Mayhem cancelado em Porto Alegre

Pois o show dos noruegueses do Mayhem no Opinião foi cancelado. Eu desconhecia a banda até hoje, quando vi as faixas de repúdio na frente da tradicional casa de espetáculos.

Fui ler a respeito dos caras. Primeiro, um membro do grupo se matou estourando os miolos. Os detalhes do cérebro aos pedaços estão bem descritos. Tudo porque, antes de avisar a polícia da ocorrência, seu colega preferiu fotografar longamente o morto para a capa do próximo disco.

O grupo cultua a morte, algo bem fascista.

Tem mais. O líder do grupo e guitarrista principal foi assassinado a facadas (muitas) pelo baixista, que permaneceu preso por 16 anos. Há descrições deste assassinato como se fosse uma obra de arte. Em determinado momento, a faca ficou enfiada no crânio e não saía, imaginem que bacana… Hoje, já livre, este baixista está em outra banda do gênero.

É muito engajamento. Seus shows às vezes têm animais mortos, cabeças de porcos, etc. Os temas são satanismo e morte, coisa de adolescente revoltado + perturbado.

Claro, em determinado momento apareceram símbolos nazistas.

Fui ouvir o grupo e eles não são nada muito diferentes do pouco que ouvi do Black Metal.
Se não fossem os símbolos nazistas, eu aprovaria o show. Afinal, como darwinista, sou fã da seleção natural.

Em 8 de abril de 1991, Dead cometeu suicídio. Cortou os pulsos e atirou contra sua cabeça com uma espingarda. Deixou um bilhete se desculpando pelo sangue. Seu corpo foi encontrado pelo guitarrista Euronymous que não chamou a polícia: resolveu fotografar o cadáver de Dead e usar as imagens na capa de uma álbum futuro, no caso, do bootleg Dawn of the Black Hearts (1995).

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