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  1. A Vespa da primeira foto parece-se com a Vespa que a Hepburn pilotava com o Gregory Peck na garupa no filme “A Princesa e o Plebeu”, de 53; na segunda foto faltou a Rosa Parks; em ambas faltou mulher pelada. Ops!, vc falou “tensão”…?

    😛

  2. Belíssima foto, a segunda. De quem é? A cara da mulher em pé me fez lembrar daquela canção cantada pela Mercedes Sosa:

    Solo le pido a Dios
    Que el dolor no me sea indiferente,
    Que la reseca muerte no me encuentre
    Vacia y sola sin haber hecho lo suficiente.

  3. Que vergonha de ser homem. Em geral acho que uma das melhores coisas da vida é não só o flerte mas também saber admirar a beleza feminina. Naturalmente isso pode se dar não apenas em bares, mas também na rua. Podendo, em certos casos, tomar dimensões líricas e inesquecíveis tanto para um homem quanto para uma mulher. Agora, como é sujo pensar o machismo inerente das cidades, sobretudo por conta do anonimato das cidades. O campo é machista ao seu modo, no velho estilo do patriarca, e muitas vezes mais ofensivo e destroçante. Mas o machismo das cidades está em toda parte, asfixia, é perturbador. Sempre me pergunto como uma mulher se sente quando passa por uma situação como a da primeira foto, sempre concluo “que vergonha de ser homem”. Sobre a segunda foto não vou comentar porque me estenderia muito.

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