Dois pesadelos de minha filha quando ela tinha 13 anos

Sonho 1

Ela vai com sua mãe e o irmão para uma realidade paralela. À princípio, ficam deslumbrados com a perfeição e beleza daquele mundo; mas logo notam que tudo ali é falso. O leite é de tinta, as bolachas são de borracha, o telefone é caramelado e comestível. Logo ficam entediados e querem sair.

Só que é complicado. É necessário entrar por um buraco, dar uma cambalhota, entrar por um segundo buraco para afinal cair na cartola que os levará ao mundo real. Eles decidem ir e o irmão gentilmente dá-lhe a chance de ir na frente. Ela vai; porém, no segundo buraco, depois que a cabeça e o tronco já passaram, ela é presa pelas pernas. O buraco fecha mais e mais. Dói. Ela acorda.

Sonho 2

Ela está numa competição de hipismo e dirige-se a um obstáculo. O cavalo salta e, quando cai do outro lado, não há chão. Eles caem longamente e, não suportando mais a angústia, ela solta-se do animal. Então ela vê o chão aproximar-se. Acorda.

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  1. Eu tive um pesadelo recorrente até a idade adulta. Eu entrava num carro começava a dirigir e nao sabia nem dirigir nem parar o carro, so ia desviando ad eternum… até acordar. Uma bobagem, mas de alta ansiedade. Mas deve ter uns 20 anos que nao tenho mais.

    bjs, f

  2. “Somos feitos da mesma matéria que nossos sonhos”, disse W. Shakespeare. Freud acrescenta: “Os sonhos são a realização dos desejos reprimidos/”. Eu digo, de experiência própria: os sonhos servem, também, para catarse, para ‘excomungar’ coisas que não tolero, para encarar – de frente – os medos mais profundos. Sonhei, foi horrível, mas… acabou!
    Eu, hein?

  3. Podemos tirar algumas lições de seus sonhos:

    sonho 1-“Quem tem esfíncter tem medo. ”

    sonho 2-“De cavalo voador não se solta as rédeas” ou “O medo de ser um colorado”

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