Contos para futuro nenhum (III)

ALEXANDRE BRANDÃO (Passos/MG)

Estava feliz com o resultado das eleições, a corrupção havia sido varrida da história. Motivo para tirar a cerveja da geladeira e, ainda que sozinho, brindar.

Acomodava-se no sofá, quando a campainha soou. A correspondência veio selada, com carimbos e assinaturas. A mensagem era clara: “o Estado, agradecido pelo voto, proclama ao exmo. sr. Fulano de Sicrano, homem de bem, que dê fim ao negro abaixo identificado”.

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