Serra desce ladeira abaixo, Eliseus sobem aos ceús, Walter fica em casa

Ontem, Marcelo Coelho deu palavras a algo que eu já tinha intuído de forma confusa. A candidatura de Serra está morrendo e não há nenhuma reação do PSDB ou da atrapalhada tartaruguinha. Como Serra ainda não é candidato oficial, fico preocupado. Queria que ele perdesse na eleição, não previamente. Será que ainda teremos Aécio?

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É surpreendente e anormal a divulgação de um certo Eliseu Pompeu Gomes como o assassino de Eliseu Santos, pois a polícia não costuma sair divulgando nomes quando nem efetuou a prisão. Hoje, ZH diz que “parece coisa de literatura” — para mim, é — um Eliseu matar outro e mostra fotos do suposto assassino. Pelo visto já decidiram pelo crime comum. Posso não ter razão, claro, mas não acredito na coincidência e queria saber notícias da tal Operação Pathos.

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Assim, como Eliseu Gomes permanece foragido, o jogador Walter segue em casa. Nega-se a treinar porque não gosta do treinador Jorge Fossati. Imagino o desespero de seus empresários. Walter, um bom jogador, tem mente infantil, perturbada e, hoje, nenhum valor de mercado… Quem investiu no moço devia ter pensado melhor quando o jogador jactava-se de só se alimentar de cheeseburger. Agora quer voltar para Recife, mas não tem dinheiro para a passagem…

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2 comments / Add your comment below

  1. Caro Milton,

    Antes de tudo, uma novidade literária: http://www.classicosabrilcolecoes.com.br/

    Agora, saúdo-te por este blog, que é uma delícia; mas ainda sinto falta de ouvir-te falar mais dos clássicos, já que tantos os leu. Teve um post – não me lembro qual – em que você dizia ter anotado (ou anotar) os livros que leu. Poderia relatar esse processo? Eu também anoto, mas nunca consigo fazer de forma ordenada, cronológica, etc. No fim das contas, perco tudo!

    Só uma curiosidade inútil: Dostoiévski ou Tolstói?

    Abraço proustiano!

  2. Também estranhei a pressa em declarar o caso da morte do secretário como crime comum. Assim como não se falou mais nada sobre o ex-diretor da Alliance One de Venâncio Aires (empresa que contribuiu para a campanha da Yeda) que caiu de um edifício no MT, bem como nunca mais ouvi falar sobre a morte do ex-assessor da governadora em Brasília. Estranho ou não?

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