21 = 441
22 x 22 = 484
23 x 23 = 529
24 x 24 = 576
25 x 25 = 625

Então, 441 – 400 = 41, 484 – 441= 43, 529 – 484 = 45, 576 – 529 = 47, 625 – 576 = 49.

Até aqui eu consegui fazer sem sair da cama.

E segue:

100 x 100 = 10000
101 x 101 = 10201
102 x 102 = 10404

É óbvio? Para mim não era. Consultei aqui em casa e nunca ninguém tinha se dado conta disso. O álcool nos faz pensar bobagens inúteis… Mas o espumante de ontem era muito esperto, Dario!

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  1. Bah, só consegui chegar agora no blog.

    Pô, desculpe, Dario… encontrei as fotos no teu Orkut…

    Flávia, o que acontece contigo é o mais natural. Comigo também ocorre, porém às vezes dá um revertério, sei lá.

    Eduardo e Moacy, é fim de semana, né? Só que esqueci da Tertúlia do dia 15 do Eduardo.

    Serbão, nem tanto.

  2. Temos:

    1) N x N = A
    2) (N+1) X (N+1) = N X N + 2N + 1 = A + 2N + 1

    portanto a diferença entre eles é dada por:
    => (N+1) X (N+1) – (N X N) = A + 2N + 1 – A = 2N + 1

    Tomemos N=5, a diferença sera 11.
    Tomemos N=6, a diferença sera 13.
    Tomemos N=7, a diferença sera 15.
    Tomemos N qualquer, a diferença sera 2N + 1.

    A diferença será sempre 2 pois para qualquer N e (N+1) temos:
    (2x(N+1) + 1) – (2N + 1) = (2N + 2 + 1) – (2N + 1) = 2

    Antes de ser músico, tentei ser engenheiro e físico…

  3. Queridíssimo amigo,
    Qdo beber um pouquinho a mais, faça um favor a vc…sonhe com os peitos da Binoche, que depois de seu comentário ( achei-a gordinha em ” chocolate” e talvez por isso falei dos peitos) fui pesquisare em algumas fotos ela tá peituda sim!
    Confira e sonheeeeeeeee.
    Beijosssssssssssssss

  4. Os números são cabulosos, principalmente quando derivam do etanol que irriga o cérebro… mas se o dono dos neurônios se chama Milton Ribeiro, aí é matéria para reflexão. No mais, estou de queixo caído e vou voltar pro Kumon.

  5. A parte matemática que mais me impressionou foi essa aqui:
    “Foram consumidas duas caixas completas de espumante Freixenet Cordon Negro Brut por não sei quantas pessoas. ”
    Quanta precisão! Estamos estarrecidos com tamanho consumo de álcool!!
    Quanto a Binoche que vi a mônica falar aí em cima, acho ela Maravilhosa em chocolate. Gorda não, exuberante, Mônica! Exuberante! Linda e sensualíssima particularmente na que é para mim uma das mais belas cenas de “sexo” do cinema – a que ela dança com Johnny Depp. Mais uma do Lass Hallstöm, que citastes aqui outro dia, Milton! E fechando a doidice de livre associação, nesse filme tem uma bela estória de uma festa de aniversário, como rito de libações alcoólicas e gastronómicas que termina reforçando e criando laços sociais de amizade, amor e sexo… mas nada de matemática (que eu me lembre)!
    bjs, f

  6. Ramiro, o Gilberto é um compositor de música erudita que vive atualmente em Praga. Não sabia que tinha formação como físico e engenheiro.

    Flávia e Mônica, Binoche é o máximo. Magra ou não, é sempre exuberante, linda, perfeita. É a campeã das atrizes atuais.

    Cláudio, eu não confiaria muito nesta combinação de MR + etanol…

    Cláudia, bela MENINA sim! Quanto ao espumante… Imagina se eu descubro que funciono melhor bêbado?

    Gilberto, fantástico. Fiz até o sétimo semestre de Engenharia. Isso faz mais de 30 anos. Mas pude acompanhar teu raciocínio. Q.E.D.

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