Acho que não gostaria de entender, nem de pensar a respeito

Flávio Tavares
Flávio Tavares

Do jornalista e escritor Flávio Tavares, autor de vários bons livros e importante figura na luta contra a ditadura militar, ao receber o titulo de Cidadão de Porto Alegre (citação retirada de ZH):

Recebi (o título) como homenagem às posições independentes, destituídas de fanatismo, intemperança ou rancor que tento manter ao longo de 80 anos de vida. Ao agradecer, frisei que me esforço para ser aberto e sem preconceitos, mas sem ser neutro ou impassível. Não há neutralidade quando o crime nos espreita a cada dia, quando se cultiva o individualismo egoísta e se abandona a solidariedade. Menos ainda quando se degrada a vida no planeta.

No que faço ou escrevo, nos livros e artigos de jornal, nos amores e dores, busco guiar-me pela máxima de austeridade de São Josemaría Escrivá: “Não criemos necessidades. Aquele que menos necessita, mais tem”. Feito isto, a recompensa será a vida.

Tudo bem se São Josemaría Escrivá não fosse o fundador da Opus Dei. Destituído de fanatismo? Sei lá. Sigo gostando do Flávio do passado..

Leia mais: Opus Dei, a prelazia pessoal do espanhol Josemaría Escrivá

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  1. Milton Ribeiro disse:
    “Tudo bem se São Josemaría Escrivá não fosse o fundador da Opus Dei. Destituído de fanatismo? Sei lá. Sigo gostando do Flávio do passado.”
    Concordo inteiramente. Flavio Tavares deu uma bela guinada à direita ultimamente. E a religiosidade demonstrada não ajuda nem um pouco. Eu também gostava mais do escritor de antigamente.

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